Fundamentos da Organização da Informação

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Fundamentos da Organização da Informação por Mind Map: Fundamentos da Organização da Informação

1. Aula 3

1.1. Características físicas dos documentos

1.1.1. Natureza textual

1.1.1.1. apresentam informações essencialmente em forma de texto escrito

1.1.2. Natureza não-textual

1.1.2.1. o essencial de suas informações está em outra forma (imagens, fotos, slides, gravações, discos, etc.)

1.1.3. Material

1.1.3.1. é o suporte físico do documento

1.1.4. Forma de produção

1.1.4.1. Brutos

1.1.4.1.1. objetos encontrados na natureza

1.1.4.2. Manufaturados

1.1.4.2.1. objetos fabricados pelo homem

1.1.5. Modalidades de utilização

1.1.6. Periodicidade

1.1.7. Coleções

1.1.8. Publicados

1.1.9. Não publicados

1.2. Objeto Documento

1.2.1. O objeto surge como documento e é suporte de significações.

1.2.2. A exposição surge como um discurso ou narrativa que visa a produção de sentido.

1.2.3. Museus, bibliotecas e arquivos trabalham com coleções, catálogos, classificações, identificação, conservações.

2. Aula 2

2.1. Tipos de Documentos

2.1.1. Documento audio visual

2.1.2. Documento bibliográfico

2.1.3. Documento cartográfico

2.1.4. Documento digital

2.1.5. Documento eletrônico

2.1.6. Documento filmográfico

2.1.7. Documento fotográfico

2.1.8. Documento iconográfico

2.1.9. Documento impresso

2.1.10. Documento de arquivo

2.1.10.1. Aspectos internos – de natureza histórica e jurídica

2.1.10.2. Aspectos externos – de natureza diplomática

2.1.11. Dossiê

2.1.12. Processo

2.1.13. Item documental

2.2. Funções dos registros documentais de arquivo

2.2.1. Atestam ações e transações

2.2.2. Sua veracidade depende das circunstâncias de sua criação e preservação

2.2.3. O aspecto fundamental que define o documento de arquivo é sua origem.

3. Aula1

3.1. O que é um documento?

3.1.1. Objeto que fornece um dado ou uma informação.

3.1.2. Suporte material do saber e da memória da humanidade.

3.1.3. Para Paul Otlet (1934): “Documento é qualquer tipo de informação registrada e apta para recuperação.”

3.1.4. Para Meyriat (1981): Documento é um objeto que dá suporte à informação, serve para comunicar e é durável.

4. Aula 4

4.1. Informação

4.1.1. é tudo aquilo capaz de modificar a estrutura de conhecimento de um indivíduo

4.2. A informação inclui:

4.2.1. Registro

4.2.2. Transmissão de conhecimento

4.2.3. Armazenamento

4.2.4. Processamento

4.2.5. Análise

4.2.6. Organização

4.2.7. Recuperação da informação registrada

4.3. Níveis da informação

4.3.1. Dados - processamento

4.3.2. Informação - análise

4.3.3. Conhecimento – síntese (interpretação)

4.3.4. Inteligência (sabedoria)

4.4. Fontes de Informação

4.4.1. Qualquer suporte capaz de conter informações

4.4.1.1. Pessoas e lugares

4.4.1.2. Organizações Científicas e acadêmicas, comerciais, industriais...

4.4.1.3. Livros e manuais

4.4.1.4. Periódicos

4.4.1.5. Produtos e serviços de informação

5. Aula prática

5.1. As aulas práticas na Biblioteca tiveram muita importância pois colocou os alunos na sua área principal de trabalho.

6. Aula 5

6.1. Fluxo da informação

6.1.1. Caminho percorrido pela informação desde o momento em que é produzida até o momento de sua utilização.

6.2. Fluxo de tratamento da informação I

6.2.1. Universo de documentos

6.2.1.1. livros, filmes, discos, fitas, vídeos, CDs, periódicos e etc

6.2.2. Documento selecionado

6.2.2.1. De interesse para um determinado sistema tendo em vista seus usuários e os recursos disponíveis na instituição na qual está inserido.

6.2.3. Análise

6.2.3.1. Corresponde ao procedimento de verificação da informação contida no documento.

6.2.4. Síntese

6.2.4.1. É a construção realizada pelo documentalista de um enunciado relativo à informação contida no documento.

6.2.5. Representação temática

6.2.5.1. Através da utilização de linguagens documentárias

6.2.6. Representação descritiva

6.2.6.1. Dados ligados à produção editorial dos documentos, gerando nesse tipo de representação a referência bibliográfica.

6.2.7. Índice de base de dados

6.2.7.1. Dados necessários para os usuários decidirem sobre quais documentos querem ter acesso.

6.3. Fluxo de Tratamento da Informação II

6.3.1. Usuário do sistema

6.3.1.1. Público que utiliza o sistema.

6.3.2. Solicitação do usuário

6.3.2.1. Ato pelo qual o usuário procura a informação que satisfaça suas necessidades.

6.3.3. Análise da pergunta

6.3.3.1. Identificar quais informações o usuário quer.

6.3.4. Índice de base de dados

6.3.4.1. Dados necessários para os usuários decidirem sobre quais documentos querem ter acesso.

6.4. Referência Bibliográfica

6.4.1. Elementos que permitem a identificação de publicações, no todo ou em parte.

6.4.2. Elementos que compõe a referência

6.4.2.1. Autores pessoais, autor entidade ou título

6.4.2.2. Título e subtítulo

6.4.2.3. Edição

6.4.2.4. Local de publicação

6.4.2.5. Editora

6.4.2.6. Data

7. Aula 6

7.1. Conteúdo do documento

7.1.1. Diz respeito às informações ali registradas.

7.1.2. Informação

7.1.2.1. Pode ser gerada, redescoberta ou extraída a partir de conhecimentos existentes, de registros informacionais ou, ainda, a partir de estímulos externos.

7.1.2.2. Quando codificada, pode ser armazenada, preservada, reproduzida, transmitida, processada, organizada, reorganizada e recuperada.

7.1.2.3. A informação registrada, armazenada em arquivos, bibliotecas ou bancos de dados, só volta à “vida” quando solicitada por algum usuário em busca de “novos” conhecimentos.

7.1.3. Tratamento da informação

7.1.3.1. A escolha ideológica parte de nossos próprios parâmetros pertencentes a uma realidade histórica determinada, ou seja, no sentido amplo, a cultura em que fomos socializados.

7.1.3.2. A análise da informação possui um conteúdo ideológico e o leitor/documentalista tem sempre uma visão ideológica que se sobrepõe à linguagem do texto.

7.1.3.3. A linguagem, quer do autor do texto, quer da linguagem documentária, é elaborada por uma sociedade e para um grupo social refletindo em um pensamento e os interesses dominantes.

7.1.3.4. As produções culturais tendem a expressar a visão do mundo de determinados grupos ou classes, muitas vezes por intermédio de movimentos sociais, correntes de opinião, partidos políticos, instituições, igrejas, etc.

7.1.4. Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE Central de Dados e Referências – CDR

7.1.4.1. Conclusão

7.1.4.1.1. A informação hoje têm tendência a uma valorização crescente, a ponto de se transformar numa mercadoria de altíssimo valor. Deve-se então, levar em conta este fato, e considerar a imensa responsabilidade de documentalistas e analistas da informação, que têm em mãos não mais um arquivo estático, mas um potencial eu pode desencadear ações capazes de alterar substancialmente nossos horizontes.

8. Aula 7

8.1. Instituições Documentais

8.1.1. O que é?

8.1.1.1. Organizações que lidam com documentos, mesmo que com características diferentes.

8.1.1.2. Há semelhança entre as técnicas empregadas para sua manipulação, todas elas voltadas para seus usuários, ao público leitor, visitante ou cliente.

8.1.2. Classificação dos arquivos

8.1.2.1. De acordo com a função documental e com as características estudadas na aula 3.

8.1.3. Biblioteca

8.1.3.1. O que é?

8.1.3.1.1. Coleção organizada de livros e publicações periódicas impressas e de outros documentos, gráficos e audiovisuais, administrada por um profissional encarregado de facilitar o seu uso.

8.1.3.2. Leis da Biblioteconomia

8.1.3.2.1. Os livros são para usar e expandir conhecimento.

8.1.3.2.2. A cada tipo de leitor, o seu livro.

8.1.3.2.3. A cada livro o seu leitor (a seleção do acervo deve ser feita, tendo em vista o leitor).

8.1.3.2.4. Poupe o tempo do leitor.

8.1.3.2.5. A biblioteca é um organismo em crescimento.

8.1.3.3. Arquivo

8.1.3.3.1. Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por pessoas no desempenho de suas atividades.

8.1.3.4. Fundo

8.1.3.4.1. Refere-se a um conjunto de documentos, independente de sua forma ou suporte, utilizado por um indivíduo, família ou entidade no decurso das suas atividades. (ISADG)

8.1.4. Princípios da Arquivistica

8.1.4.1. 1. Princípio da proveniência

8.1.4.1.1. Fixa a identidade do documento, a partir de seu produtor. Os documentos não devem ser mesclados a outros documentos de origem distinta.

8.1.4.2. 2. Princípio da Organicidade

8.1.4.2.1. Os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade em suas relações internas e externas.

8.1.4.3. 3.Princípio da Unicidade

8.1.4.3.1. Independentes de sua forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

8.1.4.4. 4. Princípio da Indivisibilidade ou Integridade arquivística

8.1.4.4.1. Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.

8.1.4.5. 5. Princípio da Cumulatividade

8.1.4.5.1. O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.

8.1.5. Registros Arquivísticos

8.1.5.1. 1. Imparcialidade

8.1.5.1.1. Documentos relativos a determinadas funções.

8.1.5.2. 2. Autenticidade

8.1.5.2.1. Documentos são criados dentro dos procedimentos regulares estabelecidos.

8.1.5.3. 3. Naturalidade

8.1.5.3.1. Os documentos não são colecionados e sim acumulados, naturalmente de maneira contínua e progressiva.

8.1.5.4. 4. Organicidade

8.1.5.4.1. Devido à interdependência entre os documentos do mesmo conjunto e suas relações com seu contexto de produção.

8.1.5.5. 5. Unicidade

8.1.5.5.1. Cada documento assume um lugar único na estrutura documental do conjunto ao qual pertence.

9. Aula 8

9.1. Instituições Documentais

9.1.1. Centros de Documentação

9.1.1.1. Características

9.1.1.1.1. Possuir documentos arquivísticos, bibliográficos e/ou museológicos, constituindo conjuntos orgânicos (fundos de arquivo) ou reunidos artificialmente, sob a forma de coleções, em torno de seu conteúdo.

9.1.1.1.2. Ser um órgão colecionador e/ou referenciador.

9.1.1.1.3. Ter acervo constituído por documentos únicos ou múltiplos, produzidos por diversas fontes geradoras.

9.1.1.1.4. Possuir como finalidade o oferecimento da informação cultural, científica ou social especializada.

9.1.1.1.5. Realizar o processamento técnico de seu acervo, segundo a natureza do material que custodia.

9.1.1.2. A diversidade é, ao lado da especialização temática, a marca distintiva dos Centros de Documentação.

9.1.1.3. Fundos de arquivo

9.1.1.3.1. Conjuntos de documentos acumulados no exercício das funções de entidades ou pessoas.

9.1.1.4. Coleções

9.1.1.4.1. Conjuntos de documentos reunidos, de forma artificial, em torno de temas, funções, entidades, pessoas ou até mesmo de um tipo ou gênero de documento.

9.1.1.5. Material hemerográfico

9.1.1.5.1. Jornais, revistas e boletins.

9.1.1.6. Material bibliográfico

9.1.1.6.1. Livros, teses e folhetos.

9.1.1.7. Objetos tridimensionais

9.1.1.7.1. De acordo com a área do Centro.

9.1.1.8. Bancos de dados

9.1.1.8.1. Sobre temas específicos, referências sobre as atividades e o acervo de entidades afins.

9.1.2. Museus

9.1.2.1. Caracteristicas

9.1.2.1.1. Possui objetos tridimensionais originados da atividade humana ou da natureza, reunidos, sob a forma de coleções.

9.1.2.1.2. É órgão colecionador.

9.1.2.1.3. Tem acervo constituído por documentos únicos, produzidos por diversas fontes.

9.1.2.1.4. Tem finalidades recreativas, educativas, culturais e científicas.

9.1.2.1.5. Testemunha uma época ou atividade.

9.1.2.1.6. Tem sua organização efetuada segundo a natureza do material e a finalidade específica do Museu.

9.1.2.1.7. Referencia peça a peça.

9.1.2.2. Classificação

9.1.2.2.1. Segundo seu proprietário

9.1.2.2.2. Segundo a tipologia de seus conteúdos

10. Visão geral das apresentações

10.1. As apresentações na sala de aula tiveram muita importância, pois conhecemos várias instituições documentais, representando assim as informações teóricas das aulas 7 e 8.