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SONDAGEM NASOENTERICA により Mind Map: SONDAGEM NASOENTERICA

1. ANATOMIA

1.1. NARIZ NASOFARINGE OROFARINGE LARINGOFARINGE ESOFAGO ESTOMAGO

2. CUIDADOS DE ENFERMAGEM

2.1. HIGIENIZAÇÃO

2.1.1. Como o tubo é muito fino, pode se entupir facilmente. Assim, é necessário realizar a limpeza da sonda após o uso. Aplique 30 ml de água filtrada antes e após cada utilização, para assepsia. Injete com cuidado para que a pressão da água não rompa a sonda. Limpe também a parte externa do tubo, com gaze, água e álcool 70%, pelo menos, uma vez ao dia.

2.2. FIXAÇÃO

2.2.1. Para evitar retrações e o deslocamento da sonda, ela deve ser fixada à pele do paciente com um esparadrapo ou uma fita hipoalergênica. A fita deve ser trocada com regularidade, ou sempre que estiver descolando. Lave o nariz com água e sabão e seque bem, antes de colar novamente, mas sem esfregar, tomando cuidado para não deixar o tubo dobrar e nem passar na frente dos olhos ou da boca.

2.3. ASPIRAÇÃO

2.3.1. Antes de administrar qualquer substância via sonda, é necessário aspirar o líquido que está dentro do estômago. Dobre a ponta da sonda e aperte, evitando a entrada de ar no tubo e, então, retire a tampa. Encaixe a seringa, desdobre o tubo e puxe o êmbolo, aspirando o conteúdo gástrico. Caso o volume aspirado corresponda a mais da metade da refeição anterior, é recomendado aguardar para alimentá-la mais tarde. O conteúdo aspirado deve sempre ser reposto.

2.4. POSIÇÃO ADEQUADA

2.4.1. Além do posicionamento correto da sonda, é preciso se preocupar também com a posição do paciente para receber a dieta líquida. Ele deve ser colocado sentado, com travesseiros nas costas, em um ângulo mínimo de 15 graus. Após a administração da dieta, é necessário mantê-lo em decúbito por cerca de 30 min para evitar vômitos e a aspiração para os pulmões. Se não for possível sentar o paciente, deve-se colocá-lo de lado, para impedir o refluxo gástrico.

2.5. ADMINISTRAÇÃO DA DIETA

2.5.1. Dependendo do estado do paciente, do tipo de dieta e da localização da sonda, bem como das necessidades nutricionais e da existência de alimentação oral complementar ou não, a administração da dieta pode acontecer de forma contínua, intermitente ou em “bolus”. No caso da administração contínua, o volume indicado é de cerca de 100 a 150 ml por hora. Já na intermitente, há oferta de doses de 200 ml a 400 ml, de 4 a 6 vezes ao dia, por meio de frascos ou bombas de infusão. A administração em “bolus” é feita por seringas ou com o uso de frascos pendurados em suportes elevados, utilizando a gravidade para infundir, gota a gota, o volume em um tempo de 5 a 15 min. Após a aspiração, encha a seringa e encaixe na sonda, sempre dobrando o tubo quando for retirar a tampa. Pressione o êmbolo lentamente, para dispensar o conteúdo em cerca de 3 minutos. É necessário ter cuidado para não administrar o alimento com pressa, causando distensão abdominal, má absorção, vômito e diarreia. Após o término de cada frasco, é recomendado limpar a sonda com 20 ml de água filtrada e fervida, evitando acumular resíduos. Por fim, mantenha a sonda fechada quando não estiver sendo usada.

3. REFERÊNCIAS

3.1. Referência: Educação CP-. Sonda nasoenteral [internet]. SÃO PAULO; [Acesso em: 20 mar. 2015]. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/sonda-nasoenterica/36011 Referência: Spolidoro DJVN. SONDA NASOENTERICA [internet]. 2016. [Acesso em: 15 maio 2016]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/PergEspec-NutricaoEnteral.pdf Fonte: DANGELO, J. G., FATINNI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo, Atheneu, 2005. Referência: Assis JCd. Sonda nasogástrica: quais os cuidados necessários [internet]. GOIANIA-GO; 2019. [Acesso em: 11 dez. 2019]. Disponível em: https://www.ceen.com.br/sonda-nasogastrica/

4. MATERIAL

4.1. Sonda enteral com fio guia (mandril); • Seringa de 20 ml; • Copo com água; • Gaze; • Benzina; • Toalha de rosto; • Xylocaína gel; • Fita adesiva; • Estetoscópio; • Biombo s/n; • Luvas de procedimento; • Sacos para lixo.

5. PROCEDIMENTOS

5.1. 1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; 2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; 3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele; 4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 10 cm); 5. Marcar com adesivo; 6. Calçar luvas; 7. Injetar água dentro da sonda (com mandril); 8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar; 9. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta - introduzir até a marca do adesivo; 10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para confirmação do local da sonda; 11. Retirar o fio-guia após a passagem correta; 12. Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse; Para verificar se a sonda está no local: 13. Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; 14. Colocar a ponta da sonda no copo com água - se tiver borbulhamento está na traquéia. Deve ser retirada; 15. Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar; 16. Fechá-la ou conectá-la ao coletor; 17. Fixar a sonda não tracionando a narina; 18. Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda até o duodeno seja facilitada pela peristalce gástrica.

6. INDICAÇÕES

6.1. A nutrição enteral é indicada no caso de pacientes em internação prolongada, que, por alguma razão, não conseguem ingerir alimentos. Por exemplo, devido ao coma, a uma cirurgia maxilofacial ou cervical, a patologias do trato gastrointestinal, a doenças degenerativas, ao AVC, ao câncer na língua e outros.

7. CONTRA-INDICAÇÕES

7.1. Íleo adinâmico; obstrução intestinal completa; fístula enterocutânea proximal de grande drenagem; sangramento digestivo superior; alguns casos de síndromes disabsortivas.