1. Sistema de infusão
1.1. Conectores sem agulha
1.1.1. Devem ser usados no lugar das dânulas, caso haja necessidade das mesmas atentar para os métodos que auxiliam na proteção contra infecção como cobrir as entradas com tampas estéreis.
1.2. Trocas de equipo e dispositivos complementares
1.2.1. Devem ser trocados sempre nas trocas dos cateteres venosos (periféricos ou centrais), também devem ser do tipo luer lock que garante a segurança da injeção e evita a desconexão. Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas, trocas de equipo de administração intermitente a cada 24h. Sua ponta deve estar sempre protegida de forma asséptica com uma capa protetora estéril de uso úniico.
1.3. Cuidados com o preparo de adminstração de medicamentos
1.3.1. Deve-se realizar a técnica aséptica para evitar a transferencia de microorganismos a partir do profissional de saudo e do meio ambiente para o paciente durante um procedimento. Mãos devem ser higienizadas sempre, armazenar acessar e preparar medicamentos em uma área limpa, jamais guardar seringas e agulhas desembrulhadas. Qualquer material é uso exclusivo do paciente, jamais podendo haver troca.
2. Contaminação em cateteres periféricos
2.1. Higienização das mãos
2.1.1. Deve ser feita antes e depois da inserção de cateteres com água e sabonete quando estiverem visivelmente sujas, e com solução alcoólica quando não estiverem.
2.2. Ceteteres
2.2.1. Agulha e veia: De aço só devem ser usadas para coleta e amostra de sangue e administração de medicamentos. Veias deve-se priorizar as de superfície dorsal e ventral dos antebraços.
2.2.2. Remoção do catéter: Deve ser removido quando não seja mais necessário, houver suspeita de contaminação, se tiver sido instalado em condições de emergência ou for muito longo e não estiver em uso com medicamentos
2.2.3. Cateteres Periféricos: Devem ser inseridos na artéria radial ou femoral e o procedimento deve ser feito com máscara, gorro e luvas estéreis. Suas trocas devem ser feitas a cada 96 horas.
2.2.4. Catéter central de curta permanencia: Profissionais devem utilizar gorro, máscara, avental estéril de manga longa, luvas estéreis e óculos de proteção.
2.3. Preparo da pele
2.3.1. Deve ser limpa e livre de sujeiras. No local da punção a pele deve ser friccionada com solução a base de álcool ou clorexidina. Pelos devem ser removidos com equipamentos específicos (jamais lamina)
2.4. Estabilização do cateter pós-procedimento
2.4.1. A estabilização deve ser feita com solução antisséptica e não deve ser utilizado fitas adesivas
2.5. Cobertura e fixação
2.5.1. O propósito da cobertura é proteger o sítio de inserção minimizando assim a possibilidade de infecção. A cobertura deve ser estéril e trocada imediatamente se houver suspeita de contaminação ou estiver úmida e suja,
2.6. Flushing e manutenção do catéter periférico
2.6.1. O fushing deve ser realizado para verificar o retorno do sangue antes de cada infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações.