
1. Histórico:
1.1. Hans Gross: Considerado o pai da Criminalística.
1.1.1. Autor do livro "Manual do Juiz de Instrução.
1.1.1.1. 1898
1.2. Paolo Zachias: Considerado o pai da Medicina Legal.
1.2.1. Publicou a obra "Questões Médicas".
1.2.1.1. 1651
1.3. Juan Vucetich: Apresentou o sistema de identificação, denominado Icnofalangometria.
1.3.1. 1891
1.4. Alfonso Bertillón: Criou o Serviço de Identificação Judicial, em que ensaiava o método antropométrico.
1.4.1. 1882
1.5. Lombroso: Propôs o Sistema Antropométrico como processo de identificação.
1.5.1. 1864
2. Conceitos:
2.1. Eraldo Rabello:
2.1.1. Técnico-científico
2.1.1.1. Disciplina autônoma, integrada pelos diferentes ramos do conhecimento TÉCNICO-CIENTÍFICO, auxiliar e informativa das atividades policiais e judiciárias de investigação criminal, tendo por objeto o estudo dos vestígios extrínsecos à pessoa física, no que tiver de útil à elucidação e à prova das infrações penais e, ainda, à identificação dos autores respectivos.
2.2. Hans Gross:
2.2.1. Fenomenologia do crime
2.2.1.1. Estudo global do crime (fenomenologia do crime), isto é, uma ciência ampla, que devia estudar toda a FENOMENOLOGIA DO CRIME, e o homem como binônio corpo/mente.
2.3. José Del Picchia:
2.3.1. Disciplina
2.3.1.1. Disciplina que tem por objetivo o reconhecimento e interpretação dos indícios materiais extrínsecos relativos ao crime ou à identidade do criminoso.
2.4. Gilberto Porto:
2.4.1. Disciplina elevada à um sistema
2.4.1.1. A criminalística se constitui em DISCIPLINA TRANSFORMADA E ELEVADA PARA UM SISTEMA, aplicando dados fornecidos por diversas ciências, artes e outras disciplinas, utilizando métodos inerentes a essas ciências.
3. Postulados:
3.1. São 3:
3.1.1. 1) O conteúdo do laudo pericial é INVARIANTE com relação ao perito que o produziu.
3.1.2. 2) As conclusões de uma perícia criminalística são INDEPENDENTES dos meios utilizados para alcançá-los.
3.1.3. 3) A perícia criminalística é INDEPENDENTE do tempo.
4. Definição:
4.1. Uma disciplina voltada para a interpretação de vestígios extrínsecos de um local de crime.
4.2. Ciência independente em sua ação, como as demais que a constituem.
5. Princípios:
5.1. 1) Princípio da Observação: "Todo contato deixa uma marca".
5.1.1. Também chamado de Princípio de Troca de Locard
5.2. 2) Princípio da Análise: A análise pericial deverá sempre seguir método científico.
5.3. 3) Princípio da Interpretação: Dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca serão idênticos.
5.4. 4) Princípio da Descrição: O resultado de um exame pericial é constante em relação ao tempo e deverá ser exposto em linguagem ética.
5.5. 5) Princípio da Documentação: Toda amostra deve ser documentada desde o local de crime até sua análise e descrição final.
5.5.1. Princípio que baseia a cadeia de custódia.
5.5.2. Histórico completo do vestígio.