Antropologia juridica

Antropologia jurídica

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Antropologia juridica af Mind Map: Antropologia juridica

1. CONCEITO E OBJETO

1.1. No aspecto natural, a antropologia se preocupa com a evolução.

1.2. No aspecto humano foca-se na crença, arte, cultura.

1.3. No aspecto social se preocupa com a sociedade, o agir em comunidade.

1.4. As preocupações do Antropólogo do Direito

1.4.1. O antropólogo interessa-se sobre os padrões da norma, sobre as lacunas provocadas pela norma, trata-se de uma preocupação com a sociedade, e a forma como ela se comporta em comunidade e como a norma afeta tal comportamento.

1.4.1.1. Segundo Hobbes o Estado é elementar para manter a ordem social.

1.4.1.2. Eugen Ehrlich no entanto, defende que há sociedades que não necessitam do poder coercitivo, onde possuem leis e normas que funcionam do mesmo modo.

1.4.1.2.1. Ehrlich cita os esquimós que vivem em algumas regiões como Alaska, Canadá e Groenlândia.

1.4.2. Há também uma preocupação com os aspectos culturais de cada civilização em que o antropólogo vai estudar.

1.4.2.1. Religião

1.4.2.2. Língua

1.4.2.3. Comportamento cultural

1.5. Etnografia

1.5.1. Analizar povos e culturas humanas

1.5.2. Objeto da etnografia é

1.5.2.1. Descrever grupos de seres humanos

1.5.2.2. Classificar e descrever povos e culturas

1.5.2.3. Observar

1.5.2.3.1. Sociedades urbanas

1.5.2.3.2. Sociedades sem Estado

1.5.2.3.3. Aspecto cultural de cada uma dessas sociedades

1.6. Etnologia

1.6.1. Investiga problemas teóricos oriundos do resultado de pesquisa do etnográfo

1.6.1.1. A partir dos documentos fornecidos pelo etnógrafo, a etnologia preocupa-se em concluir sua pesquisa

1.6.1.1.1. Trabalhando com a comparação entre culturas de povos e países vizinhos.

1.7. Objeto e estudo da Antropologia Jurídica

1.7.1. Pluralismo Jurídico

1.7.1.1. A possibilidade de encontrar através da pesquisa, formas jurídicas diferentes das formas com a qual o antropólogo está acostumado

1.7.1.1.1. Algum sistema jurídico exclusivo que esteja presente fora do Estado

1.8. Direito dos povos indígenas

1.8.1. Como o Antropólogo irá trabalhar

1.8.1.1. Perícia do local estudado

1.8.1.2. Pesquisa de campo do antropólogo no papel de etnógrafo

1.8.1.2.1. Descrição e análise que vai ser considerado o modo de vida indígena

1.9. Antropologia Urbana

1.9.1. Um questionamento acerca das mudanças urbanas como

1.9.1.1. Exôdo rural

1.9.1.2. Consumo predatório de bens

1.9.1.3. Desmatamento

1.9.1.4. Transporte público

1.9.1.5. Transporte alternativo

1.9.1.6. Acidentes nas rodovias

1.9.1.7. Impacto das mudanças sociais na população.

2. ETAPAS DO HUMANISMO

2.1. Primeira etapa do humanismo, Renascença

2.1.1. A invenção da imprensa possibilita uma rápida reprodução das obras clássicas

2.1.1.1. Portanto o olhar europeu volta-se para a antiguidade da Grécia e de Roma

2.1.1.1.1. Com esse descobrimento percebeu-se que não era só possível a comparação de civilizações ao mesmo tempo, mas também civilizações antigas e anteriores a nossa e isso fez com que fosse redescoberta a:

2.1.2. Período em que Deus deixa de estar no centro e a inteligência humana começa a surgir começa a descobrir novos aspectos científicos

2.1.2.1. Racionalismo

2.1.2.1.1. O empirismo que conecta a realidade concreta torna-se mais importante que a fé medieval

2.1.2.1.2. O conhecimento científico é produzido através da razão humana

2.1.3. ÍCONES DO RENASCIMENTO

2.1.3.1. Nicolau Copérnico

2.1.3.2. Galileu Galilei

2.1.3.3. Francis Bacon

2.1.3.4. René Descartes

2.1.3.5. Leonardo Da Vince

2.1.3.6. Isaac Newton

2.2. Segunda etapa do humanismo (Sec. XVIII a XIX)

2.2.1. Exploração geográficas e conquistas territoriais definem o período

2.2.1.1. índia, China e as Americas foram bastante exploradas neste período

2.2.1.2. o humanismo oitocentista tinha interesses industriais e comerciais com um cunho essencialmente etnocêntrico.

2.2.1.2.1. Visão do mundo característica de quem considera um grupo étnico superior aos demais.

2.3. Terceira etapa, humanismo atual

2.3.1. O humanismo atual dá ênfase às sociedades primitivas e sociedades do oriente

2.3.1.1. Um humanismo que pretende beneficiar todos os indivíduos independente de classe, etnia, etc.

2.3.2. HUMANISMO UNIVERSAL

2.3.2.1. Alteridade

2.3.2.1.1. A ideia de que as civilização não são superiores ou inferiores, são diferentes

2.3.2.2. Negação do etnocentrismo

2.3.3. A antropologia se unindo ao Direito para construir uma sociedade diversificada

2.3.3.1. PLURALISMO JURÍDICO

2.3.3.1.1. Deve ser democratizado e descentralizado, a participação normativa se dá em diferentes aspectos;

2.3.3.1.2. Origem colonial

2.3.3.1.3. Origem não colonial

2.3.3.1.4. Não é possível utilizar ferramentas de colonizadores onde não há colonização porque não tem como característica a dominação. Há uma característica basilar do humanismo atual que choca com essa questão.

3. ELEMENTOS HISTÓRICOS DA ANTROPOLOGIA

3.1. Contextualização histórica

3.1.1. Séc. XV descoberta da América, novo continente que expandiu o ambiente geográfico

3.1.2. Cultura ocidental da américa

3.1.2.1. Caracteríticas

3.1.2.1.1. Período com problemas de descontinuidade

3.1.2.1.2. Diferenças culturais projetadas sobre a consciência ocidental

3.1.2.1.3. A diversidade que os europeus identificaram tornou-se algo dramático

3.2. Relações jesuítas, coletâneas de relatórios enviados pela organização jesuítas que descreveram em mais de 73 volumes discrições sobre os povos, seus hábitos e costumes. E começou a se consolidar uma perspectiva presente na época que é a técnica do estranhamento.

3.2.1. Humanidade plural contempla distintas perspectivas culturais, de se ver o mundo, portando a gênese da reflexão antropológica é o contato de povo e terras descobertos, o que provocou duas ideologias dentro da ténica do estranhamento.

3.3. Técnica do estranhamento

3.3.1. Fascíneo pelo estranho

3.3.1.1. FIGURAS DESTAQUE

3.3.1.1.1. Jean-Jacques Rousseau

3.3.1.1.2. José de Alencar

3.3.1.1.3. Padre Antônio Vieira

3.3.1.1.4. Bartolomeu de Las Casas

3.3.1.1.5. Américo Vespúcio

3.3.1.1.6. Cristóvão Colombo

3.3.2. Recusa pelo estranho

3.3.2.1. Friedrich Hegel

3.3.2.1.1. Para Hegel uma civilização que possui uma filosofia aliada à cultura é superior

3.3.2.1.2. Pensamento lógico, racional; Característico de povos civilizados.

3.3.2.1.3. Pensamento pré-lógico e pré-racional para aquelas civilizações menos desenvolvidas.

3.3.2.2. Portando essa ideologia acabou fomentando elementos para o colonialismo, fazendo com que os colonizadores se vissem superiores a outros tipos de civilizações.

3.3.2.2.1. O próprio direito brasileiro no período colonial era essencialmente um direito de garantir e perpetuar os interesses dos colonizadores, protegendo a economia e a propriedade fundiária cuja produção defendia de uma mão de obra, tudo isso alicerçado na perspectiva da recusa do estranho.

3.3.2.3. Serpúvera

3.3.2.3.1. Para ele, os europeus por superarem as outras civilizações, os selvagens deveriam se curvar aos europeus.