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BNCC EDUCAÇÃO FÍSICA por Mind Map: BNCC EDUCAÇÃO FÍSICA

1. Pertencente a área de Linguagens.

2. É o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social. Manifestações expressivas de cada sujeito de diversos grupos sociais, movimento humano e cultura não limitado, assegura aos alunos um conjunto de conhecimentos que permite ampliar a consciência de seus movimentos e dos outros, desenvolvendo assim a autonomia para apropriação e utilização da cultura corporal de movimento com várias finalidades. .Aulas práticas corporais devem ser abordadas como fenômeno cultural dinâmico, pluridimensional, singular e contraditório.

2.1. Experiências: estéticas, emotivas, lúdicas e agonistas. Além da vivência, a experiência efetiva das práticas corporais oportuniza aos alunos participar, de forma autônoma, em contextos de lazer e saúde.

3. TRÊS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS COMUNS ÁS PRÁTICAS CORPORAIS

3.1. Movimento corporal como elemento essencial.

3.2. organização interna (de maior ou menor grau), pautada por uma lógica específica.

3.3. Produto cultural vinculado com o lazer,entretenimento e ou o cuidado com o corpo e a saúde.

4. As práticas corporais são aquelas realizadas fora das obrigações laborais, domésticas, higiênicas e religiosas, nas quais os sujeitos se envolvem em função de propósitos específicos, sem caráter instrumental.

5. High-Level Concept

6. UNIDADES TEMÁTICAS (ENSINO FUNDAMENTAL)

6.1. Brincadeiras e jogos: atividades voluntárias realizadas dentro de limites de tempo e espaço, caracterizadas pela criação de regras coletivas e pela apreciação do ato de brincar. São práticas recriadas por diferentes grupos culturais e difundidas por redes informais, sendo populares. Também como ferramenta educacional, na BNCC têm valor intrínseco e devem ser estudados de forma organizada.

6.2. Esportes: manifestações formais e práticas derivadas, comparação de desempenho entre indivíduos ou grupos, regida por regras institucionais. O esporte pode ser recriado em contextos de lazer, educação e saúde, adaptando normas às condições dos participantes. Práticas derivadas mantêm características formais, mas ajustam regras ao espaço, número de jogadores e materiais disponíveis. A organização dessa unidade utiliza critérios de lógica interna, categorizando esportes com base em cooperação, interação, desempenho motor e objetivos táticos. As sete categorias propostas são: 1. Marca: Comparação de resultados em tempo, distância ou peso (ex.: atletismo, remo). 2. Precisão: Acerto de alvos com objetos (ex.: golfe, tiro com arco). 3. Técnico-combinatório: Qualidade técnica do movimento (ex.: ginástica artística). 4. Rede/quadra dividida ou parede de rebote: Envio de bola para impedir a devolução (ex.: tênis, squash). 5. Campo e taco: Rebater a bola e percorrer bases (ex.: beisebol, críquete). 6. Invasão ou territorial: Introdução de bola em metas adversárias (ex.: futebol, basquete). 7. Combate: Subjugação do adversário por técnicas de ataque e defesa (ex.: judô, boxe).

6.3. Ginásticas: práticas variadas, classificadas em três categorias principais: Ginástica geral: Explora as possibilidades acrobáticas e expressivas do corpo, promovendo interação social, aprendizado compartilhado e não competitividade. Inclui exercícios no solo, no ar e em aparelhos, como piruetas, rolamentos, pirâmides humanas e malabarismo. Ginásticas de condicionamento físico: Focam na melhoria do rendimento físico, manutenção da condição corporal ou alteração da composição corporal. São planejadas com movimentos repetidos, frequência e intensidade definidas, podendo atender a públicos específicos (como gestantes) ou contextos específicos (como ginástica laboral). Ginásticas de conscientização corporal: Envolvem movimentos suaves, posturas e exercícios respiratórios para melhorar a percepção corporal. Muitas têm origem em práticas milenares orientais.

6.4. 5- Danças: explora o conjunto das práticas corporais caracterizadas por movimentos rítmicos, organizados em passos e evoluções específicas, muitas vezes também integradas a coreografias. As danças podem ser realizadas de forma individual, em duplas ou em grupos, sendo essas duas últimas as formas mais comuns. Diferentes de outras práticas corporais rítmico-expressivas, elas se desenvolvem em codificações particulares, historicamente constituídas, que permitem identificar movimentos e ritmos musicais peculiares associados a cada uma delas.

6.5. 6- Lutas: focaliza as disputas corporais, nas quais os participantes empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário. Dessa forma, além das lutas presentes no contexto comunitário e regional, podem ser tratadas lutas brasileiras (capoeira, huka-huka, luta marajoara etc.), bem como lutas de diversos países do mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muay thai, boxe, chinese boxing, esgrima, kendo etc.).

6.6. 7-Práticas corporais de aventura: exploram-se expressões e formas de experimentação corporal centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. Algumas dessas práticas costumam receber outras denominações, como esportes de risco, esportes alternativos e esportes extremos. Assim como as demais práticas, elas são objeto também de diferentes classificações, conforme o critério que se utilize. As práticas de aventura na natureza se caracterizam por explorar as incertezas que o ambiente físico cria para o praticante na geração da vertigem e do risco controlado, como em corrida orientada, corrida de aventura, corridas de mountain bike, rapel, tirolesa, arborismo etc. Já as práticas de aventura urbanas exploram a “paisagem de cimento” para produzir essas condições (vertigem e risco controlado) durante a prática de parkour, skate, patins, bike etc.

7. 8 Dimensões do conhecimento: experimentação, uso e apropriação, fruição, reflexão sobre a ação, construção de valores, análise, compreensão e protagonismo comunitário.

8. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual. 2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo. 3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais. 4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas. 5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes. 6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam. 7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos. 8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde. 9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário. 10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo

9. EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS: Os alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais possuem modos próprios de vida e múltiplas experiências pessoais e sociais, o que torna necessário reconhecer a existência de infâncias no plural e, consequentemente, a singularidade de qualquer processo escolar e sua interdependência com as características da comunidade local. É importante reconhecer, também, a necessária continuidade às experiências em torno do brincar, desenvolvidas na Educação Infantil. As crianças possuem conhecimentos que precisam ser, por um lado, reconhecidos e problematizados nas vivências escolares com vistas a proporcionar a compreensão do mundo e, por outro, ampliados de maneira a potencializar a inserção e o trânsito dessas crianças nas várias esferas da vida social. Diante do compromisso com a formação estética, sensível e ética, a Educação Física, aliada aos demais componentes curriculares, assume compromisso claro com a qualificação para a leitura, a produção e a vivência das práticas corporais. Ao mesmo tempo, pode colaborar com os processos de letramento e alfabetização dos alunos, ao criar oportunidades e contextos para ler e produzir textos que focalizem as distintas experiências e vivências nas práticas corporais tematizadas. Para tanto, os professores devem buscar formas de trabalho pedagógico pautadas no diálogo, considerando a impossibilidade de ações uniformes. Além disso, para aumentar a flexibilidade na delimitação dos currículos e propostas curriculares, tendo em vista a adequação às realidades locais, as habilidades de Educação Física para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais estão sendo propostas na BNCC organizadas em dois blocos (1º e 2º anos; 3º ao 5º ano).

9.1. EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS: No Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com diversos docentes, o que torna mais complexas as interações e a sistemática de estudos. Ainda assim, os alunos nessa fase de escolarização têm maior capacidade de abstração e de acessar diferentes fontes de informação. Essas características permitem aos estudantes maior aprofundamento nos estudos das práticas corporais na escola. Nesse contexto, e para aumentar a flexibilidade na delimitação dos currículos e propostas curriculares, tendo em vista a adequação às realidades locais, as habilidades de Educação Física para o Ensino Fundamental – Anos Finais, assim como no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, estão sendo propostas na BNCC organizadas em dois blocos (6º e 7º anos; 8º e 9º anos).