DINÂMICA E GENESE DOS GRUPOS - GÉRALD BERNARD MAILHIOT

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DINÂMICA E GENESE DOS GRUPOS - GÉRALD BERNARD MAILHIOT por Mind Map: DINÂMICA E GENESE DOS GRUPOS - GÉRALD BERNARD MAILHIOT

1. Kurt Lewin

1.1. Nasceu em 09/03/1890 na Prússia

1.2. Estuda a Química e a Física, depois a Filosofia e a Psicologia

1.3. 1933 Migra para os EUA

1.3.1. Inicialmente, voltado a Psicologia Individual (estudo da frustração, aspiração e aprendizagem);

1.3.2. Funda o Centro de pesquisas em Dinâmica de Grupos

1.3.2.1. Estudos de Dinâmicas de Grupo

1.3.2.1.1. Repensa radicalmente a experimentação

1.3.2.1.2. Problema fundamental: "leadership"

1.3.2.1.3. 1- Estuda a Psicologia das Minorias Judias, SÃO 4 ESTUDOS

2. Contemporâneos

2.1. - Psicologia Social de 1968 deve muito a Kurt Lewin, em destaque 3 pontos:

2.1.1. Diversificação das Ciências Sociais

2.1.1.1. A Sociologia

2.1.1.2. Antropologia cultural

2.1.1.3. Psicologia Social

2.1.2. a Psicologia Social parece se ir entre duas direções científicas

2.1.2.1. Primeira: as condutas sociais tornam-se distintas das condutas pessoais e dos comportamentos de grupo.

2.1.2.2. Segunda: para que haja comportamento de grupo é necessário que vários indivíduos experimentem as mesmas emoções de grupo, e que elas os integre;

2.1.3. A distinção entre

2.1.3.1. o “sócio-grupo” seria o grupo de tarefa, o grupo estruturado e orientação em função da execução.

2.1.3.2. O “psico-grupo”, ao contrário, seria um grupo de formação, um grupo em função dos próprios membros.

3. Precursores da Psicologia Social (Ancestralidade)

3.1. Psicologia Social Sociológica

3.1.1. Augusto Comte (1793-1857) A Psicologia Social é inútil

3.1.2. Émile Durkhein (1858-1917) A Psicologia Social é uma Psicofisiologia - É generalizada, de nada serve.

3.2. Psicologia Social Psicológica

3.2.1. Gabriel Tarde (1843-1904) ''A Psicologia será uma Sociologia ou nada será''

3.2.2. Felix Le Dantec (1869-1917) “O egoísmo é o fundamento da sociedade e a hipocrisia sua mola-mestra”

3.2.3. Gustav Le Bon (1841-1931) (Freud assistiu as palestras dele.) - Assimila todo fenômeno de grupo à um fenômeno hipnótico.

4. Pioneiros e Fundadores da Psicolgia Social

4.1. Primeira cátedra de Psicologia Social em 1917, em Harvard

4.1.1. Henry Holt como primeiro titular.

4.1.2. William MacDougall é o sucessor

4.1.2.1. Psicólogos Sociais como Mac Dougall, buscavam descobrir as leis fundamentais que tornem inteligível as condutas sociais em qualquer contexto sócio-cultural.

4.1.3. a Psicologia Social se constitui em ciência autônoma; dominadas por influências contraditórias

4.1.3.1. individualismo

4.1.3.2. culturalismo

4.1.3.3. Evolução da Psicologia Social

4.1.3.3.1. Reducionistas

4.1.3.3.2. Anexionistas

5. Da Pesquisa-ação à Dinâmica de Grupo

5.1. As realidades sociais são multidimensionais

5.1.1. Operacionismo

5.1.1.1. Dois objetivos (interdependentes)

5.1.1.1.1. Fornecer um diagnóstico sobre uma situação social dada

5.1.1.1.2. Formular a dinâmica própria da vida de um grupo

5.1.2. Pesquisador como participante e observador

5.2. Opções metodológicas

5.2.1. Guestaltismo

5.2.1.1. Objetos

5.2.1.1.1. micro-fenômeno de grupo

5.2.1.2. Método

5.2.1.2.1. pequenos grupos-testemunha

5.3. Centralização das pesquisas

5.3.1. Moreno - preocupou-se com o problema da socialização do ser humano.

5.3.2. Lewin

5.3.2.1. - Nenhum comportamento humano poderia se explicar a partir da causalidade histórica;

5.3.2.2. - Os comportamentos dos indivíduos, enquanto seres sociais são função de uma dinâmica independente das vontades individuais;

5.3.2.2.1. Atitudes Coletivas

5.3.2.2.2. Atitudes Pessoais

5.3.2.3. - Os fenômenos de grupo são irredutíveis e não podem ser explicados à luz da psicologia individual;

5.4. ''campo social''

5.4.1. O grupo é a base sobre o qual o indivíduo se mantém

5.4.2. O indivíduo utiliza o grupo como instrumento para satisfazer suas necessidades psíquicas ou aspirações sociais

5.4.3. O grupo é a realidade do indivíduo, independente de sua posição no grupo. Tudo que afetar o grupo, afeta o indivíduo também.

5.4.4. O grupo é um dos elementos ou determinantes do espaço vital do indivíduo. É no espaço vital que se dá a existência ou evolução do indivíduo. O grupo é um setor deste espaço.

5.4.5. Adaptação social

5.5. Resistências Emotivas à Mudança Social

5.5.1. Controle Social

5.5.1.1. Mudança social

5.5.1.1.1. CONFORMISTAS: percepções sociais cristalizadas e que consideram as mudanças de statu quo como catastrófica;

5.5.1.1.2. NÃO-CONFORMISTAS: vê a mudança como desejável e esperada

5.5.1.1.3. Modificação do campo dinâmico

5.6. Experimentação e Ação Social

5.6.1. PESQUISA AÇÃO SOCIAL

5.6.1.1. Condições

5.6.1.1.1. a) operar-se em pequenos grupos e preocupados em reestruturar-se

5.6.1.1.2. b) realizada por pequenos grupos-testemunhas, compostos por experimentadores motivados

5.6.1.2. Experimentação

5.6.1.2.1. 1. Levantamento ou análise da percepções de grupo que caracterizam os indivíduos, os subgrupos e o grupo;

5.6.1.2.2. 2. Deduzir destas análises, aspectos sobre a evolução destas percepções de grupo;

5.6.1.2.3. 3. Descobrir e prever os novos modos de comportamentos de grupo que estarão em harmonia com a reestruturação das percepções de grupo.

5.6.1.3. Pesquisa-Ação permite:

5.6.1.3.1. Descobrir as constantes e variáveis em jogo na transformação de agrupamento humano

5.6.1.3.2. Os processos e os determinantes da formação dos grupos, as leis essenciais da dinâmicas dos grupos poderão, assim, pouco a pouco, serem definidas

5.6.1.3.3. Para serem científicas, estas definições deverão ser operacionais, ou seja, aplicáveis.