1. IMPORTÂNCIA DA LITERATURA: A literatura é uma forma da criança compreender o mundo sob a perspectiva de seu próprio entendimento, partindo de uma escolha autônoma sobre o que irá ler, ou o que interpretou ao ouvir uma história, é o suporte essencial para formar o sujeito- leitor.
2. O PAPEL DA ESCOLA E DA FAMÍLIA: Quando pequena, a criança apenas escuta as historinhas, ela ainda não menciona se gosta ou não, e é por isso que a família ou responsáveis são “pontes” imensamente importantes para trabalhar o processo interacional com a criança, mediando através da leitura para a mesma e o acesso com os livros. A escola, cabe auxiliar os familiares neste processo, de forma epistemológica e pedagógica.
3. A REVOLUÇÃO LOBATIANA: Lobato figurou um olhar sensível para crianças que foi capaz de mudar a trajetória da literatura infantil no Brasil, ele deve ser sempre lido e relido, tornou-se uma grande inspiração para os novos escritores e postulou toda uma nova era de autores que se dedicaram para a literatura humana, imaginativa e diversa de compreensões, tal qual é a literatura infantil.
4. CONTEXTO HISTÓRICO: A literatura infantil passou a vigorar ativamente na sociedade no século XVIII, antes disso as crianças eram consideradas adultos em miniaturas e não existia conteúdo que respeitassem sua postura enquanto ser em desenvolvimento.
5. POSTURA CRÍTICO-REFLEXIVO: Ao ler, a criança poderá ver-se no texto, e ao exalar esse novo conceito para os demais, ela torna-se um ser social, que acrescenta ao mundo sua notoriedade e transita entre o que é imaginário no período da infância, e o que pode ou não ser real, ao vincular a fase adulta. É um sujeito pensante.
6. O ACESSO: Todas as crianças precisam da leitura, mas nem todas possuem este privilégio, por isso se faz importante o debate conceitual entre as massas que comandam a sociedade para que esta realidade mude, e que o amparo cognitivo das crianças esteja seguro ao lerem, que sejam livres para escolherem e que aprendam que também devem ajudar a mudar esta realidade, doando ou lendo para outra criança, e as que possuem este recurso, que estejam ao seu alcance e que seja um momento de prazer e não de obrigação.
