MÉTODOS PARA OBTENÇAO DE NOVOS FÁRMACOS
Joice Philippsenにより

1. A Química medicinal atua na descoberta, identificação, invenção e preparação de protótipos. Através do conhecimento farmacocinético dos fármacos.
2. LATENCIAÇÃO DE FÁRMACOS
2.1. A latenciação é a obtenção de um pró-fármaco (forma inativa do fármaco, que in vivo sofre reações de biotransformação enzimática ou química) promovendo a liberação do princípio ativo no local da ação ou próximo dele ocorrendo, desta forma, o efeito farmacológico.
2.1.1. Desta forma a latenciação soluciona diversos problemas farmacocinéticos, de elevada toxicidade, baixa estabilidade, características organolépticas inconvenientes e formulação de difícil preparo do fármaco.
3. MODIFICAÇÃO MOLECULAR DE FÁRMACOS
3.1. Esses processos partem de um protótipo e, fazem-se modificações estruturais simples ou especiais, com o objetivo de identificar o grupamento farmacofórico (identifica qual grupo químico presente na molécula é essencial para atividade farmacológica do fármaco)
3.2. Juntamente com a REA (relação entre estrutura química e atividade biológica), a modificação molecular é fundamental para o descobrimento de novos fármacos.
3.3. A química computacional e o acesso a bancos de dados em rede, são ferramentas para o planejamento de fármacos, conseguindo-se uma rápida análise da atividade biológica em relação às propriedades físico-químicas.
4. REA (RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE)
4.1. Compostos estruturalmente semelhantes podem apresentar ações farmacológicas e grau de toxicidade, iguais ou diferentes.
4.2. Grupo farmacofórico: responsável pela a atividade farmacológica. As ramificações: conferem características farmacocinéticas.
4.2.1. ou seja, alterações físico-químicas nas ramificações podem aumentar, ou diminuir, a lipossolubilidade e a potência do fármaco.
4.2.2. Já as modificações no grupamento farmacofórico, implicam na mudança da ação farmacológica, e consequentemente, do alvo terapêutico.
4.3. Os estudos de REA são divididos em: 1)Alteração da dimensão e conformação da cadeia carbônica; 2) natureza e grau de substituição; 3) estereoquímica do protótipo.
5. PROBLEMAS ENCONTRADOS
5.1. 1. Problemas na fase farmacêutica: SOLUBILIDADE, DISSOLUÇÃO, PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E DESINTGRAÇÃO.
5.2. 2. Problemas na fase farmacocinética: ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, METABOLIZAÇÃO.
5.3. 3. Problema de ESTABILIDADE MOLECULAR e TOXICIDADE.
6. GÊNESE DE FÁRMACOS E A QUÍMICA MEDICINAL
6.1. Métodos: extração de fontes naturais, acaso, triagem empírica, modificação molecular de um fármaco já conhecido e o planejamento racional.
6.1.1. Curiosidade: Cerca de 25 % dos fármacos disponíveis no mercado farmacêutico tem origem natural.