1. {Senso Comum} Pessoa qualificada para realizar alguma atividade
2. {Dicionário Aurélio} Capacidade para resolver qualquer assunto, aptidões, idoneidade (capacidade de julgar o pleito)
3. {Dicionário Webster} Qualidade ou estado de ser funcionalmente adequado ou ter suficiente conhecimento, julgamento, habilidade ou força para uma determinada tarefa.
4. {Na França} Buscavam nos anos 70, estabelecer uma relação entre competência e saberes no referencial do diploma e do emprego.
4.1. A partir dos anos 90 o conceito de competência procura ir além do conceito de qualificação.
4.1.1. Zarifian
4.1.1.1. A noção de incidente, aquilo que ocorre de forma imprevista, não programada, vindo a perturbar o desenrolar normal do sistema de produção, ultrapassando a capacidade rotineira de assegurar sua auto-regulação; isto implica que a competência não pode estar contida nas pré-definições da tarefa; a pessoa precisa estar sempre mobilizando recursos para resolver as novas situações de trabalho.
4.1.1.2. Comunicação: compreender o outro e a si mesmo; entrar em acordo sobre os objetivos organizacionais, compartilhar normas comuns para a sua gestão.
4.1.1.3. Serviço: atender a um cliente interno ou externo da organização precisa ser central e estar presente em todas as atividades; para tanto, a comunicação é fundamental.
4.1.1.4. Competências sobre processos: os conhecimentos do processo de trabalho. . Competências técnicas: conhecimentos específicos sobre o trabalho que deve ser realizado. . Competências sobre a organização: saber organizar os fluxos de trabalho. . Competências de serviço: aliar à competência técnica a pergunta: qual o impacto que este produto ou serviço terá sobre o consumidor final? . Competências sociais: saber ser, incluindo atitudes que sustentam os comportamentos das pessoas; o autor identifica três domínios destas competências: autonomia, responsabilização e comunicação.
4.1.1.5. Competência é a inteligência prática para situações que se apoiam sobre os conhecimentos adquiridos e os transformam com tanto mais força, quanto mais aumenta a complexidade das situações.
5. {Brasil} Pensa-se em competência como input.
6. Competências como fonte de valor para o indivíduo e a organização
6.1. A competência é a inteligência prática para situações que se apoiam sobre conhecimentos adquiridos e os transformam com tanto mais força, quanto mais aumenta a complexidade das situações.
6.2. Saber agir: saber o que e porque faz saber julgar e mobilizar recursos: criar sinergia e mobilizar recursos e competências. Saber comunicar-se: compreender, trabalhar, transmitir informações e conhecimentos. Saber aprender: trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais; saber desenvolver-se. Saber se engajar, comprometer, empreender, assumir riscos. Assumir responsabilidade: ser responsável assumindo riscos e consequências de suas ações e sendo por isso reconhecido. Visão estratégica: conhecer e atender o negócio da organização, seu ambiente, identificando oportunidades e alternativas.
6.2.1. Agregando Valor
6.2.1.1. Econômico
7. {McClelland} É uma característica subadjacente a uma pessoa que é casualmente relacionada com desempenho superior na realização de uma tarefa ou determinada situação.
7.1. Aptidões: talento natural da pessoa, o qual pode vir a ser aprimorado.
7.2. Habilidades: demonstração de um talento particular na pratica.
7.3. Conhecimentos: o que as pessoas precisam saber para realizar uma atividade.
8. {Richard Boyatzis} Competências Gerenciais: conjunto de habilidades humanas que justificam os melhores desempenhos. Fundamentos na inteligência e personalidade das pessoas em tarefas pertinentes ao cargo.
8.1. {Lawler} trabalhar essas características apartir do desempenho do cargo não atende a demanda de uma organização complexa, mutável em um mundo globalizado. As organizações deverão atrair e desenvolver pessoas que tenham um mix de capacidades complexas.
9. Aprendizagem
9.1. Conhecimento
9.1.1. Explícito: resultante das repetições e rotinas; pode ser explicado e codificado.
9.1.2. Tácito: envolve o ajustamento de crenças e normas resultando em novos quadros de referencia, novas habilidades chegando até a desaprender coisas que não possuem mais razão de ser.
9.2. Indivídual
9.2.1. Indivíduo
9.2.1.1. Social
9.3. Organizacional
9.3.1. A compreensão e interpretação compartilhada pelo grupo se torna institucionalizada e expressa na estrutura organizacional, no conjunto de regras, procedimentos e eventos simbólicos. Com isso as organizações desenvolvem memorias que retem e recuperam informações.
9.3.2. {Prahalad e Hamel} A questão principal diz respeito a possibilidades de combinações de varias competências para desenhar, produtos e distribuir serviços
9.3.3. Organização
9.4. Behaviorista: estudo das relações entre eventos estimuladores e as respostas. Foco no comportamento.
9.5. Cognitivo: procura utilizar tanto dados objetivos e comportamentais como subjetivos, considerando que as crenças e percepções também influenciam no processo de aprendizagem.
9.6. A nível do indivíduo: ocorre no individuo que é carregado de emoções positivas ou negativas através de caminhos diversos.
9.6.1. Passa para o nível grupal: o aprendizado pode ocorrer em processo social e coletivo, combinando os conhecimentos e as crenças individuais. Compreensão e interpretação compartilhada.