TUBERCULOSE: Fisiopatologia e métodos diagnósticos.

Comienza Ya. Es Gratis
ó regístrate con tu dirección de correo electrónico
TUBERCULOSE: Fisiopatologia e métodos diagnósticos. por Mind Map: TUBERCULOSE: Fisiopatologia e métodos diagnósticos.

1. Outras doenças infecciosas ou não, como hanseníase, sarcoidose, histoplasmose, paracoccidioidomicose, criptococose, sífilis, brucelose e silicose, podem apresentar padrão granulomatoso. Assim, a identificação do agente etiológico em pesquisa direta, cultura ou em material fixado é fator determinante no diagnóstico. No tecido fixado em formol, o bacilo pode ser detectado através de colorações especiais, imuno-histoquímica ou PCR. No entanto, a identificação de bacilos nas formas paucibacilares, pode ser extremamente difícil.

2. Estudos experimentais mostram que a reação granulomatosa está na dependência da imunidade mediada por células, na qual os linfócitos TCD4+ são de fundamental importância É sabido que a alteração qualitativa e quantitativa dos linfócitos T, principalmente linfócitos TCD4+, em pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA), leva a uma proliferação exacerbada de bacilos. Possivelmente, o acúmulo de células no granuloma forme uma trama capaz de circunscrever o ambiente tóxico, trama essa necessária ao controle das micobactérias e proteção do parênquima pulmonar, limitando a disseminação da infecção.

3. A infecção está relacionada, inicialmente, com a inalação da micobactéria e termina com uma resposta de hipersensibilidade tardia, mediada por linfócitos T. A patogenia da tuberculose depende do poder da micobactéria de sobreviver no citoplasma de macrófagos, células de linhagem mieloide, cuja função principal é fagocitar e destruir micro-organismos. Ao ser fagocitado, o bacilo desencadeia uma resposta inflamatória com produção de moléculas efetoras solúveis; tais como citocinas, interleucinas e um grande número de quimiocinas. Estas moléculas regulam a resposta imunológica do hospedeiro e controlam a infecção na maioria dos pacientes imunologicamente competentes (aproximadamente 90%). Em adição à produção de citocinas, linfócitos TCD4+ e TCD8+ podem induzir diretamente a morte de macrófagos infectados, reduzindo a viabilidade de bacilos. A lise de macrófagos infectados, então, resulta na formação de granulomas caseosos. A capacidade de conter a infecção pelo M. tuberculosis envolve uma rede complexa de diferentes subpopulações de linfócitos T, e sua habilidade de montar e manter uma resposta imunológica eficaz. O granuloma tuberculoso, denominado de tubérculo, é caracterizado pela presença de necrose caseosa central, com infiltrado periférico de macrófagos modificados (células epitelióides e células gigantes), linfócitos, plasmócitos e fibroblastos. A célula gigante tipo Langhans, formada pela fusão de macrófagos, apresenta citoplasma amplo e núcleos distribuídos na periferia celular em forma de ferradura.

3.1. PATOGÊNESE

4. O tratamento deve consistir basicamente na prescrição de antibióticos. O problema necessita de cuidados constantes por aproximadamente 6 meses. Período em que o indivíduo ainda pode ter resquícios da doença em seu organismo. Boa parte dos pacientes acaba largando o tratamento antes da sua finalização, por isso é essencial que existam médicos e enfermeiros responsáveis pelo acompanhamento do processo. Os medicamentos mais utilizados são: Bromidrato de Fenoterol Rifampicina Isoniazida

4.1. TRATAMENTO

5. A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa muito antiga, também conhecida como “tísica pulmonar”. Os pulmões são os órgãos mais afetados, mas pode acometer ainda os rins, a pele, os ossos e os gânglios. O contágio ocorre pelo ar, através da tosse, espirro e fala da pessoa que está doente, que lança os bacilos no ambiente. Quem convive próximo ao doente aspira esses bacilos e pode também adoecer. Sabe-se que o bacilo pode permanecer no ambiente por um período de até 8 horas, ainda mais quando o domicílio não é ventilado e arejado.

5.1. DEFINIÇÃO

6. A prevenção é feita através da vacina BCG, recomendada para aplicação no primeiro mês de vida da criança. A vacina diminui as chances de desenvolver formas graves da doença, como a meningite tuberculosa, mas não é eficaz contra a tuberculose pulmonar. Outra forma é através da prevenção secundária com isoniazida. A proteção é recomendada para as pessoas que convivem com a pessoa doente, seja na casa ou no trabalho. Essa proteção só é recomendada após a avaliação do teste PPD e do raio-X de tórax de todos os contatos próximos. Objetivamente, a forma mais eficaz é a descoberta das pessoas doentes e o início rápido do tratamento.

6.1. FORMAS DE PREVENÇÃO

7. O diagnóstico é feito pela história de adoecimento da pessoa e também pelo exame clínico. Deverá ser confirmado por exames específicos, como no caso da baciloscopia e a cultura do escarro e também pelo raio-X de tórax. Pode ser que sejam necessários outros exames, como a biópsia, dependendo do órgão afetado. O conjunto de sintomas e a radiografia de tórax levantam a suspeita de tuberculose pulmonar, mas o diagnóstico definitivo é fechado após detecção do Mycobacterium tuberculosis no escarro. Chamado de exame de escarro ou de baciloscopia, este exame faz uma análise direta da secreção excretada pelos pulmões. Preferencialmente deve-se colher escarro também para isolamento do microrganismo em cultura, exame em que a secreção é colocada em meios próprios para o desenvolvimento do bacilo de Koch. Esses dois testes podem ser feitos em diversos outros materiais biológicos além do escarro, quando houver suspeita de comprometimento de outros órgãos que não o pulmão. As técnicas de biologia molecular, que identificam a presença do DNA do bacilo no material analisado, também têm sido bastante usados. Outro exame que pode auxiliar no diagnóstico da tuberculose é o teste tuberculínio ou PPD, um teste cutâneo para se determinar a reatividade do indivíduo à proteína do bacilo. Um exame forte reator sugere a presença da infecção

7.1. DIAGNÓSTICO

8. • tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue • cansaço excessivo • febre baixa geralmente à tarde • sudorese noturna • falta de apetite • palidez • emagrecimento acentuado • rouquidão • fraqueza • prostração. Os casos graves de tuberculose apresentam: • dificuldade na respiração • eliminação de grande quantidade de sangue • colapso do pulmão • acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

8.1. SINTOMAS

9. A tuberculose no geral é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.

9.1. CAUSAS

10. www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/viewFile/9204/7089 www.fleury.com.br/saude-em-dia/dicionarios/doencas/pages/tuberculose.aspx https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-tuberculose-sintomas-tratamento-e-tipos/