Experimento de Aprisionamento de Stanford

Psicologia.

Kom i gang. Det er Gratis
eller tilmeld med din email adresse
Experimento de Aprisionamento de Stanford af Mind Map: Experimento de Aprisionamento de Stanford

1. Fim do Experimento

1.1. Experimento chega ao fim após 6 dias por 2 motivos:

1.1.1. Aumento dos maus tratos por parte dos guardas contra os detentos durante a noite, ao acharem que não eram observados;

1.1.2. Christina Maslach, psicóloga chamada para entrevistar os guardas e reclusos, após presenciar uma forte cena na qual os nossos prisioneiros estavam marchando com sacos sobre as suas cabeças, pernas encadeadas em conjunto e com as mãos nos ombros uns dos outros, ela disse, "É terrível o que está a fazer a estes rapazes!" condenando o ponto em que chegou o projeto. O estudo foi finalizado no dia 20 de agosto de 1971.

1.2. A APA (Associação Americana de Psicologia) considera o estudo realizado por Philip Zimbardo como “vergonhoso” (referência a falta de ética apresentada), e que esta experiência serviu pelo menos para introduzir na psicologia novas diretrizes éticas na investigação científica.

1.3. "Quando olho para trás, penso: “Por que não parei a crueldade antes?”. Ficar de lado era totalmente contrário à minha educação e minha natureza. Quando eu fiquei de lado, como um cientista experimental que se recusava a interferir, eu fiquei, em certo sentido, tão sujeito ao poder da situação quanto os prisioneiros e guardas." Zimbardo para a The New York Times.

2. Nikolas Rose

2.1. A psicologia começou a se formar em todos aqueles locais práticos que tomaram forma durante o século XIX, no qual problemas de conduta coletiva e individual humanas eram de responsabilidade das autoridades que procuravam controlá-las – nas fábricas, na prisão, no exército, na sala de aula, no tribunal...

2.2. A autoridade procura exercer seu poder sobre aquele que é inferior ao seu cargo. Qualquer desvio de conduta ou afastamento das regras sociais morais se torna motivo para o uso da força e poder para controlar as massas.