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Solos により Mind Map: Solos

1. Classificação

1.1. A classificação dos solos depende da análise de diversos fatores, como o tipo de rocha matriz, a composição, a origem, o clima e o tamanho das partículas. A variação do tamanho das partículas que compõem o solo, ou seja, a variação da textura do solo, pode determinar a sua classificação em:

1.1.1. Argiloso – É menos permeável, pois as suas partículas se unem com facilidade, por isso, armazena mais água e sais minerais. Adapta-se bem à prática da agricultura.

1.1.2. Siltoso – É formado por partículas pequenas e leves, que não se agregam facilmente, sofrendo, geralmente, erosão. Por esse motivo, não é usado na agricultura. Estradas de terra que soltam muitas partículas em períodos de seca têm esse tipo de solo.

1.1.3. Arenoso – Possui boa porosidade e é muito permeável. Por possuir muitos poros entre as suas partículas, permite a penetração de água e sais minerais até as camadas mais profundas, como consequência, o solo é seco e pouco fértil.

1.1.4. Cársico – É rico em carbonato de cálcio, sendo impróprio para a agricultura devido à sua acidez. Entretanto, o pó branco ou amarelado retirado dele é usado na agricultura para mudar a acidez do solo preparado para o cultivo. O calcário fornece matéria-prima para a fabricação de cal e cimento.

1.1.5. Solos adequados à agricultura

1.1.5.1. Terra roxa – Mesmo sendo considerado um latossolo, tem elevada fertilidade, pois se origina de derramamentos vulcânicos. Foi largamente utilizado no plantio de café no Oeste Paulista e no norte do Paraná, onde esse tipo de solo é de boa qualidade.

1.1.5.2. Massapê – É um tipo de solo resultante da decomposição do granito, gnaisse e de rochas calcárias e está historicamente ligado à implantação da cultura da cana-de-açúcar no Nordeste brasileiro.

1.1.5.3. Chernossolo – É um tipo de solo bastante sedimentado, fértil, encontrado, principalmente, nas planícies europeias próximas da Ucrânia. É de fundamental importância para a lavoura de cereais, com destaque para o trigo.

1.1.5.4. Loess – É encontrado, principalmente, em desertos frios. Trata-se de um siltito homogêneo, de cor amarelada, poroso, permeável e inconsolidado. É carregado a partir do Deserto de Gobi, na Ásia, até o norte da China por meio da corrente de ar Siberiana. Na China, é utilizado nos terraços de arroz. É fértil e bastante utilizado para a agricultura, principalmente no cultivo do arroz, do trigo, do milho e da beterraba.

1.1.5.5. Humífero – Excelente para o cultivo, contém muito húmus e absorve bastante água.

1.1.5.6. Laterítico – É impermeável e com grande quantidade de alumínio.

1.1.5.7. Latossolo – É um tipo de solo profundo com os horizontes A, B e C pouco diferenciados, não hidromórficos e bastante intemperizados.

1.1.5.8. Litossolo – É raso, pedregoso, pouco evoluído e localizado imediatamente sobre a rocha, não apresentando, portanto, horizontes pedológicos definidos.

2. Problemas ambientais

2.1. A erosão apresenta-se como uma ação destruidora do solo e, em geral, pode ser ocasionada pela água da chuva (pluvial), pelo vento (eólica) ou pela ação dos rios (fluvial). Nas áreas de encostas, a erosão pluvial provoca o transporte do solo para as partes mais baixas dos relevos e, em geral, causam o assoreamento dos cursos d'água. Vale destacar, também, a ação do homem no que diz respeito à destruição dos solos, que pode ocorrer devido ao mau uso da terra, ao contínuo desmatamento e à prática de queimadas. Para minimizar o problema, devem ser adotadas práticas de conservação.

2.1.1. Resultados da degradação dos solos

2.1.1.1. Deslizamentos de encostas;

2.1.1.2. Surgimento de voçorocas;

2.1.1.3. Assoreamento dos rios;

2.1.1.4. Início do processo de desertificação.

2.1.1.5. Redução da fertilidade do solo

2.1.1.6. Aumento da salinidade;

2.1.1.7. Liberação de gases poluentes;

3. Principais conceitos

3.1. O solo

3.1.1. O solo é um corpo de material inconsolidado que cobre a superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. É produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo do tempo.

3.2. Intemperismo

3.2.1. O solo é formado a partir da intemperização física, química e biológica da rocha, por meio da participação dos elementos do clima (precipitação, vento e temperatura), que, com o tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e outros), vão modificando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até transformá-las em um material ligeiramente solto e macio, também chamado de parte mineral.

3.2.1.1. Após a rocha ser alterada e transformada na parte mineral, os seres vivos passam a ajudar no desenvolvimento do solo, misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Vale ressaltar, ainda, a importante participação dos micro-organismos vivos que tornam possível a absorção dos nutrientes presentes no solo por parte das plantas.

3.2.1.1.1. O solo se forma em duas etapas: a desintegração das rochas e a incorporação de elementos orgânicos (húmus). Assim, ele é um composto que pode conter porções de ar, água, matéria orgânica, parte mineral (que veio da alteração das rochas) e micro-organismos.

3.3. Horizontes do solo

3.3.1. O solo é formado por camadas denominadas horizontes. Essas camadas situam-se acima da rocha matriz e são convencionalmente identificadas pelas letras maiúsculas O, A, B e C.

3.3.1.1. O

3.3.1.1.1. Contém mais de 20% da matéria orgânica.

3.3.1.2. A

3.3.1.2.1. Maior quantidade de matéria orgânica misturada com minerais, fixação de raízes.

3.3.1.3. B

3.3.1.3.1. Recebe materiais lixiviados do horizonte A, pouca matéria orgânica.

3.3.1.4. C

3.3.1.4.1. Formado pelo material original do solo, proveniente da rocha matriz.

3.4. Características físicas

3.4.1. A cor do solo varia de acordo com a origem dos materiais formadores. Quanto maior a quantidade de matéria orgânica presente no solo, mais escura é sua cor. A cor pode indicar a fertilidade do solo. Tons avermelhados ou amarelados estão associados a óxidos de ferro, por isso, podem representar um terreno ideal para o cultivo de plantas. É o caso da terra roxa, que é encontrado, principalmente, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Daí a relevância desses estados na economia agrária do Brasil.

3.4.1.1. As principais características físicas dos solos são:

3.4.1.1.1. Porosidade – Distanciamento das partículas no solo.

3.4.1.1.2. Textura – Tamanho relativo das partículas.

3.4.1.1.3. Cor – Varia com o material de origem.

3.4.1.1.4. Permeabilidade – Facilidade com que a água flui através do solo (percolação).

4. Conservação dos solos

4.1. O sistema de terraceamento nas vertentes das montanhas, evitando a erosão do solo;

4.2. O uso de curvas de nível em áreas inclinadas;

4.3. A preservação das matas ciliares, assim como a preservação da mata nativa em áreas de nascentes;

4.4. A plantação de cinturões de árvores em áreas expostas diretamente à erosão eólica e pluvial etc;

4.5. A rotação de terras e de culturas.