TIMPANISMO RUMINAL

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TIMPANISMO RUMINAL por Mind Map: TIMPANISMO RUMINAL

1. Conceito

1.1. O **timpanismo ruminal** é um distúrbio metabólico caracterizado pela dificuldade na eliminação dos gases provenientes da fermentação ruminal, resultando em distensão do rúmen e retículo.

2. Tipos de Timpanismo

2.1. Primário: Timpanismo Espumoso

2.1.1. Causado por alterações na produção de saliva e aumento na produção de bolhas, resultando em formação de espuma estável no rúmen.

2.2. Secundário: Timpanismo Gasoso

2.2.1. Ocorre devido à distensão ruminal por excesso de gás livre, associado à dificuldade de eructação (eliminação dos gases).

3. Causas comuns

3.1. Primário: Timpanismo Espumoso

3.1.1. Dietas que favorecem a formação de espuma no rúmen.

3.1.2. Aumento da viscosidade do líquido ruminal, mantendo bolhas por períodos prolongados.

3.1.3. Alterações na salivação que afetam o pH ruminal, influenciando a estabilidade da espuma.

3.1.4. Presença de mucoproteínas salivares que aumentam a viscosidade.

3.1.5. Proliferação de microrganismos produtores de muco.

3.2. Secundário: Timpanismo Gasoso

3.2.1. Produção excessiva de gás e diminuição do pH ruminal devido a dietas inadequadas.

3.2.2. Obstruções físicas no trato esofágico ou faríngeo (corpos estranhos, tumores, linfonodos aumentados).

3.2.3. Lesões nas vias nervosas que afetam a eructação (indigestão vagal, reticulites).

4. Sinais Clínicos

4.1. Distensão abdominal, especialmente no lado esquerdo.

4.2. Sinais de cólica, micção e defecação frequentes, protusão da língua.

4.3. Contrações ruminais aumentadas, mas com redução de ruídos, até cessar completamente.

4.4. Respiração rápida (taquipnéia), cianose e colapso respiratório.

5. Diagnóstico

5.1. Sinais clínicos

5.2. Análise do líquido ruminal para verificar a presença de espuma.

5.3. Medição do pH ruminal, que normalmente varia entre 5,5 e 7,4, dependendo da dieta.

6. Tratamento

6.1. Timpanismo Espumoso

6.1.1. Uso de antiespumantes, como silicone ou metilcelulose.

6.1.2. Administração de surfactantes e óleos minerais.

6.1.3. Técnicas para estimular a salivação.

6.1.4. Ruminotomia em casos graves

6.2. Timpanismo Gasoso

6.2.1. Sondagem para liberar os gases acumulados.

6.2.2. Trocarte para aliviar a pressão.

6.2.3. Administração de soluções alcalinizantes.

7. Prevenção e Controle

7.1. Uso de surfactantes na dieta para reduzir a formação de espuma.

7.2. Inclusão de ionóforos, como rumensina e lasalocida, para inibir a atividade de certos microrganismos.

7.3. Fornecimento adequado de fibras e trituração moderada dos grãos para evitar fermentação excessiva.