1. Revisão da Ascensão da Biografia Renascentista
1.1. Aumento do interesse pela leitura e escrita de biografias
1.2. Na Europa
1.2.1. Itália
1.2.1.1. Início: Petrarca
1.2.1.1.1. Coleção de vidas de romanos famosos e outros
1.2.1.2. Em meados de XVI, o gênero biográfico estava crescendo rapidamente também fora da Itália.
1.2.2. Inglaterra
1.2.3. França
1.3. Convenções renascentistas da biografia
1.3.1. Quem era biografado
1.3.1.1. Predominam os governantes e filósofos
1.3.1.2. Ganham espaço os generais e literatos
1.3.2. obituário (oração fúnebre)
1.3.3. Objetivo didático: vida de santos e de artistas
1.3.4. Fins de XV, era frequente escrever a vida dos escritores e publicá-las como prefácios de suas obras
1.3.4.1. Ilustra ascensão do conceito de individualidade da autoria
1.3.5. Organização
1.3.5.1. Normal/mais comum: temática ou tópica
1.3.5.2. Cronológica
1.3.6. Predestinação
1.3.6.1. Profecia sobre a grandeza futura do heroi
1.3.6.2. Quando criança já mostra sinais de futuras habilidades artísticas
1.3.7. Exacerbação de rituais comuns
1.3.7.1. Descrição dramática dos leitos de morte
1.3.7.2. Rituais ligados a cargos
1.3.7.3. Trechos irrelevantes
1.3.8. Paralelo entre estilo da biografia e estilo da ficção
1.3.8.1. "romance biográfico"
1.3.8.2. Abundância de anedotas
1.3.8.2.1. São dramáticas na forma e incluem muitos discursos diretos
1.3.9. A importância do diálogo
1.4. Plutarco
1.4.1. Distinção entre escrever história narrativa e escrever "vidas"
1.4.1.1. Nas "vidas"
1.4.1.1.1. Aborda tanto o privado como o público
1.4.1.2. Importante para o conceito de indivíduo único
1.4.2. Receptividade no Renascimento
1.4.2.1. Europa Ocidental
1.4.2.1.1. Obras desconhecidas até final de XIV
2. Século XVIII
2.1. Mudança
2.1.1. Noção de que a personalidade passa por processo de desenvolvimento
3. Aspectos Positivos
3.1. Visão do indivíduo da época
3.1.1. Sua cultura
3.1.2. "Captar a condição do outro"
3.2. Diferenças entre passado e presente
3.2.1. Categorias de pessoa
3.3. Visão do indivíduo e dos modelos literários vigentes
3.3.1. Convenções
3.3.2. Aumento do interesse por biografia
3.4. Plutarco
3.4.1. Indivíduo único
3.4.1.1. Descrição de gestos aparentemente banais
4. Aspectos Negativos
4.1. Topoi
4.1.1. Anedotas
4.1.2. Frases/ditos espirituosos
4.1.3. Características heroicas
4.1.4. Exemplaridade / personalidade estática
4.2. Singularidade
4.3. Exacerbação de rituais comuns
4.3.1. trechos irrelevantes descritos de forma dramática e "patética"
5. Três estudos de caso
5.1. De Marco Aurélio por Guevara (1528)
5.1.1. Ênfase na exemplaridade
5.2. Do poeta Ronsard por Binet (1586)
5.2.1. Predominância do indivíduo
5.3. Anônima de William Cecil, Lord Burghley (c. 1600)
5.3.1. Oscilação entre os dois modelos
5.4. Categoria de pessoa
5.4.1. Moral
5.4.1.1. prudência, justiça, coragem, moderação, clemência, liberalidade etc)
5.4.2. Médica
5.4.2.1. caráter sanguíneo, melancolia, cólera, fleugma
5.4.3. Diferenças entre a renascentista e nossa
5.4.3.1. exemplaridade
5.4.3.1.1. tensão entre indivíduo exemplar e indivíduo único
5.4.3.2. personalidade estática
5.4.3.2.1. possibilidade de prever o futuro do heroi
5.4.3.2.2. equilíbrio de humores