1. Controle de Infecção Hospitalar
1.1. Conjunto de ações para prevenir, monitorar e reduzir infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS)
1.2. Objetivos
1.2.1. Garantir a segurança do paciente
1.2.2. Reduzir a incidência de infecções hospitalares
1.2.3. Promover o uso racional de antimicrobianos
1.3. Ações Preventivas
1.3.1. Políticas de Uso Racional de Antimicrobianos
1.3.1.1. Prevenção da resistência microbiana
1.3.2. Higiene e Desinfecção
1.3.2.1. Garantia de materiais e produtos para assepsia (ex.: álcool 70%)
1.3.3. Monitoramento e Análise
1.3.3.1. Identificação de surtos e rápida intervenção
1.4. Benefícios
1.4.1. Redução de custos hospitalares
1.4.2. Diminuição de complicações em pacientes
1.4.3. Melhoria da qualidade dos serviços de saúde
1.5. Ao que se refere no âmbito da Farmácia Hospitalar
1.5.1. Participação na CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar)
1.5.1.1. Colaboração na elaboração de protocolos
1.5.1.2. Monitoramento de consumo de antimicrobianos e identificação de padrões de resistência bacteriana
1.5.2. Educação e Treinamento
1.5.2.1. Capacitação da equipe de saúde sobre prescrição e uso seguro de medicamentos
2. Conceitos e Objetivos da Farmácia Clínica
2.1. Área da farmácia voltada à atenção direta ao paciente
2.2. Busca otimizar o uso de medicamentos e promover melhores resultados terapêuticos
2.3. Objetivos
2.3.1. Melhoria da Terapia Medicamentosa
2.3.1.1. Garantir eficácia e segurança dos medicamentos
2.3.1.2. Minimizar reações adversas e interações medicamentosas
2.3.2. Atenção ao Paciente
2.3.2.1. Individualizar o tratamento conforme necessidades específicas
2.3.2.2. Promover adesão ao tratamento
2.3.3. Educação em Saúde
2.3.3.1. Orientar pacientes e equipes de saúde sobre o uso correto de medicamentos
2.3.4. Integração Multidisciplinar
2.3.4.1. Participar das decisões clínicas junto à equipe de saúde
2.3.5. Monitoramento
2.3.5.1. Acompanhar resposta terapêutica e ajustar intervenções quando necessário
2.4. Benefícios
2.4.1. Redução de eventos adverso
2.4.2. Otimização do uso racional de medicamentos
2.4.3. Melhoria da segurança e da qualidade da assistência ao paciente
2.5. Atividades do Farmacêutico Clínico
2.5.1. Revisão de prescrições médicas
2.5.2. Identificação e resolução de problemas relacionados a medicamentos (PRMs)
2.5.3. Avaliação de adesão e educação sobre o tratamento
2.5.4. Participação em rondas clínicas e discussões de casos
3. Análise de Prescrição
3.1. Processo de revisão técnica e clínica da prescrição médica, realizado pelo farmacêutico, para garantir segurança, eficácia e racionalidade no uso de medicamentos
3.2. Objetivos
3.2.1. Identificar e prevenir erros de prescrição
3.2.2. Promover o uso racional de medicamentos
3.2.3. Garantir a segurança e a qualidade do tratamento ao paciente
3.3. Etapas da Análise
3.3.1. Avaliação Técnica
3.3.1.1. - Conferir dados do paciente (nome, idade, peso, etc.). - Verificar legibilidade da prescrição. - Checar informações completas sobre o medicamento (nome, dose, forma farmacêutica, via de administração e frequência).
3.3.2. Avaliação Clínica
3.3.2.1. - Avaliar indicações terapêuticas e possíveis contraindicações - Identificar interações medicamentosas
3.3.3. Identificação de Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs)
3.3.3.1. Detecção de erros, como duplicidade terapêutica ou omissões
3.3.4. Comunicação com a Equipe de Saúde
3.3.4.1. Sugerir ajustes na prescrição, quando necessário
3.4. Benefícios
3.4.1. Redução de erros de medicação
3.4.2. Melhoria na adesão e eficácia do tratamento
3.4.3. Maior segurança e qualidade no atendimento ao paciente
4. Conciliação Medicamentosa
4.1. Processo sistemático de reconciliação e verificação da terapia medicamentosa do paciente durante transições de cuidado (internação, alta, transferência)
4.2. Objetivos
4.2.1. Identificar discrepâncias entre os medicamentos usados pelo paciente e os prescritos
4.2.2. Garantir a continuidade e segurança da terapia medicamentosa
4.2.3. Prevenir erros de medicação e reações adversas
4.3. Etapas do Processo
4.3.1. Coleta de Informações
4.3.1.1. Levantamento de todos os medicamentos utilizados pelo paciente (prescritos, OTC, fitoterápicos, suplementos)
4.3.2. Comparação e Análise
4.3.2.1. - Verificar diferenças entre a lista atual de medicamentos e a nova prescrição - Avaliar potenciais interações e duplicidades
4.3.3. Comunicação
4.3.3.1. Relatar discrepâncias e propor ajustes à equipe médica
4.3.4. Atualização e Documentação
4.3.4.1. Registrar a lista final de medicamentos reconciliados
4.4. Benefícios
4.4.1. Redução de eventos adversos e internações evitáveis
4.4.2. Maior adesão ao tratamento
4.4.3. Melhoria da segurança do paciente durante transições de cuidado