Quinolonas (fluoroquinolonas)

Mapa mental Quinolonas.

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Quinolonas (fluoroquinolonas) por Mind Map: Quinolonas (fluoroquinolonas)

1. Mecanismo de ação

1.1. Inibir o “superespirilamento”do DNA, ao inibir as enzimas envolvidas, tais como a DNA-girase e topoisomerase IV, impedindo, assim, o processo de transcrição e replicação do DNA bacteriano

2. Usos terapêuticos

2.1. Possuem potente atividade bactericida contra uma grande variedade de microorganismos

2.2. - Infecções urinárias: a quinolona indicada para esse tipo de infecção é o norfloxacino, que possui melhor ação que o sulfametoxazol-trimetoprima. - DSTs: são contra-indicadas na gravidez, não possuem atividade contra o Treponema pallidum, porém são ativas contra Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Haemophilus ducreyi. O ofloxacino, em associação com clindamicina ou metronidazol, é utilizado no tratamento da doença inflamatória pélvica.

3. Resistência bacteriana

3.1. A resistência às quinolonas pode ser adquirida através de mutações dos genes bacterianos codificantes da DNA-girase ou topoisomerase, bem como através do transporte ativo do fármaco para fora da célula.

4. contra quais tipos de microrganismos são eficazes

4.1. Existem as quinolonas de primeira, segunda, terceira e quarta geração.

4.2. As quinolonas de primeira geração incluem o ácido nalixídico e ácido piromídico. Possuem atividade anti-enterobactérias, porém não atuam contra pseudomonas ou bactérias gram-positivas.

4.3. O norfloxacino e ciprofloxacino pertencem às quinolonas de segunda geração. Já atuam contra pseudômonas, porém, assim como as de primeira geração, possuem atividade limitada para o trato urinário.

4.4. De terceira geração temos o levofloxacino, com propriedades superiores ao ciprofloxacino e atividade antipneumocócica, sendo a droga de escolha no tratamento de infecções do trato respiratório. Atuam contra bactérias gram-negativas, incluindo o pseudomonas, e contra estafilococos, podendo ser empregada em infecções sistêmicas.

4.5. Já as quinolonas de quarta geração tem seu espectro de ação aumentado, atuando também contra estreptococos hemolíticos, pneumococos e anaeróbios. Integrantes deste grupo são o clinafloxacin, gatifloxacino, trovafloxacin e sitafloxacin.

5. Antibióticos bastante potentes

5.1. Uso via oral

5.2. Não produzem muitos efeitos colaterais

6. Efeitos adversos

6.1. Náuseas brandas, vômitos e desconforto abdominal constituem os efeitos adversos mais comuns. Cefaléia branda e tontura representam efeitos colaterais no SNC, ocorrendo em 1 a 10% dos caos, alucinações, delírios e confusão mental surgem em casos mais raros.

7. Fármacos

7.1. Ciprofloxacina: via intravenosa

7.2. Levofloxacina: infusão intravenosa

7.3. Ofloxacina: via oral

7.4. Acrosoxacina: via oral

7.5. Cinoxacina: via oral