TORCHs
af Lucas Lobato
1. Toxoplasma gondii
1.1. alterações neurológicas
1.2. coriorretinite
1.3. modificação do volume craniano
1.4. calcificações intracerebrais
1.5. convulsões
1.6. Placentite
2. Herpes simplex vírus
2.1. mais grave quando a mãe adquire a primeira infecção genital pouco tempo antes do parto
2.1.1. A mãe não dispõe de anticorpos IgG que passem a placenta e protejam o feto
2.2. microcefalia
2.3. hidranencefalia
2.4. microftalmia
3. Sorologia e Diagnóstico
3.1. presença de anticorpos IgG elevados, que aumentam ou permanecem positivos por até 18 meses
3.2. inoculação de líquido amniótico
3.3. estudo do sangue fetal
3.4. pesquisa de sinais indiretos de doença fetal (eosinofilia, trombocitopénia, LDH, gama GT
3.4.1. ecografia fetal detalhada para pesquisa de hidrocefalia, calcificações intracranianas, hepatomegália, ascite e sinais de placentite
4. Sorologia
4.1. isolamento do vírus por cultura continua a ser o método de diagnóstico definitivo
4.2. detecção do DNA viral por PCR no LCR ou no sangue
5. Condutas
5.1. Todo o RN com suspeita de infecção por vírus Herpes simplex deve ser internado
5.2. Administrar Aciclovir 60mg/kg EV por 14 dias precocemente
6. A infecção materna: Toxoplasma
6.1. Quando precoce na gestação leva a morte do feto in utero e a aborto espontâneo
6.2. Se mais tardia, mas no início da gravidez, leva a infecção fetal grave embora mais rara
6.3. Se tardia na gravidez, o feto tem grandes probabilidades de ser infectado, mas nasce assintomático na grande maioria dos casos
7. Tratamento
7.1. Baseia-se em Pirimetamina + sulfadiazina
7.2. Depende do protocolo que será utilizado. Não coloquei aqui pois é grande.
7.3. http://www.spp.pt/UserFiles/File/Infecciologia_Perinatal_2007/Infecciologia_Perinatal.pdf
7.4. Ver Pág 46
8. Diagnóstico Pré-Natal
8.1. Detecção de anomalias na ecografia fetal
8.2. Soroconversão materna
8.3. Quadro de pseudomononucleose infecciosa na grávida. Alta suspeita
9. Sifilis
9.1. Avaliar a mãe e considerar se = Penicilina Benzatina 2,4 mi UI 1X semana por 3 semanas + Parceiro tratado
9.2. Se criança assintomática de mãe portadora e tratada = Acompanhar caso
9.3. Criança assintomática de mãe portadora não tratada = Realizar exames de pesquisa
9.4. Criança sintomática = Tratar
10. Citomegalorivus
10.1. Microcefalia
10.2. Calcificações Periventriculares
10.3. Pneumonite
11. Rubeolla vírus
11.1. muitas vezes, a grávida nem sabe que esteve doente
11.2. cardiopatia congenita --> Persiste o canal arterial ou Estenose valvar.
11.3. lesões oculares --> Catarata congenita
11.4. auditivas --> Surdez neurossensorial
11.5. neurológicas --> Meningoencefalite ou Atraso mental
11.6. Atraso de crescimento intra uterino
11.7. lesões ósseas
11.8. hepatoesplenomegalia
12. Sorologia
12.1. Cuidado com Falsos-Positivos
12.2. Valores crescentes de IgG são diagnósticos
12.3. Isolar a partir de cultura de secreções nasais, orofaringe, urina e LCR
13. Sorologia
13.1. IgM + IgG - : possível infecção primária
13.2. IgM + IgG + : possível infecção primária.
13.3. IgG de título crescente – eventual infecção primária, infecção recorrente ou variação laboratorial
14. Condutas
14.1. Obs.: Se a mãe tinha IgG positivo antes do início da gravidez, provavelmente não se trata de uma rubéola congênita
14.2. Um RN com rubéola congênita é altamente contagioso e deve ser isolado
14.3. A vacinação está contra-indicada na gravidez
15. Obs.:
15.1. Os anticorpos adquiridos naturalmente não são anticorpos neutralizantes e esse é o motivo pelo qual é possível ocorrem reinfecções
15.2. O problema desta vacina é que tem de induzir imunidade protetora sem induzir uma infecção latente
15.3. Tratamento: Ganciclovir 6mg/Kg/dose de 12/12h com início nos primeiros 30 dias de vida e até 42 dias
16. Hepatite B
16.1. Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B vacina + imunoglobulina humana anti-hepatite B
17. HIV
17.1. Gestante em uso de ARV pré natal = ARV no RN
17.2. Gestante sem uso de ARV pré-natal = AZT + NVP