Telômeros, Estresse e a sua Vida

Get Started. It's Free
or sign up with your email address
Telômeros, Estresse e a sua Vida by Mind Map: Telômeros, Estresse e a sua Vida

1. [1] O que são os Telômeros afinal?

1.1. DNA nas suas células

1.2. Os telômeros enfim, são os responsáveis por repor (replicando) as células para nós reconstruir. Pense o objetivo do treino resistido (musculação): destruir suas fibras musculares, pois depois elas se replicam e aumentam fazendo crescer o volume dos seus músculos.

1.2.1. Entrementes, a cada replicação, os telômeros se encurtam até ficarem "velhos" e deixarem de responder com a mesma eficácia de quando jovens. E aí, ficamos mais sujeitos a vírus, hemorragias e etc. Enfim, vamos envelhecendo e os telôemros são os marcadores biológicos disso. Quanto mais curtos seus telômeros, mais, biologicamente (independente da sua idade cronológica), estamos próximos da morte.

1.3. E a enzima telomerase é a responsável por repor os telômeros.

2. [2] O estresse e os telômeros

2.1. Estresse não é o mal, e podem fortalecer os telômeros e aumentar as telomerases

2.2. De novo, o estresse recorrente/crônico é o deletério a vida, acelerando o encurtamento dos telômeros e diminuindo a produção de telomerases = envelhecimento preocce.

2.3. (1) No estresse há vasoconstrição, pois se você for atacado e sangrar, perderá menos sangue.

2.3.1. Uma consequência duradoura dessa exposição é o aumento da PA (hipertensão)

2.4. (2) Entretanto, também diminuirá o fluxo sanguíneo no cérebro (menor aporte de Glicose), por isso o Cortisol (dentre outras funções), acelera a produção glicogênica pela transformação de Gordura.

2.4.1. Uma consequência do cronicidade dessa situação fisiológica é o aumento de riscos coronarianos (arteriosclerose)

2.5. (3) Devido ao momento de "perigo de morte", o Nervo Vago diminui suas funções (ativar SNP). Ou seja, aciona-se o SNS.

2.5.1. Podendo causar, de forma crônica, ansiedade, ataques de pânico e deporessão.

2.6. (4) Nos momentos de estresse nos sentimos (naturalmente) ameaçados. Por consequência, aumento da raiva, pela sensação dede ameaça e/ou vergonha.

2.6.1. Resposta? Menor secreção de DA (Dopamina) e 5HT (Serotonina), lembram da ação psicofisiológica desses neurotransmissores? Você não antecipa (imagina) situações agradáveis, mas o oposto disso. Pense essa situação de forma crônica = aumento dos vrttis "ruins"!

2.7. Conclusão: O pior da situação de estresse é sentir-se AMEAÇADO, mais do que a SITUAÇÃO em si.

2.7.1. O estresse é para você: (1) AMEAÇA ou (2) DESAFIO? Mas, nunca se esqueça, os desafios não podem ser prolongados, é sempre necessário EQUILÍBRIO/Sattva.

2.7.1.1. O maior problema, explico mais uma vez, não é a situação estressante em si (algo inevitável da vida), mas a Antecipação do Perigo (em toda parte): nossa principal arma sendo demasiadamente acionada!

2.7.1.2. (1) O Corpo/Mente antecipa (consciente ou não) o (possível) perigo; (2) Em seguida ativa uma EMOÇÃO correspondente (inconsciente, mas corporal: arrepio, frio na barriga, tensão muscular...) e, só depois, tomamos consciência disso (das reações psicofisiológicas ("nomeadas" ou não).

2.7.1.2.1. Em suma, o CORPO vem antes da Mente/Consciência: "As nossas emoções não são puras reações ao mundo; elas são os nossos próprios constructos fabricados do mundo" (p.105).

2.7.1.3. Ser capaz de RELAXAR é necessário para converter o Estresse em positivo (DESAFIANTE e não AMEAÇADOR); mas não deve durar para sempre = Crônico/Burn-Out/Overtrainning-Sobretreinamento. (p.107).

3. [3] A sua vida e os telômeros

3.1. Não há como prolongar a sua vida. Há um estrato genético de morte "programada" de suas células. Entrementes, é possível não acelerar esse processo, diminuindo os momentos/situações cronificadas do estresse e, por consequência, o encurtamento dos telômeros.

3.2. Mais importante do que viver MAIS, é viver MELHOR, com mais Alegria/Potência. Como? Retomando o seu processo criativo de vida.

3.2.1. Estudo mostrou que (um app que, de forma aleatória/dia, perguntava (0-10) no que se estava pensando naquele exato momento. As pessoas Alegres eram as que mais respondiam estarem "presentes no momento presente", do que as que "gostariam de estar fazendo ou em outro lugar que ali estavam".

3.2.1.1. Pessoas do estudo com maior números de DEVANEIOS apresentaram maior encurtamento dos telômeros do que os avaliados como "PRESENTES na Ação Presente" (p.124).

3.2.1.2. As autoras classificaram como "DEVANEIOS" esses momentos de "não-presença": momentos do dia em que desejamos estar fazendo ou em outro lugar que não o que estamos.

3.2.1.2.1. E os DEVANEIOS, não necessariamente, eram classificados por essas pessoas como ESTRESSANTES, mas como situações do dia em que se prefere estar no "IRREAL" do que na REALIDADE propriamente dita.

3.2.1.2.2. Agora, é claro que há os Devaneios Criativos, nos quais são benfazejos. Mas aqui, as autoras diferencias o "UNITASKING" como os Devaneios Criativos, e o "MULTITASKING", como os Devaneios Nefastos (não-criativos)

3.2.1.2.3. Há um "Estado de Tranquilidade"/RESTAURADOR que está sempre aqui (disponível). Sugestão das autoras: Acostume-se a visitá-lo mais vezes ao dia!

4. [4] Avaliação: O seu tipo de resposta ao estresse revelado (p.87)

4.1. Pontuação total 11 ou menos: seu tipo de estresse tende a ser SAUDÁVEL. Em vez de se sentir ameaçado pelo estresse, você tende a se sentir DESAFIADO por ele e a impor um limite para o grau em que a situação afeta o restante de sua vida. Você se RECUPERA depois de um acontecimento. Essa RESILIÊNCIA ao estresse é uma notícia positiva para os telômeros.

4.1.1. Estresse Adaptativo (fase 2) = "fonte positiva" de proteção aos telômeros (p.97)

4.2. Pontuação total 12 ou mais: você está como a MAIORIA. Quando se encontra em uma situação difícil, a força dessa AMEAÇA é aumentada por seus próprios hábitos de pensamento. Esses HÁBITOS estão ligados, direta ou indiretamente, aos telômeros mais curtos.

4.2.1. Estresse Crônico (fase 3) = aumento Cortisol e Epinefrina = diminuição da ativação Nervo Vago (que controla as respostas do SNP). Quanto mais tempo a exposição ao cortisol e epinefrina = encurtamento dos telômeros.