INTELIGÊNCIA, MEMÓRIA E PERCEPÇÃO
por Bianca Maria Dantas

1. LINGUAGEM
1.1. Nos permite a comunicação e o conhecimento, por meio de símbolos e códigos.
2. NORMALIDADE
2.1. A racionalidade é uma noção genérica de inteligência, sendo “medida” pela capacidade das pessoas de resolverem problemas básicos do dia a dia - pessoas “normais”. O contrário configura anormalidade.
3. TESTES DE INTELIGÊNCIA
3.1. Em 1904 Alfred Binet cria os primeiro testes. O objetivo era verificar os progressos intelectuais de crianças com deficiência.
3.2. Quociente Intelectual (QI) - como os resultados dos testes se apresentavam. Esse quociente é obtido relacionando a idade da criança com o seu desempenho no teste.
3.3. O QI tende a ser estável se as condições de desenvolvimentos também forem, caso ocorra alguma modificação nessas condições o mesmo acontecerá com o QI (para melhor ou pior).
3.4. Problemáticas: Agumas podem ter alto QI em determinada área e baixo em outra; Rotulação/classificação das crianças; Testes tendeciosos com base no que a sociedade deseja do indivíduo;
4. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
4.1. A presença dos aparelhos inteligentes vai alterar a própria noção de inteligência humana.
4.2. Um fenômeno que vem se espalhando em nossa realidade e que poderá mudar até mesmo a forma que as crianças serão alfabetizadas.
4.3. São novas alternativas e novos problemas.
5. INTELIGÊNCIA
5.1. ABORDAGEM DIFERENCIAL
5.1.1. Um composto de habilidades a ser medida por meio dos testes psicológicos.
5.2. ABORDAGEM DINÂMICA
5.2.1. Inteligência como um adjetivo - que qualifica a produção cognitiva e intelectual do ser humano - "inteligente".
6. ABORDAGEM DIFERENCIAL
6.1. Tradição positivista, aqui a tarefa da ciência é estudar o que é observável e mensurável. Por tanto, a inteligência deve ser observável.
6.2. Não podemos observá-la diretamente então precisamos medi-la pelos comportamentos humanos.
6.2.1. Comportamentos - expressões da capacidade cognitiva
6.3. Sendo assim, medimos a inteligência por sua capacidade de verbalizar ideias, compreender instruções, perceber a organização espacial, resolver problemas e se adaptar a situações.
7. ABORDAGEM DINÂMICA
7.1. Aqui o termo "inteligência" é questionado, pois supõe que existe algo separado do organismo em sua totalidade.
7.1.1. A inteligência não tem lugar de destaque nessa abordagem
7.2. Os teste não têm a mesma importância e nem implicam na pouca inteligência, já que o sujeito é visto em sua globalidade.
7.2.1. Testes apenas como auxiliares e muitas vezes sendo dispensáveis.
7.2.2. Os dados não são medidas da inteligência, mas medidas da eficiência intelectual do indivíduo.
7.3. Passa a ser pensada como capacidade cognitiva e intelectual que integra a globalidade humana.
7.3.1. Só são estudadas considerando o todas as aptidões e capacidades do sujeito.
8. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
8.1. Termo lançado em 1990 por Slalovey e Mayer e divulgado por Daniel Goleman.
8.1.1. Freud e Vigotski já falavam sobre o tema, mesmo que em posições diferentes.
8.2. Fator inteligência acoplado ao fluxo das emoções, ou seja, uma pessoa que não sabe lidar com seu emocional não irá conseguir utilizar adequedamente suas capacidades cognitivas.
8.3. Por exemplo: uma pessoa que com QI mais baixo e bom controle emocional pode ser mais eficiente que alguém mais inteligente.
8.3.1. Cabe críticas ao viés de cunho evolucionista nesse argumento.