
1. Angiogênese
1.1. definição
1.1.1. formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos existentesde vasos existentes
1.2. processo para crescimento tumoral
1.2.1. Necessidade de Nutrientes
1.2.1.1. Tumores em crescimento requerem um suprimento adequado de oxigênio e nutrientes
1.2.2. Hipóxia
1.2.2.1. A falta de oxigênio (hipóxia) nas células tumorais ativa a produção de fatores de crescimento, como o VEGF (Vascular Endothelial Growth Factor), que estimula a formação de novos vasos
1.2.3. Ciclo de Crescimento
1.2.3.1. A angiogênese permite que o tumor continue a crescer e se expandir, criando um microambiente favorável
2. Metástase
2.1. definição
2.1.1. processo pelo qual células tumorais se espalham do tumor primário para locais distantes
2.2. processo
2.2.1. Vias Linfáticas
2.2.1.1. As células tumorais podem invadir os vasos linfáticos e se disseminar para gânglios linfáticos regionais
2.2.2. Vias Hematogênicas
2.2.2.1. As células podem entrar na corrente sanguínea e se espalhar para órgãos distantes
3. Síndromes Paraneoplásicas
3.1. definição
3.1.1. conjunto de manifestações clínicas que ocorrem em pacientes com neoplasias malignas, mas que não são causadas diretamente pela invasão tumoral ou metástase
3.2. Características
3.2.1. Complexidade dos sintomas
3.2.1.1. Os sintomas podem variar muito e muitas vezes são os primeiros sinais de um câncer subjacente
3.2.2. Mecanismos
3.2.2.1. Podem envolver as funções hormonais, citocinas ou outros fatores que afetam o metabolismo e a função de órgãos distantes
3.3. Tipos
3.3.1. Endocrinopatias
3.3.1.1. Hipercalcemia
3.3.1.1.1. Comum em carcinomas de pulmão e mama, causados pela produção de hormônios semelhantes ao paratormônio (PTH)
3.3.1.2. Síndrome de Cushing
3.3.1.2.1. Resultado da articulação ectópica de ACTH, frequentemente associada a neoplasias pulmonares
3.3.1.3. Síndrome de disfunção inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH)
3.3.1.3.1. Comum em cânceres de pulmão, levando à hiponatremia
3.3.2. Alterações Hematológicas
3.3.2.1. Policitemia
3.3.2.1.1. Aumento do número de glóbulos vermelhos, frequentemente associados a tumores renais ou hepatocarcinomas
3.3.2.2. Anemia
3.3.2.2.1. Pode ocorrer devido à infiltração da medula óssea ou à produção de citocinas inflamatórias
3.3.3. Síndromes Neurológicas
3.3.3.1. Neuropatias periféricas
3.3.3.1.1. podem ocorrer em resposta à produção de anticorpos contra células tumorais
3.3.3.2. Síndrome de Lambert-Eaton
3.3.3.2.1. Caracterizada por fraqueza muscular, associada ao câncer de pulmão de pequenas células
3.3.4. Síndromes Vasculares
3.3.4.1. Tromboflebite
3.3.4.1.1. Aumento da coagulação sanguínea, frequentemente observado em pacientes com câncer, causando trombose venosa profunda
3.3.5. Manifestações Cutâneas
3.3.5.1. Dermatopolimiosite
3.3.5.1.1. Inflamação da pele e músculos, frequentemente associada a cânceres internos
3.3.5.2. Síndrome de Leser-Trélat
3.3.5.2.1. Erupções relacionadas a adenocarcinomas gástricos
4. Definição
4.1. Novo crescimento de células que resulta em uma massa anormal de tecido
5. carcinogênese
5.1. definição
5.1.1. processo pelo qual células normais se transformam em células cancerígenas, resultando em um crescimento descontrolado e potencialmente invasivo
5.2. Desenvolvimento da carcinogênese
5.2.1. 1º Iniciação
5.2.1.1. Mutações Genéticas
5.2.1.1.1. Alterações no DNA, como as que ocorrem no gene TP53, que são cruciais para a regulação do ciclo celular e respostas a danos no DNA
5.2.2. 2º Promoção
5.2.2.1. Fatores Ambientais
5.2.2.1.1. Exposição a agentes carcinogênicos, como produtos químicos, radiação e vírus, que favorecem a modulação celular
5.2.3. 3º Progressão
5.2.3.1. Expansão Clonal
5.2.3.1.1. Células mutadas se proliferam, levando à formação de tumores malignos
5.3. Correlações e Efeitos
5.3.1. Insensibilidade a Mecanismos Supressores
5.3.1.1. Células cancerígenas freqüentemente se tornam insensíveis a sinais que normalmente inibiriam o protocolo celular
5.3.2. Evasão da Apoptose
5.3.2.1. Células cancerígenas podem evitar a morte celular programada, permitindo que continuem a se dividir
5.3.3. Angiogênese Sustentada
5.3.3.1. Tumores estimulam a formação de novos vasos sanguíneos para garantir fornecimento de oxigênio e nutrientes
5.4. Mecanismos Moleculares
5.4.1. Oncogenes
5.4.1.1. Genes que, quando mutados, promovem a radiação celular descontrolada
5.4.2. Genes Supressores de Tumor
5.4.2.1. Genes como o RB e TP53 que, quando inativados, permitem que as células proliferem sem controle
5.4.3. Instabilidade Genômica
5.4.3.1. Aumento na taxa de mutação que pode levar a mais alterações genéticas e, consequentemente, à malignidade
6. Classificação Geral das Neoplasias
6.1. Neoplasias Benignas
6.1.1. Definição
6.1.1.1. Tumores que não invadem tecidos adjacentes e não metastatizam
6.1.2. Características
6.1.2.1. Crescimento lento
6.1.2.2. Bem diferenciados
6.1.2.3. Presença de cápsula
6.1.2.4. Não causa destruição de tecidos adjacentes
6.2. Neoplasias Malignas
6.2.1. Definição
6.2.1.1. Tumores que têm capacidade de invadir tecidos adjacentes e metastatizar
6.2.2. Características
6.2.2.1. Crescimento rápido
6.2.2.2. Pouco ou nada diferenciados (anaplasia)
6.2.2.3. Invasão local
6.2.2.4. Metástases possíveis
7. Marcadores Tumorais
7.1. substâncias produzidas por células tumorais ou pelo corpo em resposta à presença de câncer
7.1.1. exemplos
7.1.1.1. PSA (Antígeno Prostático Específico)
7.1.1.1.1. Usado no rastreio de câncer de próstata
7.1.1.2. CEA (Antígeno Carcinoembrionário)
7.1.1.2.1. Associado a vários tipos de câncer, incluindo câncer colorretal