DERMATOPATIAS EM GRANDES ANIMAIS

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DERMATOPATIAS EM GRANDES ANIMAIS por Mind Map: DERMATOPATIAS EM GRANDES ANIMAIS

1. DERMATOFILOSE

1.1. Conhecida como dermatite esudativa, acomete mais bovinos, causada pela bacteria Dermatophilus congolensis, acomete mais região de dorso, membro e flancos, animais assintomáticos sÃo portadores.

1.1.1. TRANSMISSãO - Penetra em pele íntegra por contato direto através de fômites contaminados ou ectoparasitas.

1.2. PATOGENIA -  Há redução ou alteração das barreiras naturais da pele por chuvas, umidades e altas temperaturas a Bactéria penetra na pele resultando em processo inflamatório agudo gerando acúmulo de exsudato, pelos e fragmentos formando crostas. Podem regredir em duas a três semanas e em infecções crônicas durar meses.

1.3. SINAIS CLINICOS: Crostas na base do pêlo, tecido granuloso e exsudato purulento, pode haver febre ou afecções sistêmicas, perda intensa de pêlo no estágio final.

1.3.1. DIAGNÓSTICO - exame clinico, Raspado de pele, antibiograma cultura, biópsia de pele.

1.4. TRATAMENTO : Tópico não resolvem pois não penetram nas lesões, portanto faz tto sistêmico - penicilina 70.000 UI/KG, estreptomicina 70mg/kg, oxitetraciclina 20mg/kg.

1.4.1. PROFILAXIA - Isolamento, desinfecção do local e animal acometido.

2. HERDA

2.1. Astênia cutânea em equinos. Doença autossômica recessica que afeta as fibras de colageno de cavalos quarto de milha, caracterizada por cicatrizes atróficas.

2.2. Sinais - lesões únicas ou multiplas em dorso, membros e pescoço. Hiperelasticidade cutânea, pele fina, fragilidade cutânea, áreas hiperextensiveis, seroma, hematoma, dificuldade de cicatrizaçÃo, cicatrizes atróficas, pseudotumores

2.3. DIAGNÓSTICO - Histórico genético, PCR, histopatologia (anormalidades de colágeno na derme profunda. DIFERENCIAL: Pênfigo, lupus, erupções, dermatofilose.

2.3.1. TRATAMENTO - desconhecido, tratar as feridas limpeza e desinfecção, atb se houver infec. secundária.

3. SARNA CORIÓPTERA

3.1. Sarna das pata, altamente pruriginosa, formaçÃo de nódulos e vesiculas no local onde o parasita permanece.

3.2. SINAIS: Altamente pruriginosa, alopecia, feridas por prurido e auto mutilaçÃo, infiltrações serosas e formação de nódulos e vesiculas, hiperqueratoze, eczema seco.

3.3. TRATAMENTO - Solução de Hipossulfito de sódio a 40 %, com utilização de um pincel, para logo em seguida ser aplicada uma solução de Ácido Clorídrico a 4 %  , Benzoato de benzila, doramectina 0,2mg/kg, fipronil tópico. PROFILAXIA - evitar ambientes umidos manter animais em ambientes arejados.

4. DERMATOFITOSE

4.1. Afecção cutânea causada por fungos: M. gypseum habita o solo, único que causa prurido(geofilico).

4.2. TRANSMISSÃO: Contato direto, fômites contaminados: estabulaçÃo, cerca, comedouro, bebedouro, desencadeado por clima quente e úmido e imunossupressao.

4.2.1. PATOGENIA: crescimento fungico dentro da camada pilosa, extrato córneo da epiderme, foliculos capilares e unha. Nao atinge as camadas mais profundas da pele, pode trasmitir ao homem.

4.3. SINAIS CLINICOS: INICIAL - erupçao papular com pêlos eretos, pêlo opaco. depois evoluem para pápulas crostosas que se espalham circunferencialmente. PRINCIPAL: FormaçÃo de colaretes - lesões em circulo onde no centro tem alopecia, descamação, espessamento da pele com pêlos grossos na margem. Pode observar-se eritema e hiperpigmentação, , mas muito dificil ter secreção apenas se houver infec.secundária.

4.3.1. REGIãO DAS LESÕES - Cabeça membros, região torácica, abdominal, crina e cola.

4.4. DIAGNÓSTICO - Cultura fúngica, exame direto, histopatológico, raspado de pele para diferenciar de sarna corióptera.

4.5. TRATAMENTO: TÓPICO - Iodo tópico, quaternária de amônia, violeta genciana, tiobendazol. Sistêmicos - Itraconazol 5-10mg/kg SID, gRISEOFULVINA 50MG/KG SID.

4.5.1. PROFILAXIA - Separar animais acometidos, separar utensílios usados em animais acometidos, desinfecção de estábulos e todos os fômites com hipoclorito de sódio a 0,25%.

5. DERMATITE DE QUARTELA

5.1. Lesão inflamatória em região de quartela, acomete equinos no verão. Etiologia - pododermatites, contaminação por sujidades, arranhões

5.1.1. Causas - Infecciosas: fungos, bactérias, parasitas. Não infecciosas - substâncias irritantes, fotossenssibilização, traumas, pênfigo foliáceo, reaçÃo a farmacos

5.2. SINAIS: Erosão, eritema, ulceração , exsudato purulento, tecido de granulaçÃo, hiperqueratose.

5.3. DIAGNÓSTICO - Exame direto, raspado de pele, cultura fúngica, biópsia, histopatologico, hemograma.

5.4. TRATAMENTO - Vai depender da causa primária - antibiótico, antifúngico, antiinflamatório, cirurgia: remover tecido de granulaçÃo exuberante.

5.4.1. PROFILAXIA - Manter a pele limpa,seca, e hidratada no caso de ressecamento e rachaduras com solução hidratante a base de óleo e antimicrobiano, controlar tge, monitorar propagação da doença.

6. PÊNFIGO FOLIÁCEO

6.1. Doença auto-imune Anticorpos contra as moléculas de adesão na superfície dos queratinócitos, lesões erosadas e crostosas.

6.2. Sinais - Presença de colarinho, erosões, alopecia, descamação, exsudação, manifestaçÃo sistêmica: depressÃo, letargia,perda de peso e febre (50% dos casos)

6.3. DIAGNÓSTICO - Achados clinicos, analises histopatológicos, identificaçÃo dos anticorpos por imunofluorescênciA. TRATAMENTO - Dexametasona 0,1mg/kg