1. atenção à saúde e a prevenção de doenças, por meio da realização de exames e consultas de rotina na UBS, contando com a presença de profissionais generalistas na equipe
2. 1) Definir choque e citar seus tipos:
2.1. Choque é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos. A hipóxia celular causa a morte das células e a consequente morte dos tecidos. Quando há morte dos tecidos, há a morte dos órgãos.
2.1.1. TIPOS DE CHOQUE: choque hipovolêmico (hemorrágico e não hemorrágico); choque cardiogênico; choque distributivo (pode ser causado por subtipos de choque como: séptico, anafilático e neurogênico; choque obstrutivo
3. 2) Definir sirs, entendendo sua fisiopatologia e seus critérios pra diagnóstico.
3.1. Síndrome da resposta inflamatória sistêmica ou síndrome da resposta inflamatória sistémica é o termo que se utiliza atualmente para descrever uma reação inflamatória sistêmica, ou seja, que afeta o organismo como um todo, e se desenvolve perante diferentes tipos de agentes agressores.
3.1.1. Fisiopatologia básica: Processos infecciosos, traumáticos ou outros agentes agressores promovem, sob determinadas circunstâncias, uma activação maciça dos sistemas de defesa do organismo, principalmente aqueles relacionados ao sistema imune inato, levando à produção de grandes quantidades de mediadores inflamatórios, especialmente citocinas como o fator de necrose tumoral (TNF) e as interleucinas IL-1, IL-6 e IL-8.
4. 3) Compreender os sinais e sintomas envolvidos na SIRS, a diferenciando da sepse, e relacionar com as alterações circulatórias.
4.1. SIRS e sepse ocorrem por estímulo excessivo de mediadores pró-inflamatórios ou da reação à resposta sistêmica inflamatória a uma variedade de estímulos infecciosos e não-infecciosos, como pancreatite, com liberação de enzimas proteolíticas, ativação do sistema cinina-calicreína, ativação da cascata fibrinolítica, entre outras.
4.1.1. Outros sinais e sintomas: No corpo: baixa temperatura corporal, calafrios, fadiga, febre, pressão baixa, rubor, tontura ou tremor No sistema respiratório: desconforto respiratório, falta de ar ou respiração rápida Na cognição: confusão mental ou nível alterado de consciência Também é comum: delírio, descoloração da pele, disfunção orgânica, produção insuficiente de urina, ritmo cardíaco acelerado ou sonolência
5. Nível secundário: tratamento especializado
5.1. formado pelos hospitais e ambulatórios responsáveis por oferecer tratamento especializado à população, garantindo o acesso às clínicas de especialidades médicas, alem de garantir o atendimento de urgências e emergências. Dessa forma, realiza procedimentos de média complexidade.
6. 4) citar os exames solicitados a um paciente em quadro de choque:
6.1. Exames laboratoriais: hemograma, eletrólitos, ureia, creatinina, função hepática, amilase, lípase, coagulação, enzimas cardíacas, gasometria arterial, PCR, toxicológico, D-dímero e lactato arterial
6.2. ECG (eletrocardiograma)
6.3. Radiografia do tórax
7. 5) Discutir vias de administração de farmacos:
7.1. As vias sistêmicas, que tem por objetivo atingir a circulação sanguínea e atuar em um local diferente de onde o medicamento foi administrado, pode ser dividida em: enteral e parenteral. A primeira compreende as vias oral, retal e sublingual. Já a segunda compreende principalmente a via endovenosa.
7.1.1. Via endovenosa - é a administração de uma droga diretamente na veia, geralmente nas veias superficiais dos membros superiores.
7.1.1.1. VANTAGENS: única via com 100% de biodisponibilidade, pois atinge diretamente na corrente sanguínea. Não há latência, ou seja, tem efeito praticamente imediato. DESVANTAGENS: limitação de tipos de fármacos, ou seja, os fármacos devem ser não oleosos e não devem conter cristais, por exemplo. E também impossibilidade de reversão após ser injetado.
8. 6) diferenciar a função dos níveis de atenção:
8.1. Nível primário: prevenção
8.2. Nível terciário: cirurgia e reabilitação
8.2.1. serviços de alta complexidade, representados pelos grandes hospitais e pelas clínicas de alta complexidade. dessa forma realiza procedimentos mais invasivos e de alta complexidade, que os outros níveis não tem estrutura para realizar.