Filosofia Medieval Cristã; Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento c...

Comienza Ya. Es Gratis
ó regístrate con tu dirección de correo electrónico
Filosofia Medieval Cristã; Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas do cristianismo, tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma e etc. Uma vez que a Idade Média foi um longo período da história, a Filosofia Medieval esteve dividida em quatro fases. por Mind Map: Filosofia Medieval Cristã;  Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas do cristianismo, tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma e etc. Uma vez que a Idade Média foi um longo período da história, a Filosofia Medieval esteve dividida em quatro fases.

1. O maior representante desse período foi Paulo de Tarso, ou Apóstolo Paulo, que escreveu muitas epístolas registradas no Novo Testamento.

2. Filosofia dos Padres Apostólicos Nos séculos I e II, a filosofia desenvolvida esteve relacionada com o início do Cristianismo e, portanto, os filósofos desse período estavam preocupados em disseminar os ensinamentos de Jesus Cristo. Recebe esse nome uma vez que esse cristianismo primitivo esteve baseado nos escritos de diversos apóstolos. O maior representante desse período foi Paulo de Tarso, ou Apóstolo Paulo, que escreveu muitas epístolas registradas no Novo Testamento.

3. Filosofia dos Padres Apologistas Nos séculos III e IV a filosofia medieval passa para uma nova fase relacionada com a apologia (defesa e elogio) que os filósofos buscavam na religião cristã. De tal modo, eles rechaçavam a filosofia greco-romana por alegarem que os temas pagãos não estavam de acordo com os ideais do Cristianismo. Nesse período destacam-se os apologistas cristãos: Justino Mártir e Tertuliano.

4. Justino dizia que a filosofia auxilia a fé,“crer para compreender e compreender para crer". A filosofia como um instrumento para sustentar, proteger e ajudar no alcance da fé e a filosofia, assim como os demais instrumentos do conhecimento humano, passa ser um meio e não mais um fim.

5. Tertuliano dizia que a filosofia atrapalhava a fé, a questão das relações entre a fé e a filosofia nem sequer se colocavam, pois entre ambas nada existia de comum. A filosofia era vista como adversária da fé, e os filósofos antigos como patriarcas dos hereges. Para ele, de facto, fé e razão opõem-se, e podemos encontrar na filosofia a origem de todos os desvios da fé. No entanto, é forçado a reconhecer que algumas vezes os filósofos pensaram como os cristãos, e denuncia algumas influências de correntes filosóficas antigas, nomeadamente do Estoicismo.

6. Filosofia Patrística A filosofia patrística foi desenvolvida a partir do século IV e permaneceu até o século VIII. Recebe esse nome porque os textos desenvolvidos no período foram escritos por padres da Igreja. Muitos consideram uma fase inicial de desenvolvimento da filosofia medieval que esteve baseada na filosofia grega e tinha o intuito de expandir ainda mais o Cristianismo pela Europa. Por isso, a maioria dos filósofos eram teólogos e o tema principal era a relação da razão e da fé. Sem dúvida, o filósofo mais destacado do período foi Santo Agostinho de Hipona.

7. Filosofia Escolástica Baseada na filosofia de Aristóteles e Platão, a Escolástica foi um movimento filosófico medieval que desenvolveu durante os séculos IX e XVI. Ela surge com o intuito de refletir sobre a existência da alma humana e da existência de Deus. A Escolástica permaneceu até a época do Renascimento, quando começa a Idade Moderna. Nesse período o filósofo mais importante foi São Tomás de Aquino.

8. Santo Agostinho tentou resolver o problema do mal para o cristianismo, chegando a seguinte conclusão, o homem possui livre arbítrio , a escolha de comer o fruto sagrado afastou o homem de Deus, somos todos inclinados ao pecado, afastar-se de Deus (o pecado)é te-lo ausente(como as trevas são a ausência de luz ). Concluindo que não existe o mal ontológico, apenas a ausência Deus

9. Santo Aquino cristianizou Aristóteles, ele parte do sensível para chegar ao inteligível como processo de conhecimento, ele prova a existência de Deus com cinco argumentos: "Deus move tudo,ele impulsiona os efeitos (Movimento)"," Deus é a causa eficiente de sua existência, e são correntes do efeito de outra causa (Causa eficiente)","nossa experiência inclui coisas que certamente existem, mas que são, aparentemente, desnecessárias. Porém, não é possível que tudo seja desnecessário, pois então, quando nada houver [que seja necessário], nada existiria(Contingente do necessário)",ele é perfeito e causa a perfeição dos demais seres (Graus de perfeição)", "Deus é o ser que é a causa de tudo e ordena o universo(Finalidade do ser )".