Bens Relacionados à Alimentação no Livro de Registros dos Saberes

Kom i gang. Det er Gratis
eller tilmeld med din email adresse
Bens Relacionados à Alimentação no Livro de Registros dos Saberes af Mind Map: Bens Relacionados à Alimentação no Livro de Registros dos Saberes

1. Ofício das Paneleiras de Goiabeiras

1.1. Primeiro bem cultural registrado, pelo Ipham, como patrimônio imaterial

1.2. Vitória, Espírito Santo

1.3. Atividade eminentemente feminina

1.4. Ofício familiar, doméstico

1.5. Elemento essencial do "prato típico capixaba"

1.6. As panelas são modeladas manualmente, secas ao sol, polidas, queimadas a céu aberto e ipermeabilizadas com tinta de tanino, quando ainda quentes

1.7. Reconhecida por estudos arqueológicos como legado cultural Tupi-guarani e Una2

2. Ofício das Baianas de Acarajé

2.1. Bem cultural de natureza imaterial

2.2. Incrito no Livro dos Saberes em 2005

2.3. Prática tradicional de produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas de Baiana

2.4. Feitas com azeite de dendê e ligadas ao culto de orixás

2.5. Salvador, Bahia

2.6. Acarajé, bolinho de feijão fradinho moído em um pilão de pedra, temperado e frito no azeite de dendê fervente

2.6.1. A receita tem origens no Golfo do Benim, na África Ocidental,

2.6.2. Foi trazida para o Brasil com a Vinda dos escravos

2.7. Atividade predominante feminina

2.8. Encontra-se nos espaços públicos de Salvador

2.9. Os Aspectos referentes ao ofício das Baianas de Acarajé e sua virtualização compreendem: o modo de fazer as comidas de baiana, com as distinções referentes à oferta religiosa ou à venda informal em logradouros soteropolitanos

3. Modo Artesanal de fazer Queijo Minas

3.1. Inscrito no Livro dos Saberes em Junho de 2008

3.2. Típico nas regiões do Serro, na Serra da Canastra e do Salitre, em Minas Gerais

3.3. Bem Imaterial

3.4. Baseia-se na produção artesanal do queijo de leite cru

3.5. Em cada uma das regiões, os detentores do conhecimento forjaram um modo de fazer próprio

3.5.1. Forma de manipulação do leite, dos qualhos e das massas, Na prensagem, no tempo de maturação, conferindo a cada queijo aparência e sabor específicos

3.6. Mantém aspectos comuns como o uso de leite cru, e a adição de pingo

3.6.1. Pingo: fermento láctico natural, recolhido a partir Do soro que drena do próprio queijo e que lhe transfere as características específicas, condicionadas pelo solo, clima e vegetação da região

3.7. Tradição portuguesa da Serra da Estrela, região central de Portugal

3.8. Ao longo do tempo transformou-se dinamicamente para se aderir à realidade local, Fundamentando estruturas, instrumentos, técnicas e fazeres que lhes são próprios

4. Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro

4.1. É entendido como um Conjunto estruturado, formado por elementos independentes

4.2. Plantas cultivadas, espaços, redes sociais, cultura material, sistemas alimentares, saberes, normas e direitos

4.3. Inscrito no Livro dos Saberes em 2010

4.4. As especificidades do Sistema são as riquezas dos saberes, diversidade de plantas, redes de circulação, a autonimia das famílias e a sustentabilidade do modo de produzir que garante a conservação florestal

4.5. Cultivo da Mandioca Brava

4.6. 22 povos indígenas

4.6.1. Localizados ao longo do Rio Negro em uma área que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas, até a fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela

4.7. O sistema acontece em um contexto multiétnico e multilinguístico em que os povos indígenas compartilham formas de transmissão e circulação de saberes, práticas, serviços ambientais e produtos

5. Modos de Fazer Cuias do Baixo Amazonas

5.1. Registrado no Livro dos Saberes em 2015

5.2. Acontece no Pará

5.3. Baseia-se na prática artesanal de fazer cuias

5.4. Foi desenvolvido entre as comunidades indígenas da região há mais de dois séculos

5.5. Praticado por mulheres de comunidades ribeirinhas

5.6. Relaciona-se com o aproceitamento de recursos naturais da região

5.7. As cuias pintadas foram introduzidas no repertório das artesãs no século XX

5.8. Encontra-se em constante processo de reelaboração

5.9. Utilizam as cuias desde para pegar água até como decoração

6. Produção Tradicional e Praticas Socioculturais Associadas à Cajuína no Piauí

6.1. Registrado em Maio de 2014

6.2. É um bem imaterial devido os rituais de hospitalidade das famílias no Piauí

6.3. O consumo da Cajuína é um ato de degustação

6.3.1. Geralmente acompanhado de comentários e comparações sobre as qualidades daquela garrafada bebida

6.4. As garrafas de cajuína,atualmente vendidas, eram dadas de presente ou servidas às visitas e oferecidas em aniversários e outras comemorações

6.5. Bebida genuinamente piauiense

6.6. Apresenta características diferentes entre os produtores

7. Tradições Doceiras da Região de Pelotas e Antiga Pelotas (RS)

7.1. Registrado em Maio de 2018

7.2. Tombamento e registro-- que abrangem os aspectos arquitetônicos e artísticos associados ao modo de fazer os doces nessa região

7.3. Pelotas encontra-se no epicentro de uma região doceira que contém uma multiplicidade de identidades sob a forma de duas tradições: A de doces finos e a de doces coloniais

7.4. A região doceira abrange o município de Pelotas e outros 4 (Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro redondo e Turuçu) que também formavam a antiga Pelotas

7.5. Ofício é a continuidade das trajetórias de suas famílias, principalmente no meio rural, aonde se é mais ligado ao doce colonial

7.6. Se justifica por ter valor identitário e a relação demonstrada entre o saber doceiro e o território referido

8. Sistema Agrícola Tradicional das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira

8.1. Registrado em setembro de 2018

8.2. É um conjunto De saberes e técnicas acumuladas na pesquisa e observação das dinâmicas ecológicas e resultados de manejo, oriundas do repertório de conhecimentos agrícolas, ambientais, sociais, religiosos e lúdicos das comunidades quilombolas

8.3. Cultivam desde o período colonial às margens do rio ribeira do iguapé, produzindo mandioca, milho, feijão, arroz e diversas outras espécies

8.4. A agricultura tornou-se eixo estruturante do seu modo de vida e possibilitou sua permanência e perpetuação dos vales e montanhas da região

8.5. Transmitido através das gerações por vias da oralidade de observação em vivências práticas

8.6. Exploram o cultivo e a colheita

8.6.1. Desde o modo de transporte e estocagem de grãos até como transformá-los em receitas e confecção de instrumentos musicais