MODELOS ECONÔMICOS

Mapa mental comparando os modelos clássicos e keynesianos, apontando os principais determinantes e diferenças existentes entre eles.

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MODELOS ECONÔMICOS por Mind Map: MODELOS ECONÔMICOS

1. KEYNESIANISMO

1.1. Teórico: John Maynard Keynes (1883-1946)

1.1.1. “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda” (General theory of employment, interest and money), publicada em 1936.

1.2. Defesa da intervenção do Estado

1.2.1. Políticas Monetárias

1.2.1.1. Redução de taxa de juros.

1.2.1.2. Investimento de capital do governo.

1.2.1.3. Linhas de crédito a baixo custo.

1.3. Garantia do Pleno Emprego

1.3.1. Sair da crise e obter pleno emprego requer um aumento da demanda agregada.

1.3.2. Quanto ao comportamento dos trabalhadores, para Keynes, estes lutam por salários nominais, sobre o qual possuem controle, não por salários reais, que não conseguem controlar.

1.4. Estado de bem-estar social

1.4.1. Introdução de benefícios sociais para a população de baixa renda, afim de garantir um sustento mínimo.

1.5. Demanda Agregada

1.5.1. Determina o nível de produto (quant. a se produzir).

1.5.2. Preços são constantes e as variáveis de ajustes são as quantidades.

1.5.3. Preço alto = excesso de demanda Preço baixo = excesso de oferta

1.6. Oferta Agregada

1.6.1. Infinitamente elástica em relação aos preços.

1.7. Equilíbrio entre demanda e oferta

1.7.1. Princípio da Demanda Efetiva

1.7.1.1. De acordo com Keynes, o empresário toma sua decisão de quantos trabalhadores contratar e de quanto produzir com base em quanto ele espera vender.

1.7.1.2. Contesta frontalmente com a Lei de Say e com a hipótese da flexibilidade de preços e salários da teoria clássica.

1.8. Os principais componentes da demanda

1.8.1. Consumo Agregado

1.8.1.1. Função estável da renda.

1.8.1.1.1. Amplia conforme cresce a renda.

1.8.1.2. Propensão Marginal a Consumir

1.8.1.2.1. Mostra qual o aumento do consumo, dado o aumento no nível de renda.

1.8.2. Investimento

1.8.2.1. No modelo keynesiano, o investimento é tanto um elemento da demanda agregada a curto prazo, como também um elemento da oferta agregada a longo prazo, ao ampliar a capacidade produtiva.

1.8.2.2. Eficiência Marginal do Capital

1.8.2.2.1. Taxa de desconto que iguala o fluxo de receitas esperado ao custo do investimento.

1.8.2.2.2. Muitos instável pois é calculada a partir de expectativas dos empresários.

1.8.2.3. Voluntários ou Planejados

1.8.2.3.1. Aquisição de bens de capital.

1.8.2.3.2. Variação pretendida no nível de estoques.

1.8.2.4. Involuntários ou Não planejados

1.8.2.4.1. A variação é decorrente de erros na previsão do nível da produção realizado pelas empresas.

1.9. Produto e Renda

1.9.1. Determinado pela demanda agregada, não existindo restrições pelo lado da oferta para a expansão do produto.

1.9.2. Qualquer nível de demanda pode ser atendido em um nível de preços constantes.

1.9.3. Vazamentos e injeções de renda nacional

1.9.3.1. Vazamentos

1.9.3.1.1. Ocorre principalmente quando as famílias não gastam toda a sua renda.ou seja , temos aqui impostos recolhidos pelo governo, Poupança Agregada e Importações.

1.9.3.2. Injeções

1.9.3.2.1. São aqueles recursos que não são originados de vendas de bens praticadas pelas famílias. aqui temos Exportações, Gastos Públicos e Investimento Agregado.

2. TEORIA CLÁSSICA

2.1. Teórico: Adam Smith e David Ricardo

2.1.1. A teoria nasce no final do séc. XVIII com Adam Smith e vai ate meados do séc XIX.

2.2. Mínima intervenção do Estado

2.3. Concorrência Perfeita

2.3.1. Mão invisível

2.3.1.1. A oferta cria sua própria procura (Lei de Say). Oferta determinada pela disponibilidade de fatores de produção e pela tecnologia. Esta combinação ótima gerava a renda suficiente para demandar a produção dada.

2.3.1.2. Interesses econômicos, guiados pela mão invisível do mercado, geram mais bem estar econômicos para sociedade

2.4. A economia trabalha ao nível de pleno emprego

2.4.1. Desemprego é voluntário

2.4.1.1. Salário real

2.4.2. Flexibilização de preços e salários

2.4.2.1. Ajuste automático ao pleno emprego.

2.4.3. Para os clássicos não existe desemprego involuntário, é o mercado de trabalho e não o mercado de bens e serviços que determina o nível de emprego.

2.5. Demanda Agregada

2.5.1. Papel Passivo

2.5.1.1. A demanda agregada tem papel passivo na determinação do produto. É dependente da oferta de moeda.

2.5.2. Não interfere na produção.

2.5.3. Interfere no lado monetário (aumento de preços).

2.6. Oferta monetária

2.6.1. Afeta os preços (através da demanda) mas não o lado real da economia.

2.6.2. Tese da neutralidade da moeda (dicotomia clássica) diferença entre lado real e nominal da economia.

2.6.2.1. Neutralidade da Moeda

2.6.2.1.1. A oferta de moeda não influencia o emprego e a produção, apenas atua no aumento da demanda e elevação dos preços.

2.6.2.2. Dicotomia Clássica

2.6.2.2.1. Separação entre as variáveis reais e as variáveis nominais da macroeconomia. As variáveis reais não são influenciadas por alterações nas variáveis nominais da economia, dizem os clássicos.

2.7. Taxa de juros

2.7.1. Inócua na determinação do produto (apenas efeito-deslocamento).

2.7.2. Determinada pela preferência dos consumidores e pela EMC.

2.7.3. Função de equilibrar o mercado de produtos.

2.7.4. Taxa de juros no modelo clássico é dado como prêmio pela espera, custo de oportunidade do consumo atual. A taxa de juros não é afetada pela política monetária. Ela depende da eficiência marginal do capital.

2.8. Poupança e Investimento

2.8.1. A poupança determina o investimento (para fechar o equilíbrio pleno emprego) pela taxa de juros.

2.8.2. S sempre iguala a investimento (S=I)

2.8.3. A poupança determina o I através da i S=I

2.9. Critica a politicas mercantilistas