1. Alterações comuns na patologia
1.1. VÁLVULA MITRAL
1.1.1. ESTENOSE: Válvula não consegue abrir-se adequadamente.
1.1.2. INSUFICIÊNCIA: Válvula não consegue fechar-se com eficácia.
1.1.3. TRATAMENTO: Indica-se uma dieta pobre em sal e medicamentos que regularizem a frequência e optimizem a função cardíaca (digitálicos), diuréticos, anticoagulantes, antibióticos e antiarrítmicos. A reparação do tecido estão reservadas para os casos mais graves.
1.2. VÁLVULA TRICÚSPIDE
1.2.1. ESTENOSE: Válvula não se abre completamente.
1.2.2. INSUFICIÊNCIA: Parte do sangue expulso para o ventrículo direito retrocede e acumula-se na aurícula direita, provocando a sua dilatação.
1.2.3. TRATAMENTO: A terapêutica é idêntica à adoptada nas valvulopatias mitrais e aórticas.
1.3. VÁLVULA AÓRTICA
1.3.1. ESTENOSE: Válvula aórtica não consegue abrir-se corretamente.
1.3.2. INSUFICIÊNCIA: Parte do sangue expulso para a aorta retrocede, acumulando-se no ventrículo esquerdo e provocando a consequente dilatação do mesmo.
1.3.3. TRATAMENTO: Repouso, numa alimentação sem sal e na administração de medicamentos diuréticos, digitálicos e antiarrítmicos. Nos casos mais graves, recomenda-se a reparação da válvula danificada.
1.4. VÁLVULA PULMONAR
1.4.1. ESTENOSE: Válvula não consegue abrir-se correctamente, provocando a hipertrofia do ventrículo direito.
1.4.2. INSUFICIÊNCIA: Parte do sangue que passa para a artéria pulmonar reflui e acumula-se no ventrículo direito, provocando a sua dilatação.
1.4.3. TRATAMENTO: O tratamento costuma basear-se na cirurgia.
2. Causas, sintomas e tratamento
2.1. CAUSAS: Condições cardíacas e outros transtornos, alterações relacionadas à idade, febre reumática, e infecções estão entre as causas de valvulopatia adquirida. Esses fatores mudam a forma ou flexibilidade de válvulas cardíacas que eram normais. A causa de valvulopatia congênita é desconhecida. Ela ocorre antes do nascimento quando o coração está se formando. Doença congênita das válvulas cardíacas pode ocorrer sozinha ou junto com outros tipos de defeitos cardíacos congênitos.
2.2. SINTOMAS: Dentre sinais e sintomas o mais comum é o "sopro". A valvulopatia geralmente piora com o tempo, então os sinais e sintomas podem se desenvolver anos depois que um sopro cardíaco for detectado. Muitas pessoas que têm valvulopatia não apresentam qualquer sintoma até a meia idade ou velhice. Outros sintomas comuns de valvulopatia são relacionados a insuficiência cardíaca como fadiga, falta de fôlego, inchaço nos tornozelos, pés, pernas, abdômen e veias no pescoço.
2.3. TRATAMENTO: Prevenção, tratamento e alívio dos sintomas como: proteger válvulas cardíacas, reparar ou substituir válvulas danificadas. Atualmente nenhum medicamento pode curar valvulopatia. Porém, mudanças no estilo de vida e medicamentos freqüentemente podem tratar os sintomas com sucesso e postergar complicações por muitos anos.
3. Valvulas mais acometidas na patologia
3.1. Válvula Aórtica (semilunar)
3.2. Válvula Pulmonar (semilunar)
3.3. Válvula Tricúspide
3.4. Válvula Mitral
4. O que é valvulopatia?
4.1. É uma doença que acomete as válvulas cardíacas e as fazem não funcionarem corretamente. O coração possui 4 válvulas: tricúspide, pulmonar, mitral e aórtica. Essas válvulas/abas fazem com que o sangue flua na direção correta através das quatro câmaras cardíacas e para o resto do corpo.
5. Gestantes e valvulopatias
5.1. O prognóstico materno da gravidez em portadoras de valvopatias relaciona-se a variáveis clínicas, como a CF (III ou IV), antecedentes de insuficiência cardíaca e TE, eletrocardiográficas, como a sobrecarga de câmaras cardíacas e presença de FA, e ecocardiográficas, como a disfunção ventricular, medidas da área valvar mitral e aórtica e presença de HP.
5.2. ESTENOSE MITRAL
5.2.1. Congestão pulmonar e arritmia supraventricular paroxística. As medidas de gradiente transvalvar mitral aumentam com a volemia materna e não devem servir como parâmetro de gravidade da lesão valvar.
5.3. INSUFICIÊNCIA MITRAL
5.3.1. Consequente à doença reumática ou PVM, e mais raramente às doenças do colágeno. As complicações mais frequentes são insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas.
5.4. ESTENOSE AÓRTICA
5.4.1. Presença de sintomas, ao grau de sobrecarga do VE e à presença de disfunção do VE. O gradiente transvalvar aórtico sofre um incremento funcional na segunda metade da gestação por causa do aumento da volemia materna.
5.5. INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
5.5.1. Casos associados à valva bicúspide ou doenças do tecido conectivo como a síndrome de Marfan, tem o risco adicional de dissecção da aorta. Os riscos da gravidez estão relacionados à presença de sintomas e de disfunção do VE.
5.6. LESÃO TRICÚSPIDE
5.6.1. A valvopatia tricúspide geralmente acompanha a lesão mitral reumática ou é secundária à anomalia de Ebstein.
5.7. LESÃO TRICÚSPIDE
5.7.1. A valvopatia tricúspide geralmente acompanha a lesão mitral reumática ou é secundária à anomalia de Ebstein.
5.8. PROLAPSO DA VÁLVULA MITRAL
5.8.1. A evolução da gravidez depende do grau de IM e sua associação às arritmias cardíacas mal toleradas.