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SVD MASCULINA por Mind Map: SVD MASCULINA

1. DEFINIÇÃO

1.1. É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou instilar medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses) determinada pelo médico.

2. APLICABILIDADE/INDICAÇÃO

2.1. A sondagem vesical de demora (masculina) é um procedimento amplamente utilizado, sendo de inestimável valor ao tratamento de processos patológicos. Entre suas principais indicações, encontramos: drenagem urinária, mensuração de débito urinário em pacientes críticos, irrigação vesical em pacientes que apresentam obstrução (ex: coágulos, cálculos ou tumores) ou em pós-operatório de cirurgias urológicas, instilação de medicamentos como dimetilsulfóxido (DMSO) em pacientes portadores de cistite intersticial.

3. CONTRAINDICAÇÕES

3.1. Descentralização da próstata, uretrorragia, hematoma, equimose, edema em períneo, hipertrofia prostática, citostomia, prostatite ou uretrite.

4. DESCRIÇÃO DE AÇÕES/ TÉCNICAS

4.1. 1. Lavar as mãos. 2. Reunir o material e levar até a paciente. 3. Promover ambiente iluminado e privativo. 4. Explicar o procedimento ao paciente ou acompanhantes, se for o caso. 5. Calçar luvas de procedimento. 6. Verificar as condições de higiene do pênis tendo o cuidado de expôr a glande para higienização eficaz, se necessário, higienize com água e sabão. 7. Posicionar a paciente em decúbito dorsal. 8. Retirar as luvas de procedimento. 9. Higienizar as mãos. 10. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível. 11. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando quantidade suficiente de antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, seringas e agulha para aspiração. 12. Calçar as luvas estéreis. 13. Aspire a água destilada na seringa (com auxílio de um colega para segurar a ampola). 14. Teste o cuff e a válvula da sonda instilando a água destilada. 15. Conecte a sonda no coletor de urina sistema fechado, feche o clamp de drenagem que fica no final da bolsa e certifique-se que o clamp do circuito próximo da sonda esteja aberto. 16. Dobrar, aproximadamente, sete folhas de gaze e colocar na cuba com a clorexidina degermante. 17. Coloque lubrificante anestésico (Pediátrico: 3-5 mL. Adulto: 10-15 mL) na seringa, com a ajuda de um colega para apertar o tubo. Em Recém-nascidos, coloque uma porção do lubrificante anestésico (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade da sonda. 18. Proceder à higiene do pênis com as gazes que foram embebidas na clorexidina no sentido anteroposterior e lateral-medial com o auxílio das pinças. 19. Posicione o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo. 20. Colocar o campo fenestrado. 21. Com a mão não dominante segurar o pênis. Injete lentamente o lubrificante anestésico no orifício uretral e aguarde de 3 a 5 min para o efeito anestésico do gel. 22. Com a mão não dominante segurar o pênis, em seguida, com a mão dominante, introduzir a sonda até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral, pois o equipamento deve ser inflado no interior da bexiga urinária. 23. Inflar o balonete com água destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga. 24. Retirar o campo fenestrado. 25. Remover o antisséptico da pele do paciente com auxílio de uma compressa úmida, secando em seguida. 26. Posicione o pênis sobre a região supra púbica e fixe a sonda com adesivo hipoalergênico, tendo o cuidado de não a deixar tracionada. 27. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas grades). 28. Auxilie o paciente a se vestir e/ou coloque a fralda descartável. 29. Deixe o paciente confortável. 30. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado. 31. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome do paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento. 32. Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar do paciente, atentando para as características e volume urinário

5. EXEMPLOS APLICÁVEIS OU PROBLEMAS RECORRENTES NA PRÁTICA PROFISSIONAL:

5.1. Bacteriúria assintomática

5.2. Infecção de trato urinário

5.3. Epididimite e orquite

5.4. Retenção de fragmentos do balão da sonda

5.5. Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal)

5.6. Perfuração de bexiga

5.7. Formação de cálculo de bexiga

5.8. Trauma de uretra

5.9. Incontinência

6. REFERÊNCIAS

6.1. • Perry AG, Potter PA; Desmarais, PL. Guia completo de procedimentos e competências de enfermagem. 8a ed. Rio de Janeiro; Elsevier, 2015. • Torres GV, Fonseca PCB, Costa IKF. Cateterismo vesical de demora como fator de risco para infecção do trato urinário: conhecimento da equipe de enfermagem de unidade de terapia intensiva. Rev Enferm UFPE; 4(2), 2010, p. 1-9. • SANTOS, Anna Karollyne Bezerra dos; SANTOS, Walquiria Lene dos. Atuação da enfermagem frente ao procedimento de cateterismo vesical de demora. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires Valparaíso-GO; 2017, 1-18. • SANTOS, Lisvânia dos; BARRETO, Me. Alexandro. Enfermagem frente ao cateterismo vesical de demora. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 1(3); 2018, p. 109-119. • BERNARDES, Cátia da Silva. Evidências cientificas sobre a técnica de cateterismo vesical de demora. Trabalho de conclusão de curso (graduação em enfermagem) – Fundação educacional de Ituverava, Faculdade Dr. Francisco Maeda, 2019; p. 1-34. • Schaeffer AJ. Complications of urinary bladder catheters and preventive strategies. Disponível em: www.uptodate.com.