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PARADIGMA por Mind Map: PARADIGMA

1. INCONSTITUCIONALIZAÇÃO

1.1. Pessoas com algum tipo de deficiência deveriam ser retiradas de suas casas e famílias e segregadas em alguma instituição geralmente longe de sua casa .

1.2. Compreende-se então que essa institucionalização da pessoa que possuía necessidades especiais era apenas um modo de excluir e controlar essas pessoas, pouco importava a reabilitação ao convívio social.

1.3. Esse paradigma só foi abandonado após uma crítica dura sobre sua atuação no desenvolvimento das pessoas e assim com o questionamento sobre sua ineficácia e sobre pressão governamental em relação aos custos desse modelo, este paradigma foi sendo gradativamente superado.

2. SERVIÇOS

2.1. Nasceu para contrapor-se às ideias tradicionais e nada eficazes do paradigma de Inconstitucionalização. O mesmo propunha a adequação da pessoa com necessidade especial, para que esta fosse inserida de forma funcional no meio. Assim a comunidade teria que se reorganizar para oferecer a estes indivíduos serviços e recursos para viabilizar tal adequação.

2.1.1. Os serviços ofertados pela comunidade era organizada em três etapas:

2.1.1.1. 1. Avaliação profissional onde seriam identificados os pontos a serem modificados na vida do sujeito para torna-lo “normal”.

2.1.1.2. 2. Intervenção na qual uma equipe de profissionais ofertaria de forma organizada e eficiente o atendimento à pessoa com deficiência para que fossem alcançados os objetivos identificados na etapa I.

2.1.1.3. 3. Centralizava-se no encaminhamento/inserção deste ser já ajustado na vida em sociedade.

2.2. Este efetivou-se desde o início na educação ofertada em centros ou instituições à pessoas com necessidades especiais.

2.2.1. Foi criticado por sua intenção de normatizar uma pessoa com deficiência, apoiando-se no fato de que o deficiente é um cidadão como outro qualquer e sendo assim este possui os mesmos direitos e deveres assegurados a todos nós pela constituição.

2.3. Diante as críticas surge um novo conjunto de ideias e valores para interferir na mediação deficiente/sociedade.

3. SUPORTE

3.1. Defende que deficientes necessitam de serviços, capacitação e avaliava ofertadas pela comunidade, mas que essas não são as únicas medidas para efetivar uma relacre de respeito, honestidade e justiça entre a sociedade e essa parcela da população.

3.2. Propõe que deve-se assegurar a essas pessoas o direito à convivência não segregada e acesso imediato e contínuo aos recursos disponíveis aos demais cidadãos. Assim devem existir suportes e instrumentos que possibilitem tal ato para efetivar a Inclusão Social.

3.2.1. Os suportes podem ser de diferentes tipos (social, econômico, físico, instrumental). Tem função de favorecer a construção da Inclusão Social.

3.2.1.1. A Inclusão Social não é um processo bi-direcional que envolve ações junto à pessoa com necessidades educacionais especiais e ações junto à sociedade.

3.3. Intervenções decisivas e afirmativas, em ambos os lados:

3.3.1. 1. No processo de desenvolvimento da linguagem. 2. No processo de reajuste da realidade social.

3.3.1.1. Busca principalmente os ajustes físicos, materiais, humanos, sociais e legais para que seja possível que a pessoa com necessidades educacionais especiais possa imediatamente adquirir condições de acesso ao espaço comum da vida na sociedade.