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Diarreia por Mind Map: Diarreia

1. Anamnese farmacêutica e verificação de parâmetros fisiológicos e físicos

1.1. Buscar informações que permitam estabelecer a gravidade da diarreia

1.1.1. Observar estado geral do paciente, olhos, lagrimas, se há presença de sede, e pulso

1.1.1.1. Diarreia aguda aquosa

1.1.1.1.1. Diarreia que pode durar até 14 dias e determina perda de grande volume de fluidos e pode causar desidratação. Pode ser causada por bactérias e vírus, na maioria dos casos. A desnutrição eventualmente pode ocorrer se a alimentação não é fornecida de forma adequada e se episódios sucessivos acontecem

1.1.1.2. Diarreia aguda com sangue (disenteria)

1.1.1.2.1. É caracterizada pela presença de sangue nas fezes. Representa lesão na mucosa intestinal. Pode associar-se com infecção sistêmica e outras complicações, incluindo desidratação. Bactérias do gênero Shigella são as principais causadoras de disenteria

1.1.1.3. Diarreia persistente

1.1.1.3.1. Quando a diarreia aguda se estende por 14 dias ou mais. Pode provocar desnutrição e desidratação. Pacientes que evoluem para diarreia persistente constituem um grupo com alto risco de complicações e elevada letalidade

1.2. Orientar quanto a seleção de intervenção mais adequada para o caso

2. Avaliação do resultado do plano de cuidado

2.1. Remissão da diarreia

2.2. Ausência de melhora da diarreia

2.2.1. Encaminhamento ao médico em outro serviço de saúde

2.3. Melhora parcial da diarreia

2.4. Piora da diarreia

3. Orientar o paciente ou acompanhante para

3.1. • Reconhecer os sinais de desidratação. • Preparar e administrar a solução de reidratação oral. • Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, tratamento da água e higienização dos alimentos)

4. Crianças maiores de seis meses e adultos

4.1. Zinco, 20 mg/dia durante 10 a 14 dias

5. Plano de cuidado

5.1. O plano de cuidado deve ser iniciado com a suplementação de zinco e manter a alimentação habitual. Os sinais de alarme devem ser enfatizados nesta fase, para serem identificados prontamente na evolução se ocorrerem (aumento da frequência das dejeções líquidas, vômitos frequentes, sangue nas fezes, recusa para ingestão de líquidos, febre, diminuição da atividade, presença de sinais de desidratação, piora do estado geral)

5.2. Tratamento não-farmacológico

5.2.1. Oferecer ou ingerir mais líquido que o habitual para prevenir a desidratação

5.2.1.1. Pacientes menores de 1 ano devem ingerir 50-100mL de liquido apos a evacuação

5.2.1.2. Pacientes de 1 a 10 anos devem ingerir 100-200mL de liquido apos a evacuação

5.2.1.3. Pacientes maiores de 10 anos devem ingerir quantidade de liquido que que aceitarem

5.2.1.4. O paciente deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, suco e sopas) ou Solução de Reidratação Oral (SRO) após cada evacuação diarreica

5.2.1.5. Não utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco

5.2.2. Manter a alimentação habitual para prevenir a desnutrição

5.2.2.1. Continuar o aleitamento materno

5.2.2.2. Manter a alimentação habitual para as crianças e os adultos

5.2.3. O paciente deve ser levado imediatamente ao serviço de saúde especializado quando não houver melhora em dois dias ou se apresentar qualquer um dos sinais

5.2.3.1. Piora na diarreia

5.2.3.2. Vômitos repetidos

5.2.3.3. Muita sede

5.2.3.4. Recusa de alimentos

5.2.3.5. Sangue nas fezes

5.2.3.6. Diminuição da diurese

5.3. Tratamento farmacológico

5.3.1. Crianças ate seis meses

5.3.1.1. Zinco, 10 mg/dia durante 10 a 14 dias