1. OBJETIVO 9: A EQUIPE SE COMUNICARÁ EFETIVAMENTE E TROCARÁ INFORMAÇÕES CRÍTICAS PARA A CONDUÇÃO SEGURA DA OPERAÇÃO
1.1. Implementações de boas práticas para a equipe multiprofissional como metodologias e padronização dos cuidados
1.2. Prevenção de falhas e fatores de risco para os pacientes e equipe
2. CULTURA DA EQUIPE E SEUS EFEITOS NA SEGURANÇA
2.1. Estruturas,papéis e atitudes frente a segurança do paciente
2.2. Planejamento interdisciplinar,cultura construtivista e hierarquia
2.3. Check list e padronização dos protocolos
3. PADRÕES DE INTERRUPÇÃO NA COMUNICAÇÃO
3.1. Pré,durante e após
3.1.1. 30% ocorre durante a troca de equipe - 1/3 podem resultar em danos ao paciente
3.2. Ambiguidade da responsabilidade,falta de planejamento e troca de turnos e transferência inadequada do paciente
4. REDUZINDO A INTERRUPÇÃO NA COMUNICAÇÃO DURANTE A CIRURGIA
4.1. Sessões Informativas no pré-operatório - transferência de informação crítica.
4.1.1. "Pausa Cirúrgica" - confirmação do paciente, procedimento e sítio.
4.1.2. Modificações de planos operatórios de rotina, questões referentes ao paciente e disponibilidade de exames por imagem.
4.2. Redução de cirurgias erradas e em sítio errado; nos custos; questões relacionadas a equipamentos; melhoria no uso de medicação profilática.
4.3. Verificação sobre o equipamento requerido --> redução dos problemas com equipamentos (10% dos erros nas salas de operação)
4.4. Informes pós-procedimento cirúrgico: Pausa após conclusão de uma operação para revisar o que foi realizado, aborda eventos críticos e os planos de abordagem para recuperação.
4.5. Intervenção segura
5. LISTAS DE VERIFICAÇÃO PARA MELHORAR A SEGURANÇA E COMUNICAÇÃO
5.1. Neutralizam as omissões por falha humana.
5.1.1. Quando acontecem essas omissoões: excesso de informação, múltiplas etapas, etapas repetidas, interrupções e distrações.
5.1.2. Usadas: Terapia Intensiva e Anestesiologia.
5.1.3. Motivo: Assegura medidas de segurança. Verificação simples - a anti-sepsia cirúrgica, uso de luva, capote, gorro e máscara, cobrir o paciente, manter o campo estéril, avaliação diária.
5.1.4. Notou-se redução drástica de infecções relacionada aos cateteres.
6. ARQUIVAMENTO
6.1. Fornece: assistência de alta qualidade.
6.2. Importância: manutenção de comunicação adequada na prática profissional.
6.3. Bom registro: claro, preciso, legível, atualizado. Deve relatar conclusões relevantes, decisões tomadas, informações passadas para o paciente e medicamentos prescritos.
6.4. Deve estar disponível para a equipe multidisciplinar.
6.5. Permite: reconstrução de acontecimentos, tratamento e intervenções adicionais.
7. RECOMENDAÇÕES
7.1. Assegurar que a equipe esteja consciente das etapas críticas do procedimento, risco de perda sanguínea, qualquer equipamento especial necessário e desvio de prática rotineiro.
7.2. Informar preocupações críticas de segurança, falta de disponibilidade ou preparo de algum equipamento especial.
7.3. Assegurar que imagens necessárias estejam disponíveis e visíveis na sala.
7.4. Notificar a equipe sobre qualquer preocupação adicional reconhecida durante a cirurgia ou recuperação.
7.5. Manter um relato cirúrgico preciso, completo e assinado.
7.6. Relato de paciente deve ser: claro, objetivo, atualizado, a prova de falsificação, original,
7.7. A informação registrada: contagem de compressas, agulhas, pérfuro-cortantes e instrumentais, nome e posição da equipe que realizou a contagem, instrumentais e compressas deixadas no interior do paciente, qualquer atitude tomada na discrepância da contagem, se não houve contagem e porque não houve.
8. OBJETIVO 10: OS HOSPITAIS E OS SISTEMAS DE SAÚDE PÚBICA ESTABELECERÃO VIGILÂNCIA DE ROTINA SOBRE A CAPACIDADE, VOLUME E RESULTADOS CIRÚRGICOS
8.1. Lista de verificação de segurança
8.2. Protocolos padronizados para assistência
9. VIABILIDADE E IMPLICAÇÕES DA MENSURAÇÃO
9.1. Indicadores
9.1.1. Principais competências da informação em saúde
9.2. Fontes de dados
9.2.1. Baseadas na população
9.2.2. Dependentes do serviço de saúde
9.3. Infra-estrutura
9.3.1. Requisitos estruturais mínimos: pessoal, treinamento, equipamentos, entre outros.
9.4. Considerações econômicas
9.4.1. Custos diretos e indiretos de implementação
9.5. Incentivos positivos
9.5.1. Melhora nas cirurgias
9.6. Incentivos negativos
9.6.1. Aumento de cirurgias eletivas inadequadas
9.6.2. Mortalidade insuficientemente relatada
9.6.3. Alta precoce de pacientes enfermos
9.6.4. Falha ao intervir em pacientes criticamente enfermos
9.7. Variabilidade de casos e ajuste de risco
9.7.1. Redução de complicações e mortes consequentes à cirurgia
10. MEDIDAS ATUAIS EM CIRURGIA
10.1. 234 milhões de cirurgias
10.2. Negligência de dados
11. VIGILANCIA CIRÚGICA: ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS CIRÚRGICAS PARA AVALIAÇÃO EM NÍVEL DOS SISTEMAS
11.1. Estatísticas demográficas cirúrgicas básicas
11.1.1. Número de salas de operação
11.1.1.1. Avaliação da disponibilidade, acesso e distribuição dos serviços cirúrgicos e da cobertura
11.1.2. Número de cirurgias realizadas em salas de operação
11.1.2.1. Indicação sobre o acesso e uso da assistência à saúde
11.1.3. Número de cirurgiões e anestesiologistas habilitados
11.1.3.1. Disponibilidade e composição dos recursos humanos para a saúde
11.1.4. Número de mortes nas primeiras 24h após cirurgia
11.1.4.1. Indicador importante sobre o paciente, cirurgião, operação e características da anestesiologia
11.1.5. Número de mortes de pacientes internados após cirurgia
11.1.5.1. Condições do paciente, extensão e complexidade do procedimento e qualidade da assistência
11.2. Estatísticas demográficas cirúrgicas intermediárias
11.2.1. Números de salas de operação
11.2.2. Número de cirurgiões treinados
11.2.3. Número de outros fornecedores de cirurgia
11.2.4. Número de anestesiologistas habilitados
11.2.5. Número de enfermeiros perioperatórios
11.2.6. Número de procedimentos cirúrgicos realizados para os 10 procedimentos de emergência ou eletivos mais prevalentes
11.2.7. Proporção de mortes no dia da cirurgia para os 10 procedimentos mais prevalentes
11.2.8. Proporção de mortes de pacientes internados após cirurgia para os 10 procedimentos mais prevalentes no país
11.3. Estatísticas demográficas cirúrgicas avançadas
11.3.1. A comparação entre países é dificultada devido às diferenças entre as características da população
12. VIGILANCIA CIRÚRGICA: MENSURAÇÕES BÁSICAS DO PACIENTE NO HOSPITAL E NÍVEIS MÉDICOS
12.1. Taxas de mortalidade no dia da cirurgia e pós-operatória nos pacientes internados:
12.1.1. Fornecem informações aos serviços e médicos sobre ações cirúrgicas e como os pacientes estão, de maneira geral, visando melhora da assistência.
12.1.2. Variabilidade das taxas entre as instituições.
12.2. Infecções do sítio cirúrgico:
12.2.1. Complicações cirúrgicas; observadas em vários momentos como avaliação das consequências da assistência.
12.2.2. Importante dentro de um programa de controle de infecção hospitalar; usada para melhorar a taxa de infecção após a cirurgia.
13. CLASSIFICAÇÃO DE APGAR
13.1. É um sistema de 10 pontos. Baseia-se em três parâmetros transoperatórios:
13.1.1. Perda sanguínea transoperatória estimada
13.1.2. FC mais baixa
13.1.3. PA média mais baixa
13.1.4. Fornece uma descrição de como ocorreu a cirurgia através da avaliação da condição do paciente após a cirurgia.
13.1.4.1. Alterações da FC e PA representa o estado fisiológico do paciente e a competência da abordagem anestésica.
13.1.5. 0 - perda sanguínea maciça, hipotensão e FC alta.
13.1.6. 10 - Perda sanguínea mínima, PA normal e FC fisiologicamente baixa a normal.
13.1.7. Pacientes com pontuação <5, tiveram > chance de apresentar complicações em relação aos pacientes com pontuação mais alta (9 ou 10).
13.1.8. Medida útil dos resultados cirúrgicos
13.1.8.1. Visa que os pacientes tenham a pontuação mais alta possível.
14. RECOMENDAÇÕES
14.1. Altamente recomendadas
14.1.1. Nível nacional: número de salas imperatórias e o número de cirurgias realizadas e cada uma; número de cirurgiões e anestesiologistas capacitados; taxa de mortalidade pós e nas 24hrs após a cirurgia
14.1.2. Nível hospitalar e médico: taxa de mortalidade no dia da cirurgia e pós operatório; taxa de infecção do sítio cirúrgico; classificação cirúrgica de Apgar.
14.2. Recomendadas
14.2.1. Número de salas de operação por localidade; número de cirurgiões por especialidade, enfermagem e outros profissionais; número de procedimento cirúrgico em casa sala para os 10 procedimentos de emergência ou eletivos do país, sua proporção de morte pós operatório e dos pacientes internados.
14.3. Sugeridas
14.3.1. Realizar acompanhamentos individual dos casos que tiveram complicações de acordo com sua especificidade.