1. Sons Respiratórios Normais
1.1. Som Traqueal
1.1.1. Auscultado nas áreas de projeção da traqueia (fenda glótica e região supraesternal.
1.1.2. Intensos, agudos pouco sonora
1.1.3. Fase expiratória mais longa.
1.2. Som Brônquico
1.2.1. Auscultado nas áreas de projeções da traqueia (fenda glótica
1.2.2. Timbre agudo, intenso e oco.
1.2.3. Fase expiratória mais forte e prolongado.
1.3. Murmúrio Vesicular
1.3.1. Ausculta em toda a extensão do tórax.
1.3.2. Mais intenso nas bases pulmonares
1.3.3. Timbre grave e suave
1.3.4. Mais forte e prolongado na fase inspiratória e mais audível na região antero-posterior das axilas e regiões infraescapulares.
1.3.4.1. A diminuição do murmúrio vesicular causa patologias tais como: Pneumotórax, derrame pleural, enfisema pulmonar, etc.
1.4. Som Broncovesicular
1.4.1. Respiração brônquyica e murmúrio vesicular
1.4.2. Auscultado em regiões distantes, indica patologias tais como: Condensação pulmonar e atelectasia por compressão ou presença de caverna.
2. Sons Respiratórios Anormais
2.1. Crepitantes
2.1.1. Som audível quando ocorre abertura súbita das pequenas vias aéreas contendo pequena quantidade de líquido.
2.1.1.1. Assemelham-se ao roçar de uma mecha de cabelo com os dedos.
2.1.2. Audível na expiração e inspiração. Desaparecem com a tosse ou mudança de posição.
2.1.3. Patologias associadas: edema pulmonar, fibrose, bronquite, bronquiectasia e pneumonia.
2.2. Subcrepitantes
2.2.1. Sons reproduzidos quando encontra-se na traqueia, nos brônquios, nos bronquiolos, ou no tecido pulmonar, substâncias liquidas que entram em contato com o ar e se agitam.
2.2.2. Audível no fim da inspiração e inicio da expiração.
2.3. Roncos
2.3.1. Som decorrente da passagem ed ar por canais estreitos repletos de líquidos e secreções
2.3.2. Predominantemente audível na expiração.
2.3.3. Patologias associadas: pneumonia, bronquite ou bronquiectasia.
2.4. Sibilos
2.4.1. Ruídos musicais ou sussurrantes decorrente de ar por vias aéreas estreitas.
2.4.2. Audível na inspiração e expiração
2.4.3. Patologias associadas: asma, broncoconstrição e corpos estranhos.
2.5. Atrito Pleural
2.5.1. Ruídos decorrentes de inflamação pleural
2.5.1.1. Assemelham-se a um estalo ou roçar entre dois pedaços de couro.
2.5.2. Mais intenso na inspiração.
2.5.3. Patologias associadas: pleurite, pneumonia e infarto pleurazl
2.6. Cornagem
2.6.1. Respiração ruidosa devido a obstrução no nível da laringe e/ou traqueia.
2.6.2. Predominante na fase inspiratória
2.6.3. Patologias associadas: laringite, edemas de glote, corpos estranhos, câncer de laringe e estenose de traqueia.
3. Técnica: AUSCULTA
3.1. Paciente deve estar coma região a ser auscultada despida;
3.2. Realizar a limpeza do estetoscópio com algodão embebido;
3.3. Percorrer o estetoscópio de lugar, percorrendo o tórax de cima para baixo nas faces anteriores, posteriores e laterais;
3.4. Realizada de forma simétrica e acompanhando o ciclo respiratório em cada posição do tórax.
3.4.1. O paciente deve estar preferencialmente sentado, na impossibiliddade a ausculta deve ser realizada em decúbito dorsal ou lateral.