Lesões Cervicais não Cariosas: um panorama atual

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1. As patologias cervicais são divididas em lesões cariosas e não cariosas, gerando perda irreversível da estrutura dentária.

2. Essas lesões são diagnosticadas por anamnese detalhada e por exame visual e tátil. Mas, falhas na visualizações de alguns fatores podem trazer sérias consequências, como: aumento da retenção de placa bacteriana, sensibilidade dental, necessidade de tratamento endodôntico ou perda do dente, entre outros.

2.1. Desse modo, é importante o reconhecimento no estágio inicial, para a prevenção de novas lesões e definir um tratamento específico.

3. Fatores etiológicos,classificação, características clínicas e opções terapêuticas

3.1. Abfração: descreve uma perda patológica dos tecidos duros dentários, nascida de forças oclusais traumáticas, promovendo alterações do esmalte, dentina e cemento, distantes do local do trauma de oclusão.

3.1.1. Acomete dentes sadios, geralmente afetando um único dente. Dependendo da quantidade de estrutura dental perdida, presença de sensibilidade e do envolvimento estético, pode-se optar por: laserterapia, restaurações em cimento de ionômero de vidro, resina composta ou amálgama de prata.

3.2. Erosão: perda de substância dentária por processos químicos (exposição ácida) sem o envolvimento de bactérias.

3.2.1. Esse tipo de desgaste dental pode ser desencadeado por fatores intrínsecos, como a xerostomia, anorexia nervosa, bulimia e problemas gastroesofágicos. Os extrínsecos são: alimentos, bebidas (refrigerantes, sucos de frutas, isotônicos e chás) e produtos ácidos advindos do ambiente de trabalho

3.2.2. Quanto ao tratamento: remoções dos fatores casuais e análises individuais como a profundidade das lesões, sintomatologias...

3.3. Abrasão: são definidas como o desgaste patológico dos tecidos duros dentais por forças mecânicas não relacionadas com a oclusão.

3.3.1. Os fatores envolvidos são: objetos estranhos ou substâncias constantemente introduzidas na boca e que mantêm contato com o dente.

3.3.2. Os principais fatores etiológicos são: procedimentos de higienização bucal, além daqueles relativos ao paciente, os quais envolvem técnica, frequência, tempo e força aplicada durante o processo de escovação.

4. E os inferiores, os primeiros pré-molares novamente são os mais frequentemente acometidos, seguidos pelos segundos pré-molares, primeiros molares e caninos.

5. Os problemas associados com a perda progressiva e não cariosa da estrutura dentária estão tornando um grande problema pra odontologia, pois as pessoas estão mantendo sua dentição natural por muito tempo, expondo seus dentes aos fatores etiológicos por um período de tempo maior que os pacientes jovens.

6. os dentes superiores mais afetados são os primeiros pré-molares, seguidos pelos primeiros molares, segundos pré-molares e caninos.

7. Dessa forma, é importante ressaltar que, podem também ser fatores contribuintes na perda de estrutura dentária, além dos fatores etiológicos extrínsecos, a forma, a posição dos dentes no arco e o pH da saliva podem influenciar o desgaste do dente. o desenvolvimento e atividade dos músculos da mastigação, juntamente com o estado emocional do indivíduo.

8. Em resumo, podemos concluir que a lesão não cariosa é um processo fisiológico que ocorre ao decorrer do envelhecimento, mas também pode ser considerado patológico quando quando cria problemas estéticos, de sensibilidade.. Vários fatores podem contribuir, apesar dos desgastes que citei (abfração, abrasão, erosão), na maioria das vezes a perda da superfície dos dentes é resultado de uma combinação de fatores. Um dos grandes desafios é identificar a influência de fatores como o consumo excessivo de drogas e substâncias ácidas, fatores ambientais.. O tratamento imediato deve identificado para a resolução e evitar possíveis complicações.