Accounting (USGAAP, IFRS & Prod. Cost)

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Accounting (USGAAP, IFRS & Prod. Cost) por Mind Map: Accounting (USGAAP, IFRS & Prod. Cost)

1. Princípios Contábeis

1.1. Prudência: Reconhecimento imediato de perdas.

1.2. Continuidade: Presume operação contínua da empresa.

1.3. Competência: Reconhecimento de receitas e despesas no período em que ocorrem.

1.4. Materialidade: Consideração apenas de informações significativas.

2. Contabilidade Internacional (USGAAP)

2.1. IFRS: Baseado em princípios, permitindo interpretação e flexibilidade. USGAAP: Baseado em regras, com detalhamento exato.

2.2. IFRS: Permite reavaliação de ativos. USGAAP: Não permite reavaliação para aumento de valores.

2.3. IFRS (IFRS 16): Classifica quase todos os contratos de leasing como financeiros. USGAAP: Permite separação entre arrendamentos operacionais e financeiros.

2.4. Reconhecimento de Receita: Ambos estão mais alinhados devido à convergência com a norma IFRS 15.

2.5. Diferenças entre USGAAP e IFRS impactam a contabilização e análise de custos de produção, refletindo a rigidez do USGAAP em contraste com a flexibilidade do IFRS.

3. Custos de Produção USGAAP vs IFRS

3.1. Métodos de Mensuração de Estoques: USGAAP: Permite FIFO, LIFO, Custo Médio, Standard. IFRS: Permite FIFO, Custo Médio, Standard (LIFO é proibido).

3.1.1. "custo médio" refere-se ao custo total dividido pelo número de unidades produzidas, enquanto o "custo padrão ou standart" é um valor predeterminado para o custo de produção, usado para comparação com os custos reais e avaliação de eficiência. O custo médio é uma métrica usada para determinar o custo unitário, enquanto o custo padrão serve como uma ferramenta de gestão para identificar desvios e ineficiências.

3.2. Alocação de Custos Indiretos: USGAAP: Regras mais rígidas e detalhadas. IFRS: Permite maior julgamento subjetivo.

3.3. Impairment de Estoques: USGAAP: Não permite reversão de impairment. IFRS: Permite reversão, mas de forma limitada.

3.3.1. Impairment - deterioração, prejuízo, perda, deficiência ou imparidade de estoques refere-se a situações em que o valor contábil de um item em estoque excede seu valor recuperável, resultando em uma perda para a empresa. Essa diferença pode surgir devido a obsolescência, danos, deterioração física, ou queda no preço de mercado. O reconhecimento dessas perdas é crucial para apresentar uma imagem fiel do patrimônio da empresa.

4. Kaizen (Melhoria Contínua)

4.1. Planejar (Plan) Identificação de Problemas

4.2. Executar (Do) Implementação do Plano

4.3. Verificar (Check) Avaliação dos Resultados

4.4. Agir (Act) Padronização

4.5. Documentação: Registrar as lições aprendidas

4.6. Ciclo Contínuo: Iniciar um novo ciclo de Kaizen

5. Análise e Apuração de Custos

5.1. Absorção - Aloca todos os custos de produção (fixos e variáveis) aos produtos fabricados.

5.1.1. Custos produção são absorvidos pelos produtos, o que significa que o custo do produto inclui não apenas os custos diretos, mas também uma parte dos custos indiretos. Lucro: reportado pode variar dependendo do nível de produção. Em períodos de alta produção, mais custos fixos são alocados aos produtos, o que pode resultar em lucros mais altos. Períodos de baixa produção, menos custos fixos são alocados, o que pode reduzir os lucros. Este método é exigido por normas contábeis, como o USGAAP e o IFRS, para a elaboração de demonstrações financeiras.

5.1.1.1. Vantagens: Visão Completa dos Custos: Proporciona uma visão abrangente dos custos de produção, permitindo uma melhor análise de rentabilidade. Facilidade na Precificação: Ajuda na definição de preços, pois todos os custos são considerados.

5.1.1.1.1. Desvantagens: Complexidade: Pode ser mais complexo de implementar e requer um sistema contábil robusto para rastrear todos os custos. Impacto nas Decisões: Pode levar a decisões de produção que não são ótimas, já que os custos fixos são alocados aos produtos, independentemente do volume de vendas.

5.2. Variável - Conhecido como Custeio Direto, é um método que aloca apenas os custos variáveis de produção aos produtos.

5.2.1. Apenas os custos que variam com a produção são alocados aos produtos, enquanto os custos fixos são considerados despesas do período em que ocorrem. Permite uma análise mais clara da margem de contribuição, que é a diferença entre a receita de vendas e os custos variáveis.

5.2.1.1. Vantagens: Simplicidade: É mais simples de implementar e entender, pois se concentra apenas nos custos que mudam com o volume de produção. Melhor Análise de Rentabilidade: Facilita a análise da rentabilidade de produtos individuais, pois os custos fixos não distorcem a análise.

5.2.1.1.1. Desvantagens: Não Aceito para Relatórios Financeiros: Não é aceito para relatórios financeiros externos, pois não cumpre os requisitos de normas contábeis. Visão Limitada dos Custos: Pode não fornecer uma visão completa dos custos totais de produção, o que pode ser necessário para decisões estratégicas.

5.3. Custeio (ABC) - Rastreia custos com base nas atividades realizadas dentro da organização.

5.3.1. Identificação de Atividades: O primeiro passo é identificar todas as atividades que ocorrem no processo de produção e os custos associados a cada uma delas. Os custos são alocados aos produtos com base na quantidade de cada atividade consumida por cada produto.

5.3.1.1. Vantagens: Precisão na Alocação de Custos: Proporciona uma alocação mais precisa dos custos, pois considera o que realmente consome recursos. Identificação de Ineficiências: Ajuda a identificar atividades que não agregam valor e podem ser eliminadas ou melhoradas, resultando em eficiência operacional.

5.3.1.1.1. Desvantagens: Complexidade e Custo: Pode ser complexo e caro de implementar, pois requer um sistema detalhado para rastrear atividades e custos. Necessidade de Dados Precisos: Requer dados precisos sobre o consumo de atividades, o que pode ser difícil de obter.

6. Custos Indiretos

6.1. Aluguel da Fábrica: Distribuição proporcional com base na área ocupada por linha de produção. Energia Elétrica: Alocação com base no consumo estimado de energia. Depreciação de Máquinas: Rateio baseado em horas de utilização. Salários do Supervisor: Alocação proporcional ao tempo dedicado a cada linha de produção. Manutenção de Equipamentos: Distribuição proporcional ao peso produzido.

7. Lean Manufacturing Sistema que busca eliminar desperdícios nos processos de produção.

7.1. Identificação de desperdícios (ex.: estoque excessivo).

7.2. Fluxo contínuo para garantir processos sem interrupções.

7.3. Just In Time: Produzir o necessário no momento certo.

7.4. Kaizen como parte do Lean: Foco na melhoria contínua.

8. Custos Diretos

8.1. Mão de Obra Direta: Rateio dos salários dos trabalhadores diretamente envolvidos na produção, com base nas horas trabalhadas. Ex: se um operário recebe R$ 15 por hora e trabalha 4 horas na produção de um lote de produtos, o custo direto de mão de obra seria R$ 60.

8.2. Matérias-Primas: Alocação com base na quantidade de material utilizado para cada produto. Ex: se uma cadeira requer 5 kg de madeira e o custo da madeira é R$ 20 por kg, o custo direto de matérias-primas para essa cadeira seria R$ 100.

8.3. Custos de Embalagem: Alocação dos custos de embalagem com base no número de unidades produzidas. Ex: se o custo total de embalagem para 1.000 produtos é R$ 500, o custo direto de embalagem por unidade seria R$ 0,50.

8.4. Comissões de Vendas: Alocação das comissões pagas a vendedores com base nas vendas realizadas. Ex: se um vendedor recebe 5% de comissão sobre uma venda de R$ 1.000, o custo direto de comissão seria R$ 50.

8.5. Transporte de Produtos: Alocação dos custos de transporte com base na quantidade de produtos enviados. Ex: se o custo de transporte para enviar 200 unidades é R$ 400, o custo direto de transporte por unidade seria R$ 2.