1. OTITE MÉDIA AGUDA
1.1. AGENTE ETIOLÓGICO
1.1.1. Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis
1.2. SINAIS E SINTOMAS
1.2.1. Otalgia, febre, irritabilidade, náuseas, vômitos, diarréia, otorréia / Ex. físico: abaulamento e hiperemia da membrana timpânica e perda do reflexo luminoso
1.3. DIAGNÓSTICO
1.3.1. Clínico
1.4. TRATAMENTO
1.4.1. Analgésicos, anti-inflamatórios. Antibiótico - obrigatório para menores de 6 meses; 6 meses a 2 anos usado apenas se a OMA for bilateral e tiver otorréia; maiores de 2 anos, apenas com sintomas de gravidade
1.5. COMPLICAÇÕES
1.5.1. Mastoidite aguda, petrosite, labirintite, meningite, abscesso cerebral, empiema subdural, abscesso epidural
2. RINOSSINUSITE
2.1. AGENTE ETIOLÓGICO
2.1.1. Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae
2.2. SINAIS E SINTOMAS
2.2.1. Rinorreia purulenta, dor e pressão facial, congestão nasal, hiposmia, tosse produtiva. A área sobre o seio acometido pode ficar sensível, inchada.
2.3. DIAGNÓSTICO
2.3.1. Clínico
2.4. TRATAMENTO
2.4.1. Analgésicos, lavagem nasal com solução salina e hidratação. O tratamento antimicrobiano da rinossinusite aguda é realizado de maneira empírica
2.5. COMPLICAÇÕES
2.5.1. Orbitárias
2.5.1.1. Celulite orbitária difusa, abscesso subperiósteo, abscesso orbitário
2.5.2. Intracranianas
2.5.2.1. Meningite, abscesso sub e extradural, abscesso cerebral, tromboflebite do seio cavernoso
2.5.3. Ósseas
2.5.3.1. Osteomielite dos ossos cranianos
3. RINOFARINGITE AGUDA
3.1. AGENTE ETIOLÓGICO
3.1.1. Rinovírus, vírus sincicial respiratório, influenza, parainfluenza, adenovírus
3.2. SINAIS E SINTOMAS
3.2.1. Dor de garganta, coriza, obstrução nasal, espirros, tosse seca e febre de intensidade variável
3.2.2. Ao exame físico: Congestão da mucosa nasal e faríngea e hiperemia das membranas timpânicas
3.3. DIAGNÓSTICO
3.3.1. Clínico
3.4. TRATAMENTO
3.4.1. Hidratação, repouso, higiene nasal frequente com soro fisiológico, antitérmicos, analgésicos
3.5. COMPLICAÇÕES
3.5.1. Otite média aguda, sinusite, exacerbação da asma, doença do trato respiratório inferior (ex.: pneumonia)
4. FARINGITE
4.1. AGENTE ETIOLÓGICO
4.1.1. Viral: Epstein-Barr, herpes simples, adenovirus, Coxsackie, influenza, parainfluenza, rinovirus, enterovirus, vírus sincicial respiratório
4.1.2. Estreptocócica: Arca-nobacterium haemolyticum, Corynebacterium diphtheriae, Mycoplasma pneumoniae,
4.2. SINAIS E SINTOMAS
4.2.1. Viral: Dor de garganta, dificuldade para engolir alimentos sólidos, coriza, tosse, febre baixa, de até 38,5℃.
4.2.2. Estreptocócica: Dor de garganta, dificuldade para engolir alimentos sólidos, aumento dos linfonodos, secreção purulenta nas amídalas, febre alta que começa subitamente e pode chegar a 39℃
4.3. DIAGNÓSTICO
4.3.1. Clínico
4.4. TRATAMENTO
4.4.1. Na viral, uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas e hidratação. Se for bacteriana, faz-se uso de antibiótico, sendo a penicilina o medicamento de primeira escolha
4.5. COMPLICAÇÕES
4.5.1. Supurativas
4.5.1.1. Abscesso peritonsilar, linfadenite cervical, mastoidite, sinusites, otites médias
4.5.2. Não-supurativas
4.5.2.1. Febre reumática aguda, glomerulonefrite pós-estreptocócica