Torre Grenfell

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Torre Grenfell por Mind Map: Torre Grenfell

1. Colapso Estrutural e Vítimas

1.1. 07h00 – Bombeiros continuam buscas por sobreviventes.

1.2. 09h00 – Incêndio finalmente controlado.

1.3. Confirmação de 72 mortes e dezenas de feridos.

1.4. Tóxicos liberados pelo material queimado pioram a situação de sobreviventes.

2. Fatores de Riscos (Antes Acidente)

2.1. Revestimento inflamável:

2.1.1. A reforma de 2016 utilizou painéis de alumínio com núcleo de polietileno altamente inflamável.

2.2. Normas de segurança insuficientes:

2.2.1. Regulamentação britânica falha em exigir testes rigorosos para revestimentos.

2.3. Falta de sprinklers:

2.3.1. O edifício não possuía sistema de aspersão de incêndio.

2.4. Rota de evacuação única:

2.4.1. Apenas uma escada de emergência para todo o prédio.

2.5. Reclamações ignoradas:

2.5.1. Moradores alertaram sobre riscos, mas não foram ouvidos.

3. Consequências

3.1. 72 mortes

3.2. 74 feridos

3.2.1. 20 em estado grave

4. Falhas e Melhorias

4.1. Falhas na Segurança contra Incêndios:

4.1.1. As investigações apontaram que a utilização de materiais altamente inflamáveis no revestimento da torre foi uma das principais causas da propagação rápida do incêndio. A Comissão de Investigação do Incêndio Grenfell (Grenfell Tower Inquiry) destacou que o uso de revestimento de alumínio com núcleo de polietileno (cladding) foi uma escolha crítica que contribuiu para o desastre.

4.1.2. Recomendações: A revisão das normas de construção, com uma proibição explícita de materiais combustíveis em edifícios de vários andares, foi uma das principais recomendações da investigação.

4.2. Falhas no Planejamento de Evacuação:

4.2.1. A estratégia de "ficar no local" (stay-put), que sugeria que os moradores permanecessem dentro dos apartamentos, foi uma falha em face do incêndio. O incêndio se espalhou tão rapidamente que, em muitos casos, foi impossível para os moradores saírem a tempo.

4.2.2. Recomendações: As investigações sugeriram a necessidade de revisão dos planos de evacuação, considerando a possibilidade de incêndios que possam comprometer a estrutura de maneira rápida, além de melhorar a sinalização e treinamento para residentes e equipes de resgate.

4.3. Falta de Preparação para Emergências:

4.3.1. Os relatórios das investigações indicaram que as equipes de emergência não estavam completamente preparadas para lidar com a intensidade do incêndio, especialmente devido à falta de conhecimento detalhado sobre o edifício e falhas na comunicação entre os bombeiros e os moradores.

4.3.2. Recomendações: Uma melhoria no treinamento das equipes de resgate e a criação de protocolos mais claros para situações de incêndio em edifícios de grande altura.

5. Conclusão Final:

5.1. A tragédia de Grenfell Tower expôs falhas profundas na legislação de segurança, na administração pública, nas práticas de construção e nas respostas de emergência. As investigações mostraram que essas falhas não foram únicas ou isoladas, mas parte de um sistema mais amplo que negligenciou as necessidades de segurança e proteção da população vulnerável. A reforma das normas de construção, a implementação de novos planos de evacuação e a maior transparência e responsabilização das empresas e governos são fundamentais para garantir que algo semelhante nunca aconteça novamente. O inquérito de Grenfell ainda segue em andamento, e as reformas sugeridas continuam sendo debatidas e implementadas, com o objetivo de melhorar a segurança contra incêndios em edifícios residenciais e proteger a vida das pessoas.

6. Contexto Pré-Incêndio

6.1. Reforma e Revestimento (2012-2016):

6.1.1. Entre 2012 e 2016, a Torre Grenfell passou por reformas que incluíram a instalação de um revestimento externo composto por painéis de alumínio com núcleo de polietileno, um material altamente inflamável. Essa escolha foi posteriormente identificada como um fator crucial na rápida propagação do incêndio.

6.2. Alertas dos Moradores:

6.2.1. Antes do incidente, moradores expressaram preocupações sobre a segurança contra incêndios, incluindo questões relacionadas ao revestimento e à falta de sistemas adequados de alarme e sprinklers. Essas preocupações foram documentadas, mas não receberam a devida atenção das autoridades responsáveis.

7. Início do Incêndio

7.1. 14 de Junho de 2017

7.2. 00h50

7.2.1. Fogo começa em um apartamento no 4º andar, causado por uma falha elétrica em uma geladeira.

7.3. 00h54

7.3.1. O Serviço de Bombeiros de Londres recebeu a primeira chamada relatando um incêndio em um apartamento no quarto anda

7.4. 01h00

7.4.1. As primeiras equipes de bombeiros chegaram ao local e encontraram o incêndio confinado ao apartamento de origem.

8. Propagação do Incêndio

8.1. 01h08 – Fogo atinge o revestimento externo e começa a subir rapidamente.

8.2. 01h15 – As chamas alcançam os andares superiores.

8.3. 01h30 – Moradores presos nos andares mais altos começam a pedir ajuda nas janelas.

8.4. 01h50 – Fogo já consumiu grande parte da fachada, dificultando o resgate.

8.5. 02h00 – Decisão tardia de evacuação; muitos moradores já estão cercados pelo fogo.

9. Resposta Emergencial

9.1. 02h20 – Bombeiros iniciam resgates em massa, mas enfrentam dificuldades devido à rápida propagação do incêndio.

9.2. 03h00 – Alguns moradores tentam escapar pela única escada de emergência.

9.3. 04h30 – O prédio está completamente em chamas.

9.4. 05h00 – Bombeiros continuam combatendo o incêndio, mas resgates são quase impossíveis.