METABOLISMO DO COLESTEROL

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1. Encontra-se no grupo dos esteróis, lipídios estruturais;

2. Principal esterol presente nos tecidos animais;

3. Síntese endógena:

3.1. Ocorre no citosol e no retículo endoplasmático (R.E) das células nucleadas, a partir da acetil-CoA;

3.2. O processo acontece a nível de fígado e intestino.

4. O colesterol é um esterol presente nos tecidos animais e que pode ser de origem endógena, cuja síntese ocorre principalmente no fígado, ou exógena quando ingeridos alimentos de origem animal.

4.1. É transportado no sangue por meio de lipoproteínas, a lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL), a lipoproteína de baixa densidade (LDL) e a lipoproteína de alta densidade (HDL).

4.2. Diferentemente das demais, a HDL é responsável pelo transporte reverso, que leva principalmente o colesterol dos tecidos para o fígado, ajudando, assim, a proteger o indivíduo contra o desenvolvimento da aterosclerose.

4.3. O colesterol absorvido é transportado inicialmente nos quilomicrons - sendo este a principal forma de transporte dos triglicerídeos da dieta (exógeno) até os tecidos. Após a ação da lípase lipoprotéica nos tecidos periféricos, ele circula como um remanescente rico em colesterol antes da sua remoção pelo fígado.

5. O colesterol é um composto gorduroso utilizado para a produção das membranas celulares e de alguns hormônios. Existem diferentes tipos: HDL, LDL e VLDL.

5.1. Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ou colesterol ruim: pode prender-se nas paredes das artérias formando placas de gordura. Com o passar do tempo, é possível que elas dificultem ou impeçam a passagem do sangue provocando angina (dor no peito) ou até mesmo um infarto (ataque cardíaco).

5.2. Lipoproteínas de alta densidade (HDL) ou colesterol bom: ajuda a remover o excesso de colesterol do sangue. Quanto mais elevados os níveis de HDL, menores são os riscos de desenvolver uma doença cardíaca.

5.3. Lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL): este é um tipo de colesterol que transporta mais triglicérides, outro tipo de gordura presente no sangue, do que colesterol. Os níveis mais altos de VLDL podem causar acúmulo de gordura nas artérias, o que também aumenta os riscos de doenças cardíacas.

6. O colesterol é uma substância essencial para o nosso organismo, pois é utilizado por nossas células para a produção das membranas celulares e dos hormônios esteroides (estrógeno e testosterona), sendo, por esse motivo, produzido em nosso próprio organismo, principalmente no fígado.

6.1. O excesso de Acetil-CoA faz com que um Acetil-Coa se ligue a outro formando a Acetoacetil-CoA, processo que ocorre através da enzima tiolase.

6.2. A Acetoacetil-CoA por sua vez se liga a outro Acetil-CoA formando a HMG-CoA processo que ocorre através da enzima HMG-CoA sintase.

6.2.1. O HMG-CoA é depois reduzido a mevalonato pela HMG-CoA redutase;

6.3. O mevalonato se transforma em unidades isoprenoides ativadas através da entrada de três grupos fosfato provenientes do ATP; A ligação de 6 isoprenoides forma o esqualeno que é um composto de 30 carbonos;

6.4. Ocorre a ciclização do esqualeno através da ciclase para formar os quatro anéis do núcleo esteroide do colesterol, gerando o lanosterol que virará o colesterol

6.5. Os lipídeos são transportados na corrente sanguínea através de proteínas, formando complexos denominados de lipoproteínas.

7. Proveniente da Dieta:

7.1. A sua absorção é feita pela mucosa intestinal, em conjunto com os demais lipídeos, esse processo é feito pelos ácidos biliares. Como apenas o colesterol não esterificado tem a sua capacidade de incorporar as micelas formadas pela ação de sais biliares.

7.2. Absorção feita na mucosa intestinal, exigindo a sua emulsificação e agregação em micelas;

7.3. As digestões enzimáticas pela lipase pancreática, as micelas formadas por colesterol na sua forma livre e os demais lipídeos são absorvidos pelos enterócitos.

7.4. Após todo o processo da ação dos sais biliares e ésteres de colesterol no lumén intestinal e a digestão enzimática pancreática, são absorvidas e os produtos são agrupados nos quilomícrons, para serem utilizadas pelo organismo.