1. a docilização do corpo surdo, o disciplinamento, ou a reparação para o convívio em sociedade que tem a língua oral como língua nacional.
2. veremos nos discursos apresentados, o tipo de sujeito que se pretende formar e as relações de forças sobre o surdo, impostas num processo discursivo de normalização pela área da saúde, que é corretiva do corpo, pela normalização via língua oral, ao se forçar e reforçar a necessidade vital do aprendizado da língua usual do país, no caso o português.
2.1. Ao que parece, a surdez também tem se tornado algo que busca por uma essência, uma pureza surda.
3. surdez como efeito identitário e, portanto, fundada na diferença linguística: língua visuo-gesto-espacial como constitutiva do sujeito surdo e de suas aprendizagens.
4. os surdos, com o qualquer sujeito, constituem-se por meio de suas relações singulares e pelos discursos de sua contemporaneidade.
5. surdez pela diferença (a multiplicidade que se é ser surdo pela diferença).
6. De todo modo, estas questões nos fazem refletir como, em pleno século XXI, com todo o movimento para a adesão e criação de esc olas bilíngues Libras-Português, temos ainda ranços de uma educação perpassada pelos discursos religiosos e muito caritativo/assistencialista, que vigorou em séculos passados; e mais, como os ideais dos séculos XVII e XVIII e, ainda, no início do XIX, com as influências do pensamento oralista e nacionalista, estão fortemente marcados na escola e na sociedade de hoje.
7. Analisar as construções e afirmações discursivas que circulam sobre a surdez no campo educacional.
8. Vanessa Regina de Oliveira Martins e Regiane Pinheiro Agrella
9. mobilização em torno da presença da língua de sinais nos espaços sociais, em alguns momentos esta presença se dá de forma folclorizada, ou seja, está lá, mas não como direito efetivo.