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Leishmaniose Tegumentar により Mind Map: Leishmaniose Tegumentar

1. Etiologia

1.1. No Brasil + frequentes

1.1.1. L. (V.) braziliensis ***

1.1.2. L. (L.) amazonensis

1.1.3. L. (V.) guyanensis

1.2. Filo Protozoa; subfilo Sarcomastigophora; classe Mastigophora; ordem Kinetoplastida; família Trupanosomatidae; gênero Leishmania.

1.3. Formas evolutivas

1.3.1. Promastigotas

1.3.1.1. Possuem flagelo, núcleo, cinetopplasma e blefaroplasma.

1.3.1.2. Se desenvolvem no tubo digestivo no vetor.

1.3.2. Amastigotas

1.3.2.1. Sem flagelo, com núcleo e cinetoplasto

1.3.2.2. Se desenvolvem no interior de leucócitos mononucleares (monócitos e macrófagos)

2. Transmissão

2.1. Insetos Vetores: espécies do gênero Lutzomyia e Psychodopygus - genericamente flebótomos.

2.1.1. Popularmente conhecido como mosquito palha, birigui ou tatuquira.

2.2. Pequenos (2 a 3 mm); coloração acastanhada; pousam com as asas elevadas

2.3. Contaminação: ao repasto a fêmea ingere macrófagos contaminados

2.4. Hábitos vespertinos e crepusculares.

3. Etiopatogenia

3.1. Leishmaniose cutânea

3.2. Leishmaniose Mucosa

3.3. Leishmaniose tegumentar difusa

3.3.1. Leishmania (mexicana) amazonensis

3.3.2. Amazonas, Maranhão, Pernambuco, Bahia.

3.3.3. Lesões elevadas queloideanas múltiplas e infiltração.

3.3.4. Diagnóstico fàcil. Tratamento difícil (recidivante).

4. Epidemiologia

4.1. Conhecida por: úlcera de bauru ou ferida brava

4.2. 90% dos casos das Américas estão no Brasil

4.3. Maioria dos casos estão na região norte e nordeste. Poucos casos na região sul. Doença tropical.

5. Manifestações clínicas

5.1. Incubação: 1 a 3 meses

5.2. A lesão aparece no ponto de inoculação. Geralmente regiões expostas. (face, membros, maõs, pés).

5.3. Fases de evolução da lesão:

5.3.1. Inicial: pápula eritematosa, que se torna papulocrostosa, papulovesiculosa ou papulopustulosa.

5.3.2. Ulcerada: após dias ou semanas. A ulcera apresenta bordos elevados e bem definidos, com centro granulado (vermelho-vivo) e com secreção serosa.

5.3.3. Vegetante: uma forma de evolução. de crescimento cronico e lento.

5.3.4. Lesões mucosas: geralmente são por disseminação hematogênica. Pode evoluir precocemente ou ocorrerem em 1-2 anos.

5.3.4.1. Acometem especialmente o nariz

5.3.4.2. Eritema, edema, infiltração, lesão vegetante. Destruição da cartilagem do nariz (nariz de anta/tapir)

6. Diagnóstico

6.1. Exame direto

6.1.1. Coloração de Giemsa ou Leishman

6.1.2. Visualização dos amastigotas

6.2. Histopatologia

6.2.1. Granuloma linfo-histiocitário. Comum observação do parasito intracelular em lesões recentes.

6.3. Cultura

6.3.1. Meio NNN

6.3.2. Positiva apenas em 40% dos casos

6.3.2.1. Liberada em algumas semanas

6.4. Sorologia

6.4.1. Imunofluorescência indireta e ELISA

6.4.2. Sensibilidade +- 75%

6.4.3. Reação cruzada com chagas e outras leishmanioses.

6.5. Teste intradérmico de Montenegro

6.5.1. Grande valor na LTA

6.5.2. Inoculação de 0,2 a 0,3 ml de solução com promastigotas mortas no antebraço.

6.5.3. Leitura: > 5 mm = positivo

6.5.4. Sensibilidade de quase 100% em imunocompetentes. Negativo em imunodeprimidos.

6.5.5. Pacientes curados = Montenegro positivo por tempo indeterminado.

7. Tratamento

7.1. Antimonial pentavalente - N-metil-glutamina (Glucantime)

7.1.1. 10 a 30 dias de tto - intramuscular ou intravenosa

7.1.2. Forma cutânea pura - 15 mg/kg/dia

7.1.3. Forma cutâneo-mucosas - 20 mg/kg/dia

7.2. Anfotericina B

7.2.1. 25-50 mg/dia até dose acumulada de 1200-2000 mg do antibiótico. Intravenosa

7.3. Pentamidina 4 mg/kg venosa

7.3.1. 4 mg/kg venosa a cada 2 dias

7.3.2. Mais eficaz para Leishmaniose guyanensis