1. 1. Os dispositivos, ao processarem os dados, não guardam o dado em si, mas criam memórias solidificadas que, quando ativadas na rede, dão o acesso à determinado conhecimento, envolvendo o hipocampo e o cerebelo (centro do pensamento)
2. Os dados que entram no sistema cognitivo através dos cinco sentidos são processados ao mesmo tempo em dispositivos multifuncionais. Isso atualiza a concepção de dispositivo de aquisição da linguagem definida por Chomsky.
2.1. 2. As memórias acessadas por palavras-chave, ao contrário do que se pode entender, não são criadas automaticamente no sistema, pois dependem da exposição continua do individuo ao conhecimento.
2.1.1. A partir do Paradoxo Conexionista, pode se entender que o processo de aquisição da linguagem passa pelo mesmo processo que a aprendizagem.
2.1.1.1. A linguagem, compreendida como conhecimento, através da exposição do sujeito, passa por dispositivos de processamento de dados criando memórias que são ativadas toda vez que o sujeito entra em processo comunicacional.
2.1.1.2. Diferentemente de conhecimentos solidificados como exatos, as palavras-chave que ativam os conhecimentos linguísticos do ser humano estão em constante processo de atualização. Em outas palavras, os dados linguísticos - principalmente os de vocabulário - são modificados no sistema, o que torna a aquisição da linguagem um processo contínuo.
3. Abordagem Conexionista
3.1. Paradoxo Conexionista
3.1.1. Para os conexionistas, a mente humana não é como um sistema computacional que possui determinadas pastas em que os arquivos processados são armazenados.
3.1.1.1. Na teoria Conexionista, a aprendizagem é compreendia como o processamento de dados simbólicos que, através das cognição, são transformada em memórias do sistema cognitivo acessadas quando o aprendente se depara com palavras chave.
3.2. A abordagem conexionista do aprendizado é uma concepção teórica relativamente nova na aquisição da linguagem e pode, sem análise prévia, ser confundia com as Teorias de Chomsky e Vygotsky.
3.2.1. A abordagem conexionista, a partir do paradoxo, atualiza - principalmente - o conceito de dispositivo de Chomsky.
3.2.1.1. Chomski, na concepção da Teoria Gerativa, definiu que, biologicamente, possui um dispositivo específico para processar os dados relativos à linguagem, assim gerando sua aquisição.
4. Neurociência
4.1. Neurolinguística
4.1.1. Ciência que estuda as relações entre a estrutura do cérebro humano e a capacidade linguística, com atenção especial à aquisição da linguagem e aos distúrbios da linguagem, esp. os que se seguem a lesões cerebrais.