1. Relativo a robô, ciência e técnica da concepção, construção e utilização de robôs.
2. ROBÔ
2.1. O termo eslavo Robota significa trabalhos forçados ou escravos, e teve a sua divulgação numa peça 1921 de Karen Capek. (SANTOS, 2004).
2.1.1. Na década de 40, o escritor Isaac Asimov tornou popular o conceito de robô como uma máquina de aparência humana não possuidora de sentimentos, onde seu comportamento seria definido a partir de programação feita por seres humanos, de forma a cumprir determinadas regras éticas de conduta.
2.1.1.1. O termo robótica foi criado por Asimov para designar a ciência que se dedica ao estudo dos robôs e que se fundamenta pela observação de três leis básicas (SCHIAVICCO, SICILIANO, 1995): 1° Um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem consentir, permanecendo inoperante, que um ser humano se exponha a situação de perigo; 2° Um robô deve obedecer sempre às ordens de seres humanos, exceto em circunstâncias em que estas ordens entrem em conflito com a 1a lei; 3° Um robô deve proteger a sua própria existência, exceto em circunstâncias que entrem em conflito com a 1° e 2° leis.
3. ROBÓTICA INDÚSTRIAL
3.1. Ao longo dos séculos, diversas invenções propiciaram a necessária bagagem tecnológica para a gradual substituição do homem pela máquina, porém, somente quando ocorre de forma sistemática a aplicação da ciência à indústria há uma concreta alteração do cenário, resultando na sociedade industrial. Já no fim do século XVI, Francis Bacon preconizava a ideia “[...] de que o saber devesse produzir seus frutos na prática, de que a ciência devesse ser aplicável à indústria, de que os homens tivessem o dever sagrado de se organizarem para melhorar e transformar as condições de vida” (DE MASI, 1999).
3.1.1. Segundo a Robotic Industries Association (RIA), robô industrial é definido como um "manipulador multifuncional reprogramável projetado para movimentar materiais, partes, ferramentas ou peças especiais, através de diversos movimentos programados, para o desempenho de uma variedade de tarefas” (RIVIN, 1988
4. Como este tema foi afetado dentro das fábricas durante a pandemia do COVID-19 no primeiro semestre de 2020?
4.1. O uso da robótica na indústria só aumentou com a pandemia da COVID-19, devido os robôs substituírem a mão de obra.
4.1.1. De acordo com uma notícia publicada no dia 02/03/2020, com o título "Coronavírus estimula corrida para implantar robôs na indústria chinesa" publicada pela revista digital Época Negócios, da Editora Globo, informa que várias empresas da China não estão sendo impactadas com o "novo Coronavírus" devido possuir a produção altamente automatizada, como a empresa CTC Global "Nossa fábrica foi projetada para ser dominada por máquinas, com baixo uso de mão-de-obra”, afirma Marvin Sepe, CEO da companhia, ao site CNBC.
4.1.1.1. As empresas que não possuíam a produção automatizada, passaram a adquirir o uso dos robôs com a chegada do vírus, o que preocupa os funcionários. Parte dos robôs autônomos da Mobile Industrial Robots, que podem ser usados para transportar cargas pesadas em armazéns e fábricas, são utilizados por grandes companhias, como Ford, Aibus, Flex, Honeywell e DHL. A Foxconn, que fabrica os iPhones da Apple na China, pretende automatizar 30% de seu 1 milhão de vagas, ainda este ano.
4.1.1.2. Não foi encontrado notícias ou dados da compra de robôs para empresas no Brasil, porém muitas das empresas da China que adquiriram a produção automatizada, possuem sede no Brasil, possibilitando o mesmo modo de produção.