1. Alunos: Deivid Santos de Oliveira Filho, João Pedro Benfica de Oliveira Moura, Felipe Gabriel Candido Franco & Reinaldo Ribeiro Rezende
2. A diferença entre preto, pardo e mestiço.
2.1. Preto é uma etnia que as pessoas tem uma tonalidade de pele mais escura e outras caracteristicas, mestiço é alguém que possui características de duas ou mais etnias, exemplo: (preto e amarelo). Já o pardo é uma pessoa que possui uma tonalidade de pele mais retinta, uma pele nem tão escura e nem tão clara e podem possuir outras características misturadas como cabelo liso, cacheado ou crespo, rosto com narizes mais largos, ou lábios mais "carnudos".
2.1.1. A partir de 1960, “pardo” passou a ser opção de raça/cor no formulário do Censo. O mestiço, encurralado entre cores de pele que não correspondem à sua -além de parda, opta-se hoje entre branca, preta, amarela ou indígena- muitas vezes faz um x na branca, para fugir da “parda”'.25 de jun. de 1995. Ao contemplar em seu estudo literário o fator raça, Sílvio Romero apela para a figura do mestiço como conseqüência das três raças – branco, negro e índio - responsáveis pela formação da população brasileira. Negros ou povo negro são termos usados em sistemas de classificação racial para os seres humanos que geralmente se relaciona a um fenótipo de pele escura, em relação a outros grupos raciais. O conceito da palavra negro pode variar de acordo com a região, política e cultura, podendo um indivíduo ser classificado como negro em um determinado país e não ser classificado como tal em outros
3. O que é o epistemícidio?
3.1. O cenário desigual no Brasil localiza o epistemicídio como um elemento constitutivo do dispositivo da racialidade/biopoder. Esse conceito vindo de Boaventura Souza Santos (1997), diz que o epistemicídio vem da negação diante das diferentes formas de cultura, conhecimento e povos, e isso vem acontecendo desde as colonizações vinda de países da Europa. Embora o epistemicídio fosse essa "negação" diante de diferentes formas de viver, ele causou muitos impactos, como a indigência cultural, que é a negação ao acesso a educação, e com isso a produção da inferiorização intelectual, deixando os mesmos povos atacados inferiores no acesso ao conhecimento, o rebaixamento da capacidade cognitiva pela falta de acesso a materiais tecnológicos e o comprometimento da auto-estima pela discriminação no processo de desenvolvimento educacional. Em outras palavras o epistemicídio é a exclusão de povos diferentes do homem branco europeu, afetando diretamente na vida social, intelectual e econômica dos mesmos.
3.1.1. Um exemplo dessa negação é o apagamento do domínio e manuseio do ferro por parte de alguns povos Bantu, trazidos na condição de escravos para o Brasil durante o período colonial. Renato Nogueira conta que esses povos dominavam a metalurgia e sabiam produzir aquedutos.