Doença Inflamatória Pélvica
por Kézia Barreto
1. Fatores de Risco
1.1. Sexarca precoce Múltiplos Parceiros Situação socioeconômica desfavorável História prévia de DST Parceiro com uretrite/gonorréia
2. Quadro Clínico
2.1. Dor no baixo ventre
2.2. Corrimento
2.3. Sangramento vaginal
2.4. Dispareunia
2.5. Disúria
2.6. Febre
3. Diagnóstico
3.1. Critérios maiores
3.1.1. Dor hipogástrica
3.1.2. Dor à palpação anexial
3.1.3. Dor à mobilização uterina
3.2. Critérios menores
3.2.1. Febre
3.2.2. Secreção vaginal mucopurulenta
3.2.3. Leucocitose
3.2.4. VHS e PCR elevadas
3.2.5. Identificação de
3.2.5.1. Neisseria
3.2.5.2. Chlamydia
3.3. Critérios elaborados
3.3.1. Endometrite
3.3.2. Abcesso tubo-ovariano
4. Tratamento
4.1. Ambulatorial
4.1.1. ESTÁGIO 1
4.1.2. Ceftriaxona 250mg IM DU
4.1.3. Doxaciclina 100mg VO 2x/dia por 14dias
4.1.4. Metronidazol 500mg VO 12/12h 14 dias....se infecção associada c/ anaeróbios.
4.1.5. Em casos brandos, pode substituir a doxaciclina por Azitromicina 1g DU
4.2. Hospitalar
4.2.1. ESTÁGIOS 2,3 E 4
4.2.2. Clindamicina 900mg IV 8/8h + Gentamicina IV ou IM 2mg/kg com uma dose de 1,5mg/kg de 8/8h
5. O que é?
5.1. É a inflamação da região pélvica devido à propagação de microrganismos (em 60% dos casos, um microrganismo sexualmente transmitido) a partir da vagina e do colo do útero para o endométrio, trompas de falópio e estruturas adjacente.
6. Etiologia
6.1. Neisseria gonorrhoeae Chlamydia tracomatis
7. Estadiamento
7.1. Estágio 1 : Endometrite + salpingite
7.2. Estágio 2: Salpingite + Peritonite
7.3. Estágio 3: Oclusão tubária e formação de abcesso tubo-ovariano
7.4. Estágio 4:
7.4.1. Abcesso roto na cavidade peritoneal
7.4.2. Sepse