Política Romana e Medieval

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Política Romana e Medieval por Mind Map: Política Romana e Medieval

1. República aristocrática

1.1. Roma é uma república por três motivos principais:

1.1.1. O governo está submetido a leis escritas impessoais

1.1.2. A republica é o solo público romano, distribuído às famílias patrícias, mas pertencentes legalmente a Roma

1.1.3. O governo administra os fundos públicos (recursos econômicos provenientes de impostos, taxas e tributos), estradas, aquedutos, templos, monumentos e novas cidades, e para a manutenção dos exércitos

2. Principado

2.1. O príncipe é imperador: chefe militar, detentor do poder judiciário, magistrado, senhor das terras do império romano, autoridade suprema.

2.1.1. O príncipe, como todo ser humano, é passional e racional, porém, diferentemente dos outros humanos, não poderá ceder às paixões, mas apenas à razão.

2.1.2. O príncipe deve ser o modelo das virtudes para a comunidade, pois ela o imitará.

3. Cristianismo

3.1. Hebraica

3.1.1. Em outras palavras, consideravam eles que o poder, em sua plenitude e verdade, pertence exclusivamente a Deus e que este, por meio dos anjos e dos profetas, elege o dirigente ou os dirigentes. O poder (kratos) pertence a Deus (theos), donde: teocracia.

3.2. Romana.

3.2.1. O imperador romano tenderá a ser visto como senhor do Universo, ocupando o topo da hierarquia do mundo, em cujo centro está Roma, a Cidade Eterna.

4. - A elaboração da teoria política cristã como teologia política resultará da apropriação dessa dupla herança pelo poder eclesiástico.

5. A instituição eclesiástica

5.1. O poder imperial romano criará, sem o saber, a ideia do homem universal, sem pátria e sem comunidade política. O cristianismo será uma seita religiosa dirigida aos seres humanos em geral, com a promessa de salvação individual eterna.

5.2. Essa instituição eclesiástica conseguirá converter o imperador Constantino, transformará o cristianismo em religião oficial do Império Romano e absorverá a estrutura militar e burocrática do Império em sua própria organização.

6. O poder teológico-político

6.1. A Igreja detém três poderes crescentes, à medida que o Império decai:

6.1.1. O poder religioso de ligar os homens a Deus e dele desligá-los

6.1.2. O poder econômico decorrente de grandes propriedades fundiárias acumuladas no correr de vários séculos, seja porque os nobres do Império, ao se converterem, doaram suas terras à instituição eclesiástica.

6.1.3. O poder intelectual, porque se torna guardiã e intérprete única dos textos sagrados – a Bíblia – e de todos os textos produzidos pela cultura greco-romana – direito, filosofia, literatura, teatro, manuais de técnicas, etc. Saber ler e escrever tornou-se privilégio exclusivo da instituição eclesiástica.

7. - O poderio da Igreja cresce à medida que se esfacela e desmorona o Império Romano.

8. As teorias teológico-políticas

8.1. Na elaboração da teologia política, os teóricos cristãos dispunham de três fontes principais: a Bíblia latina, os códigos dos imperadores romanos, conhecidos como Direito Romano, e as idéias retiradas de algumas poucas obras conhecidas de Platão, Aristóteles e sobretudo Cícero.

8.2. As teorias do poder teológico-político, embora tenham recebido diferentes formulações no correr da Idade Média, variando conforme as condições históricas exigiam, apresentavam os seguintes pontos em comum:

8.2.1. O poder é teocrático, o rei traz a lei em seu peito e o que apraz ao rei tem força de lei. O rei é, portanto, a fonte da lei e da justiça o príncipe cristão deve possuir o conjunto das virtudes cristãs a comunidade e o rei formam o corpo político: a hierarquia política e social é considerada ordenada por Deus e natural. a justiça, finalidade da comunidade cristã, é a hierarquia de submissão e obediência do inferior ao superior, pois é essa a ordem natural criada pela lei divina.

9. Auctoritas e potestas

9.1. Querela das investiduras

9.1.1. Dupla investidura: Imperador é investido no poder pelo papa que o unge e o coroa; o papa recebe do imperador a investidura da espada, isto, o imperador jura defender e proteger a Igreja, sob condição de que nunca interfira nos assuntos administrativos e militares do império.

10. O dualismo do poder

10.1. Na mesma linha de separação entre poder espiritual da Igreja e poder temporal da comunidade política.