BIBLIOTECAS, ARQUIVOS E MUSEUS DIGITAIS

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BIBLIOTECAS, ARQUIVOS E MUSEUS DIGITAIS por Mind Map: BIBLIOTECAS, ARQUIVOS E MUSEUS DIGITAIS

1. Digitalização

1.1. Digitalização

1.1.1. É um processo pelo qual a informação baseada em papel se transforma num formato que pode ser entendido pelo computador. Quer isto dizer que a informação anteriormente em papel passa a poder ser acessada através do computador, ou seja, de forma digital.

1.1.2. Vantagens

1.1.2.1. Redução de custo com armazenamento, recuperação e duplicação.

1.1.2.2. Redução de tempo das atividades que requerem a análise de documentos.

1.1.2.3. Facilidade, rapidez, precisão e controle de acesso e de distribuição.

1.1.2.4. Segurança, portabilidade e conectividade.

1.1.2.5. Busca indexada por chaves de pesquisa.

1.1.2.6. Integração de dados ativos e históricos.

1.1.2.7. Consulta em CD, via intranet e/ou internet.

2. Direitos Autorais

2.1. O Que é o Direito Autoral?

2.1.1. O direito autoral é a forma pela qual o Direito encontrou para incentivar os autores a continuar a criar, e faz isso através da concessão de uma exclusividade que é dada a esse autor.

2.2. Problemas Legais da Biblioteca Digital

2.2.1. Conhecimento exato de quem detém os direitos de propriedade intelectual do recurso digital e de qualquer software que faça parte integrante do serviço para uso desse mesmo recurso.

2.2.2. Condições contratuais das licenças de uso ligadas ao recurso digital ou ao equipamento e programas necessários para ter acesso ao recurso.

2.2.3. Proteção da privacidade do autor ou da instituição produtora do recurso.

2.2.4. Atenção no sentido de preservar a integridade do texto ou de toda obrigação legal relativa à autenticidade de determinados recursos.

2.3. Violação do Direito Autoral

2.3.1. Crime contra a propriedade imaterial .

2.3.2. Consiste em violar direito de autor de obra literária, científica ou artística, bem como vender, expor à venda, adquirir, ocultar ou ter em depósito, para fim de venda, obra literária, científica ou artística, produzida com violação de direito autoral.

2.3.3. Pirataria: a violação ao direito autoral.

2.3.4. Formas de Evitá-la

2.3.4.1. Definição de usuário autorizado.

2.3.4.2. Usos permitidos.

2.3.4.3. Usos proibidos.

2.3.4.4. Deveres do contratante.

2.3.4.5. Conservação.

2.3.4.6. Término de contrato.

2.3.4.7. Instância de julgamento em caso de conflito de interesse.

2.4. Direitos de Autor

2.4.1. Os direitos morais que pertecem ao autor são inalienáveis.

2.4.2. Proteção contra usos não permitidos do recurso digital.

2.4.3. Têm um forte impacto nas bibliotecas digitais.

3. Ferramentas para Construção de Bibliotecas Digitais

3.1. OPUS

3.2. Greenstone

3.3. Dspace

3.4. Eprints

3.5. Nou rau

3.6. Fedora

4. Preservação

4.1. A gestão e a preservação de documentos arquivísticos digitais devem estar fundamentadas em:

4.1.1. Políticas e normas corporativas de gestão de documentos.

4.1.2. Planos estratégicos de preservação.

4.1.3. Ambiente tecnológico específico (sistema e repositório).

4.2. "Mandamentos" da Preservação Digital na Visão de Innarelli

4.2.1. Manterás uma política de preservação.

4.2.2. Não dependerás de hardware específico.

4.2.3. Não dependerás de software específico.

4.2.4. Não confiarás em sistemas gerenciadores como única forma de acesso ao documento digital.

4.2.5. Migrarás seus documentos de suporte e formato periodicamente.

4.2.6. Replicarás os documentos em locais fisicamente separados.

4.2.7. Não confiarás cegamente no suporte de armazenamento.

4.2.8. Não deixarás de fazer backup e cópias de segurança.

4.2.9. Não preservarás lixo digital.

4.2.10. Garantirás a autenticidade dos documentos digitais.

5. Documento, Arquivo e Memória Digital

5.1. Nova era da Tecnologia

5.2. Documento Arquivístico Digital

5.2.1. Documento arquivístico codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional

5.3. Vantagens

5.3.1. Economia de espaço físico

5.3.2. Ganho de Produtividade

5.3.3. Otimização dos fluxos de trabalho

5.3.4. Facilidade de acesso aos estoques de informação

5.3.5. Facilidade de acesso aos estoques de dados e informações digitais

5.4. Características do Objeto Digital

5.4.1. Reutilização

5.4.2. Acessibilidade

5.4.3. Interoperabilidade

5.4.4. Durabilidade

5.5. Desafios para o Bibliotecário

5.5.1. Ponto de vista da organização (tratamento)

5.5.2. Da gestão

5.5.3. Dos direitos autorais

5.5.4. Perfil da equipe

5.6. Desafios para a Biblioteca

5.6.1. Mudança de espaço

5.6.2. Linguagem

6. Bibliotecas no Contexto Digital

6.1. Biblioteca Eletrônica

6.1.1. Uma coleção organizada e administrada de informações numa variedade de meios (textos, imagem fixa, imagem em movimento, som, ou suas combinações, porém todos em formato digital.

6.2. Biblioteca Virtual

6.2.1. É conceitualizada como um tipo de biblioteca que, para existir, depende da tecnologia da realidade virtual.

6.3. Biblioteca Híbrida

6.3.1. O conceito deste tipo de biblioteca tem como base harmonizar todo tipo de tecnologias em uma biblioteca em funcionamento, ao mesmo tempo em que explora a integração de sistemas e serviços em contextos eletrônicos e impressos.

6.4. Biblioteca Digital

6.4.1. Pode ser vista como uma instituição que realiza a coleta sistemática, gerencia e preserva conteúdos digitais, além de oferecer funcionalidades sobre estes conteúdos aos seus usuários, funcionalidades estas de qualidades mensuráveis e de acordo com políticas bem definidas.

6.5. Biblioteca On-line

6.5.1. Dispõem de interação social, por meio de práticas,rotinas e atividades comuns construídas na rede. A interação dentro da rede influencia o uso das ferramentas e o aprendizado para manuseá-las ocorre com as práticas de acesso e leitura.

6.6. Repositório Institucional

6.6.1. São coleções que capturam e preservam a produção intelectual de uma ou mais universidades ou comunidades.

7. Metadados

7.1. Surgiu com a necessidade de se criar estrutura para a descrição padronizada de documentos eletrônicos para tornar possível e mais efetiva a recuperação da informação na internet.

7.2. Metadados são informações estruturadas que descrevem, explanam, localizam, ou facilitam recuperar, usar ou gerenciar um recurso de informação.

7.3. Metadados Descritivos

7.3.1. São utilizados para descrever um objeto digital.

7.3.2. Identificam os elementos descritivos de um documento on-line.

7.4. Metadados Estruturais

7.4.1. Estruturar a apresentação dos objetos digitais contidos nas páginas da web.

7.4.2. Interagir entre si, para uma melhor recuperação de informação eletrônica.

7.4.3. Importantes para definir a forma, tamanho e cor das fontes, a localização de figuras, sons, tabelas etc., entre outros aspectos da apresentação de um documento digital.

7.5. Metadados Administrativos

7.5.1. Identificar dados para sua preservação, para o controle de uso deste objeto digital, permitindo gerenciar desde o acesso a um determinado recurso informacional, até o controle de autoridade e de validade deste recurso.

7.6. Padrão de Metadados

7.6.1. MARC

7.6.1.1. Elaborado em 1960 pela Library of Congress(LC) para atender a necessidade de se ter um padrão para entrada de dados bibliográficos nos primeiros sistemas de automação de biblioteca.

7.6.2. Dublin Core

7.6.2.1. Esforços no desenvolvimento de um padrão baseado no formato MARC.

7.6.3. W3C - World Wide Web Consortium

7.6.3.1. Trabalha no padrão RDF baseado na linguagem de marcação XML (semântica na web)

7.6.4. Padrão Brasileiro de Metadados de Teses e Dissertações, MTD-BR

7.6.4.1. Além dos elementos do Dublin Core possui metadados que possibilitam a integração dos registros de teses e dissertações com registros de outros repositórios brasileiros como o banco de currículo da plataforma Lattes.