fisiologia do envelhecimento
por Carla Pinheiro
1. alterações fisiológicas da audição
1.1. Ressecamento e acúmulo de cera, pode levar à diminuição da acuidade auditiva.
1.2. ocorre de maneira imperceptível para o idoso
1.3. diminuição na capacidade de ouvir sons mais agudos
2. alterações fisiológicas da pele e pelos
2.1. Cabelos e pêlos apresentam volume e diâmetro diminuídos.
2.2. diminuição na tensão da pele
2.3. diminuição na capacidade proliferativa
2.4. susceptibilidade a lesões
2.5. diminuição da microvasculatura
2.6. prejuízo nos processos de cicatrizações
3. alterações fisiologicas no paladar
3.1. diminuição do paladar principalmente para alimentos salgados
3.2. tipos e intensidade do cheiro diminuem fazendo com que o desejo de comer e o apetite diminuem
4. alterações fisiológicas no sistema cardiovascular
4.1. • Débito cardíaco alterado em em esforço • Menor desempenho no esforço máximo • Diminuição do relaxamento do VE
4.2. • Aumento do peso do coração; • Aumento do colágeno e de gorduras; • Aumento da espessura do ventrículo esquerdo; • Menor complacência ventricular.
4.3. • Redução das células (nodo sinusal); • Infiltração de gordura; • Predisposição a arritmia.
4.4. • Cúspides mais fibrosas e calcificadas. • Pode favorecer aparecimento de sopro cardíaco.
5. alterações fisiológicas no sistema respiratório
5.1. Na caixa torácica ocorre alterações na • Calcificação das cartilagens costais; • Redução dos espaços intervertebrais; • Redução dos espaços intercostais; • Menor complacência torácica.
5.2. Nos pulmões ocorre alterações na • Diminuição da elasticidade dos bronquíolos; • Redução da superfície alveolar; • Redução do surfactante.
5.3. • Diminuição PaO2 cerca de 4 mmhg/década com PCO2 mantida; • Diminuição da velocidade dos batimentos ciliares; • Diminuição da produção de muco; • Diminuição da eficácia da tosse; • Aumento do risco de infecções.
6. Alterações fisiológicas no sistema urinário
6.1. • Diminuição do tamanho dos rins; • Diminuição do número de glomérulos; • Reserva funcional declina; • Atenção redobrada para qualquer agressão ao sistema urinário em pacientes idosos.
7. alterações fisiológicas no olfato
7.1. Ressecamento e acúmulo de cera pode levar à diminuição da acuidade auditiva
7.2. Diminuição do muco nasal e dos receptores olfativos.
8. alterações fisiológica na visão
8.1. Maior sensibilidade à luminosidade.
8.2. Redução do lacrimejamento
8.3. distância mínima para uma visão nítida aumenta consideravelmente
8.4. desenvolvimento de catarata (senilidade)
8.5. Perda da capacidade de adaptação noturna.
9. alterações fisiológica no sistema digestorio
9.1. Boca
9.1.1. Dentes: desgaste e redução do número;
9.1.2. Tendência a engolir quantidades maiores de alimentos.
9.1.3. Glândulas salivares sem alterações;
9.2. estômago
9.2.1. Diminuição da secreção de pepsina/ ácido clorídrico;
9.2.2. Menor desempenho dos músculos da mastigação;
9.2.3. Produção de bicarbonato
9.2.4. Elevação do tempo de esvaziamento gástrico;
9.2.5. Redução dos fatores protetores
9.3. figado
9.3.1. • Redução do peso (30 a 40%); • Redução do número de hepatócitos; • Fluxo sanguíneo diminuído; • Redução na produção de albumina; • Redução do metabolismo das drogas potencializando seu efeito;