1. O que é
1.1. O verbo uma classe de palavras variáveis que exprimem ações, processos bem como condições, estados ou mudanças de estado. O verbo pode, ainda, referir-se a fenômenos da natureza
2. Flexões verbais
2.1. Singular
2.1.1. 1°, 2° e 3° pessoa
2.2. Plural
2.2.1. 1°, 2° e 3° pessoa
3. Modos
3.1. Indicativo
3.1.1. Pretérito, Presente e Futuro
3.2. Subjuntivo
3.2.1. Pretérito, Presente e Futuro
3.3. Imperativo
3.3.1. Positivo e Negativo
4. Formas Nominais
4.1. Gerúndio
4.1.1. Equivale a um advérbio ou a um adjetivo: -ndo
4.2. Particípio
4.2.1. Equivale ao adjetivo: -do
4.3. Infinitivo
4.3.1. Equivale ao substantivo: -r
4.3.2. Pessoal e Impessoal
4.3.2.1. es - 2° pessoa do singular
4.3.2.2. mos - 1° pessoa do plural
4.3.2.3. des - 2° pessoa do plural
4.3.2.4. em - 3° pessoa do plural
4.4. Composta
4.4.1. Enquanto a forma simples representa o processo como algo não concluído, que se prolonga no tempo, a composta o representa como um fato já concluído.
5. Conjugação
5.1. Conjugar um verbo significa flexioná-lo em determinado modo, tempo, pessoa e número. De acordo com sua vogal temática – a, e ou i –, os verbos são divididos em três paradigmas de conjugação.
5.2. Classificação
5.2.1. Regulares
5.2.1.1. São aqueles que seguem totalmente o paradigma da conjugação. Preparar (primeira conjugação), cozer (segunda conjugação) e exigir (terceira conjugação) são exemplos de verbos regulares.
5.2.2. Irregulares
5.2.2.1. São verbos que, em pelo menos algum dos tempos ou pessoas, apresentam variações em relação ao paradigma. Fazer e pedir, por exemplo, são irregulares.
5.2.3. Detectivos
5.2.3.1. São verbos que não apresentam todas as formas, geralmente por motivos de eufonia (qualidade do som)
5.2.4. Abundantes
5.2.4.1. outros verbos, pelo contrário, têm mais de uma forma para a mesma conjugação. No português atual, esse fenômeno só se manifesta no Particípio:
6. Tempos
6.1. Primitivos
6.1.1. Os tempos verbais são chamados de “primitivos” quando não derivam de outros tempos da língua portuguesa.
6.1.2. Presente do indicativo
6.1.2.1. Derivados
6.1.2.1.1. Pretérito imperfeito do indicativo
6.1.2.1.2. Presente do subjuntivo
6.1.3. Pretérito perfeito do indicativo
6.1.3.1. Derivados
6.1.3.1.1. Pretérito mais-que-perfeito do Indicativo
6.1.3.1.2. Pretérito imperfeito do Subjuntivo
6.1.3.1.3. Futuro do Subjuntivo
6.1.4. Infinitivo impessoal
6.1.4.1. Derivados
6.1.4.1.1. Futuro do presente do Indicativo
6.1.4.1.2. Futuro do pretérito do Indicativo
6.2. Derivados
6.2.1. Os restantes tempos verbais, criados a partir destes, são chamados de tempos derivados.
7. Locução Verbal
7.1. Uma locução verbal ou perífrase verbal é uma expressão formada por duas ou mais formas verbais que se referem a uma única ação ou processo.
7.2. Verbo principal
7.2.1. Na locução, um dos verbos concentra o significado da ação e é denominado verbo principal
7.2.2. Ele é sempre o último da locução e se apresenta em uma forma nominal (Infinitivo, Gerúndio ou Particípio).
7.3. Verbo auxiliar
7.3.1. Os outros verbos da locução são os verbos auxiliares. Eles em geral recebem as flexões usuais de modo, tempo, número e pessoa
7.3.2. Noções temporais
7.3.2.1. O verbo principal do tempo composto aparece sempre no Particípio, e é o verbo auxiliar que dá as diferentes noções temporais.
7.3.3. Noções aspectuais
7.3.3.1. O aspecto diz respeito a certos detalhes do processo verbal, como sua duração ou se ele está no começo, meio ou fim.
7.3.3.2. Durativo
7.3.3.3. Iterativo
7.3.3.4. Incoativo
7.3.3.5. Permansivo
7.3.3.6. Conclusivo
7.3.4. Noções Modais
7.3.4.1. São chamados de modais porque, assim como o modo verbal, exprimem a atitude do enunciador diante dos fatos declarados.
7.3.4.2. Ao utilizá-los em uma locução, o enunciador pode indicar seu ponto de vista sobre a ação do verbo principal, exprimindo se ela é
7.3.4.2.1. Provável
7.3.4.2.2. Possível
7.3.4.2.3. Obrigatório
7.3.4.2.4. Necessário
8. Vozes Verbais
8.1. As diferentes formas de representar o comportamento do sujeito diante da ação verbal são denominadas vozes verbais.
8.2. Voz ativa
8.2.1. A voz ativa é a maneira convencional de representar a ação verbal, por meio de tempos simples ou compostos e de diversas locuções verbais.
8.2.1.1. Na maioria das vezes em que o verbo está na voz ativa, o sujeito é o agente da ação
8.3. Voz passiva
8.3.1. Quando o verbo está na voz passiva, o sujeito é sempre o paciente da ação. Portanto, essa é a construção escolhida quando o enunciador quer colocar esse sujeito paciente em evidência.
8.4. Voz passiva Analítica
8.4.1. É a maneira mais comum de expressar a voz passiva. O sujeito paciente é o ser que sofre o processo verbal. Esse processo é expresso por uma locução formada pelo auxiliar ser + o Particípio do verbo principal.
8.5. Voz passiva sintética ou pronominal
8.5.1. Na voz passiva sintética, o verbo fica na 3ª pessoa e deve concordar com o sujeito paciente. O objetivo dela é justamente omitir quem pratica a ação, dando destaque máximo ao processo verbal e ao sujeito paciente.
8.6. Voz reflexiva
8.6.1. A voz reflexiva é usada quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal. Indica assim que o sujeito gramatical é ao mesmo tempo o agente e o paciente da ação.