
1. Hemorragia
1.1. é o extravasamento de sangue devido à ruptura de vasos sanguíneos
2. Tipos de Hemorragias Superficiais
2.1. Petéquias
2.1.1. pequenas manchas (1-2 mm) na pele
2.2. Púrpura
2.2.1. manchas maiores que petéquias
2.3. Equimose
2.3.1. hematomas visíveis, geralmente maiores
2.4. Hematoma
2.4.1. acúmulo de sangue em um espaço específico
3. Choque
3.1. Definição
3.1.1. O choque é uma condição crítica caracterizada pela perfusão tecidual, levando a hipoperfusão e hipóxia celular
3.2. Tipos de Choque
3.2.1. Cardiogênico
3.2.1.1. Resultado da falência do coração (ex.: infarto do miocárdio)
3.2.2. Obstrutivo
3.2.2.1. Causado por obstruções do fluxo sanguineo (ex.: tamponamento cardíaco, embolia pulmonar)
3.2.3. Hipovolêmico
3.2.3.1. Devido à perda de volume sanguíneo (falta de sangue) (ex. hemorragia, desidratação)
3.2.4. Distributivo
3.2.4.1. Choque Séptico
3.2.4.1.1. Causa
3.2.4.1.2. Mecanismo
3.2.4.1.3. Características
3.2.4.2. Choque Anafilático
3.2.4.2.1. Causa
3.2.4.2.2. Mecanismo
3.2.4.2.3. Características
3.2.4.3. Choque Neurogênico
3.2.4.3.1. Causa
3.2.4.3.2. Mecanismo
3.2.4.3.3. Características
4. O que é Hemostasia?
4.1. A hemostasia é o processo que evita a perda de sangue quando há lesão vascular
5. Fases da Formação de Coágulos
5.1. 1º Hemostasia Primária
5.1.1. Vasoconstrição
5.1.1.1. Uma lesão vascular provoca uma resposta imediata, levando à constrição dos vasos sanguíneos para reduzir o fluxo sanguíneo
5.1.2. Adesão Plaquetária
5.1.2.1. As placas aderem-se à matriz extracelular exposta na área da lesão, principalmente ao colágeno
5.1.3. Ativação Plaquetária
5.1.3.1. Após a adesão, as placas são ativadas, liberando componentes que contenham substâncias químicas que atraem mais placas
5.1.4. Agregação Plaquetária
5.1.4.1. As placas ativadas agrupam-se, formando um evento hemostático primário que estanca a hemorragia inicial
5.2. 2º Hemostasia Secundária
5.2.1. Ativação da Cascata de Coagulação
5.2.1.1. A lesão do endotélio expõe o fator tecidual, que inicia uma cascata de coagulação. Essa cascata envolve uma série de reações que ativam fatores de coagulação
5.2.2. Formação de Trombina
5.2.2.1. A cascata culmina na conversão da protrombina em trombina, uma enzima crucial
5.2.3. Conversão de Fibrinogênio em Fibrina
5.2.3.1. A trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que se entrelaça com as placas, formando um coágulo mais estável
5.2.4. Polimerização da Fibrina
5.2.4.1. As fibras de fibrina se organizam e estabilizam o coágulo, formando uma rede que mantém as placas unidas
5.3. Fibrinólise
5.3.1. Dissolução do Coágulo
5.3.1.1. Após a cicatrização do tecido, o coágulo deve ser removido. Isso é feito pela fibrinólise, onde o plasminogênio é convertido em plasmina, que degrada a fibrina
5.3.2. Regulação
5.3.2.1. O processo de fibrinólise é regulado por inibidores, como a α2-antiplasmina, para evitar a dissolução excessiva do coágulo