1. O que é?
1.1. O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão devido ao cigarro e outras toxinas no ar. A doença leva à diminuição da elasticidade dos pulmões e ao comprometimento dos alvéolos que são as estruturas responsáveis pela troca gasosa entre o oxigênio e gás carbônico.
2. Causas
2.1. *Tabagismo (cerca de 80 a 90% dos pacientes com enfisema foram ou são fumantes); *Exposição a gases tóxicos no local de trabalho (cerca de 10 a 20% dos casos);
2.1.1. *Genética (responsável por 1 a 5% dos casos;
3. Tratamento
3.1. Medicamentoso
3.1.1. Fisioterapêutico
3.1.1.1. Cirúrgico
3.1.1.1.1. Baseados no conceito de que, no enfisema, os pulmões estão muito aumentados de volume e a caixa torácica muito apertada para acomodá-los, algumas cirurgias foram idealizadas para aumentar o tamanho da caixa e permitir ulterior aumento dos pulmões .Entre essas cirurgias estavam a costocondrectomia e a toracoplastia paravertebral ambas com o intuito de minimizar a rigidez da caixa torácica e permitir que pulmões agigantados pelo enfisema pudessem se acomodar melhor.
3.1.1.2. A fisioterapia respiratória nas doenças obstrutivas tem como objetivo tratar o paciente proporcionando a melhora da sua funcionalidade pulmonar através da limpeza brônquica, estimulando a eliminação das secreções, relaxando a musculatura brônquica, otimizando a ventilação pulmonar e melhorando o condicionamento cardiopulmonar do paciente.
3.1.2. *Alívio dos sintomas e evitar a progressão *Terapia com Oxigênio *Broncodilatadores (como anticolinérgicos, metilxantina, aminofilina ou efedrina) *Corticosteroide inalados ou orais (atuam como anti-inflamatórios) *Mucolíticos em caso de muito catarro *Antibioticoterapia (como penicilina, ampicilina, tetraciclinas) em caso de infecção bacteriana *Agonista adrenérgico beta-2 inalatórios de curta ou longa duração.
4. Prevenção
4.1. Tabagismo
4.1.1. Diminuir a exposição em ambientes poluídos
5. Qualidade de vida
5.1. Boa higiene bucal
5.1.1. Ingestão de agua
5.1.2. Boa nutrição
5.1.3. Exercícios regulares
5.1.4. Ambiente bem ventilado e sem mofo
6. Sinais e sintomas
6.1. *Falta de ar ao realizar grandes esforços; *Falta de ar que piora aos poucos em pequenos esforços; *Tosse com catarro; *Tórax em formato de barril; *Fraqueza generalizada; *Falta de ar (por hipoventilação); *Chiado ao respirar; *Tórax inchado; *Hipertensão arterial; *Letargia; *Tosse prolongada e persistente.
7. Diagnóstico
7.1. O diagnóstico desta doença se faz, primeiramente, através da análise de seus sintomas e dos exames de raio-x de tórax, tomografia, exame de sangue e espirometria.
8. Fatores de risco
8.1. *Poluição do ar; *Histórico familiar de DPOC; *Baixa temperatura.
8.1.1. *Má nutrição;
8.1.2. *Infecções respiratórias;