Avaliação das Aprendizagens UAB 2015 LE
por Fernando Silveira

1. O teste em duas fases é um instrumento que, quando se desenvolve, constitui uma nova oportunidade de aprendizagem, e só quando terminado responde a um objectivo de natureza sumativo
2. Os testes são devolvidos aos alunos, que vão responder, de novo, com consulta, e tendo os comentários do professor como orientação.
2.1. Os alunos poderão não responder sozinhos a esta segunda parte do teste fugindo ao controle do professor e copiar
2.2. Caso o aluno surpreenda o professor pela alta qualidade do seu trabalho este pode pedir-lhe que explique como e porque o fez e pode não saber. Os alunos facilmente compreenderão a inutilidade de copiarem
2.3. Os alunos têm a oportunidade de pedir opiniões ao professor e apoiando-se no seu feedback, reorientar e desenvolver as suas estratégias
2.4. Implica uma lógica de confiança e de responsabilidade
3. Avalia-se a qualidade do trabalho em cada uma das fases sendo a avaliação parte integrante do processo de ensino-aprendizagem que se desenvolve num clima de respeito e confiança mútua
4. Teste com perguntas de resposta curta seguido de perguntas de desenvolvimento ou ensaio
5. Teste em Duas Fases
6. Na primeira fase os alunos podem responder como querem, mas pede-se que a todas as questões
7. Sendo o teste realizado em duas fases permite aos alunos que raciocinem, peçam opiniões, façam pesquisas e finalmente reflitam novamente sobre o que fizeram apoiando-se no feedback do professor
7.1. A avaliação é desta forma um meio de aprendizagem pois o aluno volta a repensar sobre as questões colocadas desenvolvendo novas aprendizagens
8. O professor analisa e comenta os testes
9. O peso da vivência passada dos alunos na realização de testes escritos em tempo limitado representa uma forte limitação ao bom funcionamento dos testes em duas fases
10. A escrita de um relatório pode constituir um novo momento de aprendizagem
10.1. Este deve seguir um percurso de "ida e volta" sendo uma primeira versão comentada pelo professor que dará orientações para a elaboração da versão final
11. Mais adequado para alunos do Ensino Secundário (10º a 12º ano) e Ensino superior presumindo-se que tenham mais capacidades de passar as suas ideias para o papel
11.1. No entanto não há uma idade pré-definida para a posse destas capacidades é variável de aluno para aluno e as suas capacidades para a expressão escrita
11.2. O acesso às novas tecnologias diferenciam os atuais alunos facultando-lhes informação essencial à elaboração de um relatório
11.3. Os alunos de línguas poderão ter mais capacidades para elaborarem relatórios escritos, mas não de forma transversal existindo muitas excepções
11.4. Os alunos de ciências poderão, eventualmente, ter mais dificuldades em redigirem o relatório apoderando-se de gráficos ou tabelas de índole mais técnico
12. Os professores têm que tomar um conjunto de decisões face à escrita avaliativa. O feed-back a dar aos alunos é complexo na decisão do quê e como escrever os comentários para que os alunos melhorem o seu trabalho
12.1. Um primeiro trabalho pode não ser considerado acabado tendo o aluno a possibilidade de o melhorar a partir do feed-back do professor face à primeira versão que lhe é apresentada para análise
13. Abarca competências de nível complexo como a criatividade, organização, interpretação, comunicação, competência social e espírito crítico
14. Produção escrita que descreve uma situação ou tarefa realizada, a analisa e critica, ou que respeita a um tema proposto
14.1. Pode ser realizado em grupo ou individualmente. A opção deve seguir a metodologia de trabalho que está a ser seguida no espaço lectivo. No entanto podem haver variáveis
14.1.1. A opção grupo tende a ser mais coerente porque as iterações geradas contribuem para o maior desempenho dos alunos
14.1.2. Poderá haver uma tarefa de grupo com relatório de grupo; tarefa de grupo com relatório individual; tarefa individual com relatório de grupo e tarefa individual com relatório individual